F1: Ferrari pensa em Silverstone, Alonso sofre com o futebol

Na Ferrari trabalha-se no duro para a preparação do GP de Inglaterra, que se disputa na próxima semana em Silverstone. É a primeira de três corridas infernais (Silverstone, Hockenheim e Budapeste), como as definiu Luca di Montezemolo.

O patrão da Ferrari definiu a pista inglesa como “um circuito muito diferente dos últimos onde já corremos, porque se trava pouco e as solicitações dos pneus (misturas dura e macia como no Canadá) são sobretudo laterais e não longitudinais, como numa corrida de travagens e acelerações como a de Montreal”.

A Ferrari está a preparar algumas novidades aerodinâmicas, a começar pela nova asa dianteira utilizada nos treinos na corrida de Valência. Para os engenheiros da Ferrari, a pista inglesa é, na teoria, favorável ao F2012 porque, tal como explica Stefano Domenicalli, o seu responsável desportivo, “a tracção não conta muito”, porque há mais curvas rápidas do que lentas. No entanto, a velocidade de ponta é fundamental e esse tem sido um dos handicaps do monolugar italiano. Talvez por isso se fale na Ferrari que o F2012 está a três décimos dos Red Bull RB8.

No meio do stress que se vive em Maranello, Fernando Alonso segue atentamente o campeonato da Europa de Futebol, sobretudo quando a final vai opor Espanha e Itália no próximo domingo.

“Sofri muito com a minha Espanha na semi-final (com Portugal) e torci por Itália no jogo com a Alemanha, admitiu o piloto da Ferrari. “Espanha e Itália estão no olho do ciclone, no meio de uma grande crise económica, mas pelo menos no futebol somos os melhores da Europa. É uma excelente desforrra”, admitiu o piloto da Ferrari. 

F1: GP de Londres – a loucura de Ecclestone

35 milhões de libras esterlinas, qualquer coisa como 43 milhões de euros, é o valor que, segundo o jornal britânico Times, Bernie Ecclestone estaria disposto a pagar para realizar um Grande Prémio de F1 na cidade de Londres.

Parece uma ideia louca porque o traçado poderia passar mesmo à porta do palácio de Buckingham e mesmo por Picadilly Circus. Seria uma corrida “mais espectacular do que o GP do Mónaco e muito melhor do que as Olimpíadas”, afirmou Bernie Ecclestone.

A ideia não é tão original como isso. Há anos, Nigel Mansell andou ao volante de um Jordan F1 nas ruas de Londres para promover um projecto semelhante mas, neste momento, parece que Bernie Ecclestone recuperou este projecto como uma forma de provocação.

Não é fácil realizar um Grande Prémio numa cidade. O Mónaco é um caso específico e uma corrida histórica. Roma teve a ideia e não conseguiu avançar e o próprio Bernie Ecclestone afirmou o seu cepticismo face à possibilidade de poder haver uma corrida em Nova Iorque.

DTM: Audi começa bem em Norisring

Filipe Albuquerque

 

Mattias Ekstrom (Audi A5 DTM) foi o mais rápido na primeira sessão de treinos livres para a corrida do DTM que se disputa este fim-de-semana, na difícil pista de Norisring, onde Ralf Schumacher (Mercedes C AMG) surpreendeu ao realizar o segundo tempo, a 0,165s de Ekstrom.

O equilíbrio voltou a ser a tónica, com quatro pilotos separados por menos de dois décimos de segundo e os 11 primeiros a caberem em três décimos de segundo.

Filipe Albuquerque (Audi A5 DTM) realizou o 11º tempo a 0,319 s de Mattias Ekstrom e está motivado para a corrida. “Foi um treino importante para ganhar ritmo”, admitiu o piloto português. As várias situações de bandeiras vermelhas e amarelas não permitiram fazer o número de voltas desejável, mas penso que estamos no bom caminho. Estou contente com a performance e sinto-me à vontade. Estamos todos muito perto uns dos outros. Amanhã a qualificação vai ser discutida à milésima e tudo pode acontecer”, concluiu Filipe Albuquerque.

 

Os mais rápidos na 1ª sessão de treinos livres

 Pos  Piloto              Team/Carro          Tempo   Diferença

1.  Mattias Ekstrom     Abt Audi          49.893s 

2.  Ralf Schumacher     HWA Mercedes      50.058s  + 0.165s 

3.  Bruno Spengler      Schnitzer BMW     50.085s  + 0.192s 

4.  Gary Paffett        HWA Mercedes      50.087s  + 0.194s 

5.  Dirk Werner         Schnitzer BMW     50.107s  + 0.214s 

6.  Timo Scheider       Abt Audi          50.131s  + 0.238s 

7.  Miguel Molina       Phoenix Audi      50.170s  + 0.277s  

8.  Jamie Green         HWA Mercedes      50.171s  + 0.278s 

9.  Martin Tomczyk      RMG BMW           50.208s  + 0.315s

10.  Christian Vietoris  HWA Mercedes      50.211s  + 0.318s

11.  Filipe Albuquerque  Rosberg Audi      50.212s  + 0.319s

F1: Hamilton aposta em Silverstone

Ao fim de oito corridas e sete vencedores diferentes, Lewis Hamilton (McLaren) ainda espera para subir ao lugar mais alto do pódio. O GP de Inglaterra, que se disputa na próxima semana em Silverstone, seria o momento ideal para o ex-campeão do mundo ganhar e esquecer o acidente que envolveu Pastor Maldonado (Williams) no GP da Europa.

O venezuelano acabou por ser responsabilizado pelo incidente, embora tenha parecido evidente que o piloto da McLaren não lhe deu muitas alternativas. Martin Whitmarsch, o responsável da McLaren, veio a terreiro defender o seu piloto e criticar a agressividade de Maldonado, como se Hamilton fosse um menino de coro…

Seja como for, Lewis Hamilton ficou arredado do pódio. “Às vezes temos que perceber que nas corridas as coisas não correm como estamos à espera”, afirmou filosoficamente. “Obviamente que foi frustrante perder um lugar no pódio tão perto do final, mas as corridas são assim e temos que esquecer o que passou para nos concentrarmos na próxima corrida”, acrescentou.

A última vitória do ex-campeão do mundo no “seu” GP de Inglaterra data de 2008 e nesta altura só pensa em repetir esse sucesso, tanto que “sei que posso contar com o apoio de todos os adeptos numa pista que tem sempre uma atmosfera muito especial”, reconheceu o piloto que sonha com a possibilidade de vencer em “casa”, a exemplo do que aconteceu com Fernando Alonso na prova de Valência.

WRC: Pilotos da VW para 2013

Jost Capito, o responsável pela VW Motorsport, anunciou que, para já, a marca alemã apenas pensa em inscrever dois Polo R WRC no Campeonato do Mundo de Ralis de 2013.

A VW será a grande novidade da próxima temporada e Chris Nissen, o antecessor de Jost Capito, havia admitido que a equipa poderia contar com uma “armada” de cinco carros para garantir espaço para os pilotos do Junior Team. No entanto, o novo responsável pela VW Motorsport coloca essa hipótese fora de questão, embora admita que “pode haver um cenário que permita um terceiro carro, mas temos que ter tudo sob controlo e toda a equipa a trabalhar da forma que pretendemos”, explicou.

Sobre a possibilidade de Jari-Matti Latvala poder ser o companheiro de Sebastien Ogier, Jost Capito foi claro: “Ogier será o primeiro piloto e sobre o nome do piloto do segundo carro não posso acrescentar nada”.

A possibilidade de vir a surgir um terceiro Polo R WRC depende do desenvolvimento do projecto e da rodagem da equipa técnica. Caso essa possibilidade venha a concretizar-se, as opções de pilotos passam pelo Junior Team.  

“Há muitos jovens pilotos cheios de talento”, acrescentou Jost Capito. “Andreas Mikkelsen é um bom exemplo, tendo mostrado todo o seu talento no IRC”, referiu.

Para além do norueguês, a equipa também tem trabalhado com Kevin Abbring e Sepp Wiegand, “mas nunca iremos integrá-los a todos ao mesmo tempo, quando muito um de cada vez”, afirmou Jost Capito.

F1: Montezemolo exige mais da Scuderia

Stefano Domenicali, Fernando Alonso, Felipe Massa e Luca di Montezemolo (da esquerda para a direita)

 

Luca di Montezemolo, o patrão da Ferrari, não se dá por satisfeito com a vitória no GP da Europa e com Fernando Alonso no comando do campeonato de Pilotos, tendo deixado isso bem claro junto de todos os elementos da equipa.

“Estou preocupado e todos também devem estar”, afirmou o homem forte de Maranello, impressionado com o ritmo de Sebastian Vettel (Red Bull) antes de abandonar. “Espero três provas muito difíceis em Silverstone, Hockenheim e Budapeste e em Valência vimos que a Red Bull está muito forte, tendo quatro décimos de segundo de vantagem sobre toda a gente na qualificação, e na corrida voaram na frente até à entrada do safety-car”, acrescentou o italiano, ao mesmo tempo que considerou que “temos de dar um passo em frente”.

Estas declarações são mais do que uma forma de pressão sobre a equipa e sobre Stefano Domenicali, o director desportivo da Scuderia, que após o GP da Europa enalteceu a grande evolução do F2012. No entanto, Luca di Montezemolo quer mais: “Temos que garantir que tudo funciona da melhor forma, porque vencer depende apenas de nós. É um erro pensar que por termos ganho em Valência fizemos o bastante. Temos um carro competitivo, mas para vencer é preciso mais”, frisou numa declaração à equipa, tendo deixado bem claro que não quer que “as pessoas de fora pensem que uma vitória é suficiente para nós. Sei que têm trabalhado bastante e que têm feito muitos sacrifícios, mas sou o primeiro a saber que todos nós, sem excepção, temos de dar ainda mais”. 

F1: Sobreaquecimento pôs motores Renault KO

Os abandonos de Sebastian Vettel (Red Bull) e Romain Grosjean (Lotus) no GP da Europa, disputado em Valência, foi causado por sobreaquecimento, mas os engenheiros da marca francesa ainda não conseguiram detectar os motivos que levaram ao aumento da temperatura.

Depois de examinarem os dois motores, os engenheiros concluíram que o sobreaquecimento cortou o fornecimento de energia eléctrica, motivando o abandono dos dois pilotos. Os trabalhos prosseguem para tentar esclarecer e solucionar este problema.

“Verificámos todos os componentes e não encontramos uma explicação para esta falha”, admitiu Rob White, o director técnico da Renault. “Vamos continuar a fazer testes para replicar as condições em que se verificaram as falhas para tentar perceber o que aconteceu”, acrescentou.

Rob White já admitiu que a falha dos motores não tem nada a ver com a intervenção do safety-car. “Temos evidências de que o alternador de Sebastian Vettel começou a sobreaquecer ainda antes da entrada do safety-car em pista, embora a velocidade reduzida com a corrida neutralizada tenha permitido que ele continuasse a funcionar”, reconheceu Rob White, ao mesmo tempo que admitiu que “o problema de Grosjean surgiu algumas voltas depois da entrada do safety-car”.

A Renault vai introduzir algumas alterações no alternador para o GP de Inglaterra, que se disputa em Silverstone. “Estamos a ensaiar algumas soluções e poderemos retomar o alternador que usámos em 2011 ao mesmo tempo que trabalhamos com as equipas a quem fornecemos motores para tentar introduzir algumas alterações para melhorar a refrigeração”, adiantou Rob White.

WRC: Loeb, que futuro?

O francês Sébastien Loeb está a um passo de garantir o nono título no Mundail de Ralis. Ganhou tudo o que podia ganhar e pode perguntar-se qual a motivação para continuar, numa altura em que já tem uma equipa própria a participar no campeonato de Le Mans Séries e na Porsche Cup.

“Hoje fico tão excitado quando participo numa corrida da Porsche Cup como à partida de um rali”, reconhece o piloto da Citroën. No entanto, Sébastien Loeb não fala muito quanto ao seu futuro, deixando no ar a dúvida sobre um possível abandono ou a assumpção de um duelo com Sébastien Ogier, que surgirá em 2013 como o testa de ponte da nova equipa VW no WRC.

 “Poderá ser interessante” admitiu o francês. “Sei que toda a gente está à espera disso, mas eu corro por prazer e se deixar de ter vontade de continuar não o vou fazer apenas porque há esse desafio, logo veremos”, acrescentou o francês, de uma forma enigmática…

 

F1: Ferrari cautelosa

Stefano Domenicali, o director da Scuderia

Fernando Alonso voltou a liderar o campeonato de pilotos, contando com 20 pontos de vantagem sobre Mark Webber (Red Bul) e 24 face a Lewis Hamilton. O espanhol foi o primeiro piloto a conseguir repetir uma vitória esta temporada, mas Stefano Domenicali, o responsável da Scuderia, não embandeira em arco.

“Não podemos esquecer que o Red Bull de Vettel estava na frente quando abandonou”, recordou o italiano. “Temos melhorado muito com as últimas evoluções do F2012 e estamos mais rápidos, mas ainda não estamos ao nível do melhores, apesar do nosso carro ser competitivo, pelo que ainda temos muito trabalho pela frente”.  

F1: Motores preocupam Renault

Os engenheiros da Renault não arriscam uma explicação para o problema dos seu motores do GP da Europa, embora tenham um suspeito debaixo de olho. Os abandonos de Sebastian Vettel (Red Bull) e Romain Grosjean (Lotus) foram no mínimo estranhos, mas antes deles serem abertos na fábrica da marca francesa, será impossível avançar com uma explicação segura, embora haja sintomas que apontam para uma falha ao nível do alternador.

Qualquer um dos pilotos viu hipotecada a possibilidade de discutir a vitória, o que Fernando Alonso (Ferrari) agradeceu. O motor de Sebastian Vettel “calou-se” na volta 34 e o de Romaiun Grosjean na volta 41, pouco tempo depois da passagem do safety-car pela pista em virtude do acidente de Jean-Eric Vergne e Hikki Kovalainen.

“Não sabemos se o problema é semelhante nos dois carros, mas é muito suspeito que tenham surgido na mesma fase da corrida”, referiu Rob White, o director técnico da Renault.

Os engenheiros da marca francesa vão seguir a pista de uma falha no alternador que tenha interferido com a gestão electrónica do motor, devido à alteração do ritmo motivado pela presença do safety-car. Caso seja essa a razão, Rob White já considerou que é primordial manter todas as regras de segurança, pelo que “vamos tentar perceber o que terá feito parar o alternador, mas não a razão porque ele parou”

Seja como for, o director técnico da Renault reconhece que “nunca tivemos um problema semelhante”, prometendo que “quando tivermos uma resposta, ela será conhecida por todos”.


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