WRC: Rali de Portugal – Hirvonen manteve cabeça fria no 3º dia (com vídeo)

 

Depois da grande chuvada (na foto) a meteorologia deu tréguas ao Rali de Portugal

Depois de um dia louco nos troços algarvios (http://www.youtube.com/watch?v=Y9x_moHesOE), Mikko Hirvonen fez aquilo que tinha que fazer ao longo da terceira etapa do rali de Portugal. Depois da chuva, com os troços sem pó, o finlandês da Citroën manteve a cabeça fria, garantiu regularmente tempos entre os cinco mais rápidos e ficou mais perto de garantir a sua 14ª vitória no Campeonato do Mundo de Ralis.

No final da etapa, 1m 11s separam o piloto do Citroën DS3 WRC do norueguês Mads Ostberg. O do russo Evgeny Novikov surge no terceiro posto, a 1m 41s, e está na mira de Petter Solberg, que conseguiu chegar ao quinto posto da geral, após o despiste do dia anterior.

Ao longo da etapa, o norueguês da Citroën tentou redimir-se do erro que cometeu no dia anterior, quando hipotecou uma vitória que parecia estar mais do que segura. Poderia ter garantido o quarto lugar, não fosse um problema na direcção assistida do Ford Fiesta WRC.

Sem tirar o mérito a Petter Solberg, a sua recuperação mostra que o andamento dos homens da frente está longe de ser o mais rápido, já que sem a presença das grandes vedetas no topo da tabela, os “artistas secundários” estão mais do que satisfeitos com a situação, evitando qualquer tipo de riscos. Deste modo, parece possível que o piloto da Ford possa anular os 16,4 s que o separam do quarto lugar de Al-Attiyah (Citroën), embora os restantes adversários já estejam muito longe.

Jari-Matti Latvala, o companheiro de equipa do finlandês, perdeu muito mais tempo com o despiste na etapa anterior (http://www.youtube.com/watch?v=kv7KZxpJa-8&feature=related), pelo que não foi além do 18º lugar no terceiro dia de prova.

 

 

Classificação após o 3º dia

 

  •   Cl  Piloto                  Carro                  Tempo/dif.
  1.  Mikko Hirvonen            Citroën                           2h43m46.2s 
  2.  Mads Ostberg                 Adapta Ford                      + 1m11.9s 
  3.  Evgeny Novikov            M-Sport Ford                    + 1m41.2s 
  4.  Nasser Al-Attiyah          Qatar Citroën                    + 6m10.1s 
  5.  Petter Solberg                Ford                                     + 6m26.5s 
  6. Martin Prokop                Czech Ford                          + 6m47.5s 
  7. Dennis Kuipers               M-Sport Ford                     + 7m29.8s 
  8. Sebastien Ogier                VW Skoda                         + 8m00.2s 
  9. Peter van Merksteijn Jr   van Merksteijn Citroën  + 8m38.7s
  10. Jari Ketomaa                   Autotek Ford                     + 11m36.7s

TT: Elisabete no 3º lugar do Rali des Gazelles

Elisabete Jacinto e Sofia Carvalhosa sentiram grandes dificuldades nas derradeiras etapas do Rali des Gazelles. Ao longo desta prova exclusivamente feminina, a regra de ouro passa por encontrar o rumo mais curto para cumprir o itinerário proposto, passando por pontos obrigatórios, e as portuguesas do VW Amarok foram sempre as sombras de Carole Montillet/Julie Verdaguer (Buggy Jugand).

As francesas lograram repetir o sucesso da derradeira edição do rali, que se disputa em Marrocos, mas as portuguesas claudicaram no caminho para Essaouira e acabaram por abrir mão do segundo lugar para a dupla Jeanette James/Florence Pham, que também utilizou um VW Amarok.

WRC: Hirvonen controla 3º dia do Rali de Portugal

À partida para a parte final do terceiro dia do Rali de Portugal, Mikko Hirvonen mantém-se impassível no comando do Rali de Portugal, quase indiferente aos esforços de Mads Ostberg (Ford Fiesta WRC), que arrebatou o segundo lugar a Evgeny Novikov (Ford Fiesta WRC). O finlandês do Citroën DS3 WRC sentiu alguns problemas com os pneus macios em troços onde o terreno absorveu a muita água que caiu – mas conta com uns significativos 47,3 segundos de vantagem –, tanto mais que os Fiesta têm tido alguns problemas de motor, que talvez possam ser explicados pelos “splashes” de água na passagem pelas poças que recordam a intensidade da chuva.

O espanhol Dani Sordo (Mini) esteve em foco durante a manhã, mas atrasou-se significativamente com problemas de escape no primeiro troço da tarde, numa altura em que Solberg e mesmo Latvala aproveitam para tentar recuperar terreno, depois dos despistes do dia anterior.

WRC: Rali de Portugal está em perigo, digo eu…

Mikko Hirvonen lidera o Rali de Portugal

 

À entrada para a fase final do Rali de Portugal, pode-se afirmar que em termos desportivos a prova foi um flop, o que contrasta com a megalomania da organização desenhada por Pedro de Almeida, o director da prova. Em tempo de “vacas magras”, o ACP decidiu levar por diante um rali “gordo” e no papel tudo parecia perfeito: a prova manteve o seu epicentro no Algarve, voltou a partir de Lisboa e, para dilatar os seus horizontes, foi antecedida de um rali-sprint em Fafe.

O regresso a Fafe foi um sucesso, mas quando começou a contagem decrescente para o rali, surgiram as críticas aos troços nocturnos e à falta de visibilidade que poderia ocorrer devido ao inevitável pó que se iria levantar nos troços de terra queimada pela seca.

Já aqui criticámos os críticos, mas o Rali de Portugal, que parecia sentenciado pelo pó, foi condenado pela chuva que transformou a poeira em lama escorregadia – “muito escorregadia”, como vincou Petter Solberg, na primeira noite. Nestas condições, quem pensou que “quem não arrisca não petisca”, acabou fora da estrada. Foi o que aconteceu a Sébastien Loeb, que colocou a Citroën em xeque.

O segundo dia de prova só podia ser um passeio para Jari-Matti Latvala e Petter Solberg, apesar da chuva ter sido impiedosa, caindo com a abundância que o país há muito desejava. Nestas condições, os pilotos dos Ford Fiesta WRC deram provas de uma grande imaturidade. Latvala queixou-se do “piso muito escorregadio, do nevoeiro e dos vidros embaciados”. Mas as condições eram iguais para todos e, em apenas dois troços, os dois homens da equipa ficaram fora de estrada. Azar?… Talvez, mas também muita falta de cabeça.

Desta forma, sem saber como nem porquê, o Citroën DS3 WRC de Mikko Hirvonen tem 36,3 segundos de vantagem sobre Evgeny Novikov (Ford Fiesta WRC), um privado que nunca terá sonhado chegar até onde chegou. Quando vemos que Ostberg (Ford Fiestra WRC) e Sandell (Mini) são outros dos pilotos na luta pelos lugares no pódio, podemos concluir que, ganhe quem ganhar, desportivamente a prova é um flop e que não adianta nada para o que está em jogo: o Mundial de Ralis.

Mas o flop também é extensível à organização. Pedro de Almeida exacerbou em ambição no projecto do rali: esteve bem face aos que mostraram temor pelo pó, mas voltou a correr riscos excessivos nos troços do Algarve.

Não contestamos o epicentro da prova, mas todos sabemos que as estradas das serras do Algarve são miseráveis e que ficam intransitáveis com condições meteorológicas adversas. Não é a primeira vez que isto acontece, mas ninguém parece aprender com os erros anteriores. É fácil e económico fazer rondas pelos troços, mas quando os acessos são difíceis, fica tudo atravancado. Foi o que voltou a acontecer e foi por isso que os concorrentes não passaram e foi necessário neutralizar a prova, para mais tarde anular três classificativas.

A decisão foi correcta?… Não poderia ser outra, mas isso não nos impede de recordar que foram condições meteorológicas adversas que já afastaram o Rali de Portugal do Campeonato do Mundo. Seria (ou será) bizarro que, depois de tanta celeuma em torno do pó, seja a chuva que pode voltar a roubar o rali a Portugal. A FIA não perdoa – nem ao São Pedro…

WRC: Rali de Portugal 2012 – Harakiri da Ford

Depois de Latvala se despistar, Solberg não teve a cabeça fria para controlar os acontecimentos

“Quem luta pelo Mundial está sempre sob pressão”, admitiu Jari-Matti Latvala, um dos pilotos da Ford, à partida do Rali de Portugal. Mas o abandono de Sébastien Loeb logo na fase inicial parecia um presente para a equipa de Latvala e Solberg, que passou a ter uma oportunidade de ouro para garantir vantagem na corrida para o título mundial.

Talvez surpreendidos pelo brinde, os pilotos dos Fiesta WRC ficaram deslumbrados. Despistaram-se e ficaram pelo caminho, hipotecando uma vitória que parecia mais do que segura, para desespero de Christian Loriaux, o director da equipa.

“Não começámos o campeonato da melhor forma e passámos a ter uma excelente oportunidade quando o Sébastien saiu da estrada”, referiu o responsável da Ford. “A partir daí apenas tínhamos de ser fiáveis, porque podíamos controlar o Hirvonen”, uma vez que “apenas era necessário manter os carros na estrada”, acrescentou Loriaux, admitindo que “é mais fácil de dizer do que fazer, dadas as condições muito difíceis”.

Mas, apesar de tudo, o director da equipa não esquece que, “quando Latvala se despistou, Solberg tinha 20 segundos de vantagem sobre Hirvonen, o que lhe permitia gerir a situação”.

Depois do abandono, Jari-Matti Latvala recordou que “as condições eram muito difíceis e a visibilidade reduzida. Bati numa rocha que nem sei de onde veio e parti a suspensão”, justificou o finlandês, que considera que “foram as piores condições que encontrei na minha carreira. O piso estava muito escorregadio, havia muito nevoeiro e os vidros estavam sempre embaciados…”

WRC: Rali de Portugal – onde anda a cabeça de Loeb

Sébastien Loeb abandonou o Rali de Portugal depois de ter virado à esquerda numa curva para a direita. Foi um erro de notas?… Parece evidente, mas o navegador Daniel Elena é o parceiro do francês há 15 anos, o que não sendo exclui a possibilidade de erro.

“Era uma curva cega para a direita e eu saí para a esquerda”, recorda o piloto da Citroën. “Percebi mal, mas é a primeira vez que surge uma incompreensão destas”, prosseguiu o francês, que não deixou de sacudir as culpas para o facto de tudo ter acontecido num troço nocturno, já que a chuva tinha evitado que o pó fosse o tema da discussão. “Os reconhecimentos foram feitos durante o dia e à noite tudo é diferente”, justificou.

Mas não nos podemos esquecer que Sébastien Loeb não só é o detentor da maioria dos recordes de sucessos no Mundial de Ralis, mas também o campeão em título. Tem um background de talento e experiência que só poderia potenciar a pulverização de mais recordes. Mas o francês nunca está satisfeito e gosta de dar passos maiores do que a sua perna.

O seu grande ego quis ir mais além do WRC. Pensou que era um futuro talento da F1. Testou um monolugar e rapidamente ficou claro aquele não era o seu território, mas a experiência não beliscou o seu egocentrismo.

No ano passado, o desempenho de Stéphane Ogier acicatou-lhe as energias. Bateu a irreverência do seu companheiro de equipa não só no campo desportivo, mas também ao nível das movimentações  políticas. Ganhou nas duas frentes, mas desde o início do ano que parece que o fardo de defender o título é muito pesado, tanto mais que há muitas outras responsabilidades como a sua própria equipa, que vai competir nas provas da Le Mans Séries, estreando-se este fim-de.semana no Paul Ricard. (http://www.youtube.com/watch?v=rfJCBpPfunM&feature=player_embedded

WRC: Rali de Portugal – 1ª etapa marcada pela chuva

 

O abandono de Sébastien Loeb marcou o início do Rali de Portugal

Os Ford Fiesta WRC dominaram o primeiro dia do Rali de Portugal e Jari-Matti Latvala chegou ao Algarve com 2,6 segundos de vantagem sobre Petter Solberg e cinco segundos face a Mikko Hirvonen, que salvou a honra da Citroën depois de Sébastien Loeb se ter despistado na passagem pelo troço de Santa Clara. “O carro estava muito longe da estrada”, afirmou um dos concorrentes que passou pelo local. No entanto, a equipa saiu ilesa, o mesmo não se podendo dizer do Citroën DS3 WRC.

Todos temiam o pó e foram surpreendidos pela chuva que caiu com bastante intensidade. O terreno seco e coberto de poeira transformou-se num lamaçal e “as condições ficaram muito difíceis”, como referiu Petter Solberg, o mais rápido no troço disputado em Lisboa e em Gomes Aires.

Jari-Matti Latvala respondeu em Santa Clara. Foi o mais rápido e assumiu o comando numa altura em que a Ford apenas tinha que se preocupar com Mikko Hirvonen, já que o abandono de Loeb passou a condicionar a equipa francesa. O rali mal começou, mas a Citroën passou a estar proibida de correr riscos, sob pena de perder preciosos pontos no campeonato de construtores.

Antes do final da etapa, o piso enlameado transformou a passagem pelo troço de Ourique numa armadilha. “Perdi muito tempo no início, porque o terreno estava muito escorregadio, embora tenha melhorado na parte final”, referiu Latvala. “Foi uma noite boa para nós e, apesar da nossa posição à partida (os Ford partem à frente) não ser a melhor, podemos contar com pneus macios, que certamente nos vão ajudar”, acrescentou o piloto da Ford.

Numa etapa marcada por muitas saídas de estrada, o azar também bateu à porta de Armindo Araújo. O piloto do Mini saiu da estrada logo na fase inicial do rali, perdeu cerca de cinco minutos e está longe do seu objectivo, que passava pelo top-ten.

TT: Hélder Rodrigues defende título mundial (com vídeos)

Hélder Rodrigues, o motard português que venceu o Campeonato do Mundo de Todo-o-Terreno em 2011 (http://www.youtube.com/watch?v=54dtQ0o5gcw) chega ao inicio da nova temporada embalado com o terceiro lugar na última edição do Dakar (http://www.youtube.com/watch?v=tmZpz7joSVo ). A defesa do título começa já amanhã (sexta-feira, dia 30 de Março) no Abu Dhabi Desert Challenge, uma prova que se disputa até ao próximo dia 6.

O grande objectivo do piloto da Yamaha é “andar na frente da corrida, obviamente com alguma cautela”, como admitiu. “Claro que vou tentar andar depressa e garantir um bom resultado, mas acima de tudo quero ser regular para não comprometer, logo à partida, o resto da época”, acrescentou.

O piloto tem os pés bem assentes na terra e sabe que “vai ser uma temporada difícil porque todos os meus adversários do Dakar vão estar presentes, mas acredito que posso ser competitivo com a minha nova moto, que é mais potente e, para além de curvar com mais facilidade, tem uma boa estabilidade, pelo que tem tudo para ser melhor”, admitiu Hélder Rodrigues, que acredita que “são os pequenos pormenores que fazem as diferenças”.

O Abu Dhabi Desert Challenge é um dos ralis mais duros do mundo devido à sua grande extensão de zonas de areia. O deserto Rub’ al-Khali será o cenário de uma prova onde vão estar presentes 150 concorrentes, entre os quais se destacam Marc Coma, para além dos portugueses Ruben Faria (companheiro do espanhol) e Paulo Gonçalves.

TT: Elisabete Jacinto ainda pensa na vitória (com vídeo)

Elisabete Jacinto e Sofia Carvalhosa (VW Amarok) ganharam terreno à dupla Carole Montillet/Julie Verdaguer (Buggy Jugand), recuperando 1,56 km na tabela de penalizações, no final da quinta etapa do Rali Aicha des Gazelles. Foi uma ligação muito complicada para as equipas que discutem o primeiro lugar desde o início desta prova de navegação, reservada a equipas femininas, que se disputa em Marrocos. (http://www.youtube.com/watch?v=szxouZgFPcQ).

Tentámos fazer o percurso cumprindo ao máximo a linha recta ideal para ir de uma bandeira até à seguinte. Isso exige de nós muita observação do terreno e muitos quilómetros palmilhados a pé para confirmar a justeza das nossas opções. No final do dia o esforço acumulado começa a ser desgastante, temos também de gerir muito bem o tempo e criar uma margem de segurança para qualquer eventualidade. Cavar e um pneu que saiu da jante fizeram parte do menu desta etapa”, referiu Elisabete Jacinto.

À partida para a sexta e derradeira etapa, a diferença entre as duas equipas é reduzida e tudo pode acontecer na ligação entre Mhamid e Foum Zguid, num percurso de 255 km, para o qual a organização prevê um tempo de 18 horas, ao longo das quais as concorrentes terão de encontrar o caminho mais curto, passando por uma dezena de pontos de referência.

WRC: A polémica do pó no Rali de Portugal (com vídeo)

 

O pó sempre fez parte das regras do jogo em qualquer rali disputado em pisos de terra (http://www.youtube.com/watch?v=gekP6P7gcXg) e, nos troços disputados durante a noite, as dificuldades são ainda maiores. Foi sempre assim – ou, melhor dizendo, costumava ser assim, porque actualmente as provas são muito curtas. A noite foi praticamente banida do WRC e só falta que o nevoeiro ou a lama também passem a ser demasiado perigosos…

Os pilotos do WRC são, mais do que nunca, verdadeiras prima donnas, que procuram contrapor à intenção de Jean Todt, o presidente da FIA, o argumento de que ralis mais longos do que os actuais não fazem sentido, porque “disputar mais troços acaba por ser a mesma coisa”, como já afirmou o Campeão do Mundo Sébastien Loeb.

O argumento não faz qualquer sentido. Se assim fosse, não seriam necessárias corridas de 5.000 metros no atletismo, porque as de 400 metros eram suficientes… O francês faz parte do grupo dos “empregados de escritório que trabalham das nove às seis”, como Walter Röhrl chama aos pilotos actuais, e esquece que há um mundo de diferenças entre um sprint e um maratona.

No actual figurino ultra-light do Campeonato do Mundo de Ralis, disputado ao sprint, perder umas dezenas de segundos é o mesmo que dizer adeus à vitória. Antes, perder o mesmo tempo era um acicate para a recuperação e para tentar chegar ao primeiro lugar. Basta recordar o espectacular acidente de Markku Alen no Rali de Portugal de 1981, onde destruiu o Fiat 131 Abarth na Lagoa Azul, mas acabou por vencer o rali.

Não há dúvida de que eram outros tempos, mas nem nessa época havia super-homens e os pilotos percorriam longas noites com muito pó pela frente e, quer queiram quer não, não andavam exactamente a passear, apesar de utilizarem carros muito menos equilibrados do que os actuais. Em face disto, achamos aberrante que pilotos actuais considerem que só se deveriam disputar troços nocturnos em provas como “a da Suécia ou Gales, e nunca nos ralis mediterrânicos, onde há muito pó”, como referiu Jari-Matti Latvala em Portugal.

Mas o piloto da Ford ainda vai mais longe, considerando que “não nos podemos esquecer de que os ralis não são só para os pilotos de fábrica. Os privados investem muito dinheiro para alinhar à partida, e se o pó estragar a sua prova será muito mau para eles”. É uma preocupação politicamente correcta, mas tresanda a desculpa de mau pagador. Os privados não fizeram ouvir os seus protestos e, por muito que invistam, sabem que não podem aspirar a aproximar-se do top ten. Não são eles que se manifestam incomodados, mas sim aqueles que têm as melhores condições do mundo para ultrapassar os desafios que lhes são propostos pelos organizadores.


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