F1 2015: Vem aí o Safety Car virtual

 

A F1 vai adoptar o Virtual Safety Car (VSC) em 2015. A ideia já foi testada em algumas corridas no final da última temporada depois do acidente de Jules Bianchi, e a sua adopção tem muito a ver com o que se passou no GP do Japão.

A opção pelo VSC será decidida pela direcção de prova em casos em que se justifiquem duas bandeiras amarelas agitadas numa secção da pista e quando os concorrentes ou os comissários possam estar em condições de perigo, mas sem ser justificável a entrada do safety car real.

Todas as equipas serão avisadas sobre a criação de uma zona de VSC e nessas alturas os pilotos ficam proibidos de entrar nas boxes a não ser para efectuar uma troca de pneus. As reparações estão proibidas.

Será proibido conduzir de forma “extremamente lenta ou com mudanças súbitas de direcção”. Este tipo de comportamento será penalizado pela direcção de prova.

Quando as condições regressarem à normalidade, as equipas serão alertadas com uma margem de 10 a 15 segundos e os painéis com a sigla VSC passam a mostrar uma luz verde, que se manterá acesa durante 30 segundos.

Em termos teóricos parece uma medida acertada. Por um lado, pode ajudar a evitar situações como as que estiveram na origem do acidente de Jules Bianchi, por outro será menos danosa ao nível desportivo para quem está na frente ou a recuperar terreno. Parece positivo prescindir do verdadeiro safety car, que muitas vezes foi utilizado de forma desproporcionada e já teve influência na classificação, mas só a prática do VSC poderá comprovar esta teoria. Veremos o que acontece…

F1 2015: E se Audi comprasse a Toro Rosso?…

Há muitos rumores que apontam para contactos entre a Audi e a Toro Rosso e nestas coisas nunca há fumo sem fogo…

A motivação é óbvia: a marca de Ingolstadt poderia utilizar a equipa para colocar a Lamborghini nos Grandes Prémios, tirando partido das boas relações entre o Grupo VW e a Red Bull que é seu patrocinador no DTM (Audi) e no WRC (VW).  Seria uma forma de avançar para um novo desafio numa altura em que já ganhou tudo o que há para ganhar no Mundial de Resistência e em Le Mans, não fazendo grande sentido ter como adversário directo a Porsche, que também faz parte do Grupo VW.

Os indícios são suspeitos, porque ao mesmo tempo que a Mercedes marca pontos na F1, a Audi contratou Stefano Domenicali (ex-responsável da Scuderia Ferrari) e Jorg Zander (ex-designer da BAR, Williams, Sauber, Honda e Brawn), o que, podendo ser visto como uma aposta na sua actividade desportiva no DTM e no Mundial de Resistência, também abre a porta a todas as especulações.

As vantagens são claras: a Toro Rosso é uma equipa estruturada e experiente, para além de ter assento na FOCA (associação de construtores de F1), o que vale influência e dinheiro no mundo restrito da F1, onde a Lamborghini só esteve de passagem nos anos 90 do século passado quando não teve grande sucesso como fornecedora de motores.

Mas as dúvidas são muitas. A VW nunca se quis aproximar da F1. Será que os alemães podem mudar de opinião?… Se assim for, a marca que nasceu em Sant´Agata Bolognese para rivalizar com os seus vizinhos da Ferrari na construção de grandes desportivos poderia finalmente lutar com a Ferrari no Mundial de F1. Seria excelente para o campeonato…

F1 2015: Mercedes ameaça Hamilton com Alonso

Fernando Alonso está no topo da lista das preferências de Toto Wolf, o responsável desportivo da Mercedes na F1, numa altura em que ainda não há nenhum contrato firmado com Lewis Halmiton para lá do final deste ano.

“Não há pressa porque temos tempo para discutir o assunto ao longo do ano”, afirmou Toto Wolf ao jornal italiano Gazetta dello Sport. Mas, apesar de considerar que a equipa está interessada em manter a sua dupla de pilotos (Hamilton e Rosberg), não deixou de indicar o nome do espanhol e o do finlandês Valtteri Bottas como alternativas interessantes.

Fernando Alonso assinou um contrato de longa duração com a McLaren após ter saído da Ferrari, mas diz-se que há uma cláusula que permite a sua saída caso o novo motor que a Honda desenvolveu para a equipa de Woking não seja competitivo, o que deixa uma porta aberta.

Seja como for, há quem considere que as palavras de Toto Wolf são uma forma de pressionar Lewis Hamilton e de lhe mostrar que não há pilotos imprescindíveis. Para vincar bem esta ideia, até afirmou que Alonso “se tiver um carro para chegar ao sexto lugar, é capaz de garantir o terceiro”…

F1 2015: Vettel e Raikkonen podem estar em dificuldades

Os testes agendados para Jerez de la Frontera nos primeiros dias de Fevereiro vão permitir conhecer as primeira formulações dos monolugares que vão disputar a temporada de 2015, mas as indiscrições começam a surgir…

No meio do diz-que-disse, fala-se que a Ferrari decidiu manter a geometria pull-road na suspensão dianteira, apesar desta ter sido uma explicação para as dificuldades sentidas por Kimi Raikkonen ao longo de 2014. O finlandês queixou-se, desde início, da falta de precisão do eixo dianteiro, uma característica da suspensão com o tirante inferior, e o estilo de condução de Raikkonen não é muito diferente do adoptado por Sébastian Vettel, que também aprecia uma frente precisa e reactiva.

Pode ter sido uma opção ditada por falta de tempo numa equipa que mudou rapidamente em curto espaço de tempo. O projecto começou por ser desenhado por Nicolas Tombazis, que deixou a sua posição a James Allison, que agora terá de contornar este problema.

A solução pode passar por uma solução semelhante à adoptada pela Mercedes em 2014, onde o triângulo inferior da suspensão assumia também uma função aerodinâmica, que também foi adoptada pela Red Bull. Mas em 2015 não será tão fácil, porque as alterações regulamentares definem novos constrangimentos para o “nariz” dos F1. É um caso a seguir com atenção….

F1 2015: Mercedes já tem vantagem

Com o novo ano começou a contagem decrescente para o início do Mundial de F1 agendado para Jerez de la Frontera no início de Fevereiro. Podemos estar no defeso, mas todas as equipas trabalham arduamente para terminar os monolugares que serão enviados para os testes no sul de Espanha. Quem vai vencer esta corrida?…

Tradicionalmente a Sauber é a primeira equipa a concluir os trabalhos de pré-temporada, mas todas as atenções estão viradas para o duelo Mercedes-Ferrari e tudo indica que os alemães têm uma vantagem de duas semanas sobre os italianos. Toto Wolf, o responsável desportivo da Mercedes, já afirmou que o seu objectivo passa por terminar a montagem do W06 em meados deste mês, para poder realizar um teste preliminar em Silverstone antes da viagem para Espanha.

A Ferrari está mais atrasada. Maurizio Arrivabene, o novo responsável da Scuderia, afirmou que a Ferrari tem de aproveitar todo o tempo possível para trabalhar no desenvolvimento do novo monolugar antes de dar início à sua construção. A Ferrari está a correr contra o tempo e até pode sacrificar a tradicional apresentação da equipa e dos patrocinadores no final de Janeiro, “porque isso representa a perda de 3 a 4 dias de trabalho necessário para terminar o novo carro”.

A supremacia da Mercedes ao longo de 2014 permite que os alemães estejam em vantagem à partida da temporada de 2015, mas é importante considerar a ponderação dos italianos.

Realizar um F1 implica entre sete a oito meses, que vão do projecto aos estudos no túnel de vento, antes de alguma coisa começar a ser produzida. A derradeira fase necessita de 10 a 15 dias de trabalho, mas exige que todas as peças do puzzle estejam prontas para ser montadas e algumas delas têm de ser validadas, o que pode demorar duas ou três semanas.

Ser o último a chegar ao primeiro compromisso da temporada até pode não ser comprometedor se o trabalho que justifica esse atraso tiver sido produtivo. Mesmo assim, quem chega primeiro está à frente apesar dos resultados só poderem ser avaliados durante os testes que se realizam de 1 a 4 de Fevereiro na pista de Jerez de la Frontera.


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