Dietrich Mateschitz, o dono do império Red Bull atacou a Pirelli, acusando-a de denegrir o desporto automóvel. Vencer não é suficiente para o austríaco, proprietário da Red Bull e da Toro Rosso, subiu o tom das criticas à degradação excessiva dos pneus da marca italiana.
“As corridas de F1 não têm nada a ver com o que eram”, afirmou. “Agora não é o piloto mais rápido no melhor carro que vence, mas aquele que consegue poupar mais os pneus. Tivemos que rever por baixo o nosso monolugar para que os pneus resistissem. Se andássemos tão depressa como queríamos ou poderíamos, teríamos que parar umas 15 vezes”, acrescentou.
Apesar desta e de muitas outras criticas, a Pirelli já anunciou que não vai alterar os seus pneus macios e super-macios, modificando apenas a composição dos mais duros.
Sebastian Vettel já falou sobre os rumores que dão como certa a chegada de Kimi Raikkonen à Red Bull para substituir Mark Webber no final da temporada.
“Não estou preocupado com quem for o meu companheiro de equipa”, afirmou o triplo campeão do mundo, não fugindo à possibilidade de poder vir a ter ao seu lado o finlandês, numa entrevista à revista alemã Auto Bild.
“Se queremos ganhar, temos que lutar com todos, mas se o Kimi [Raikkonen] fosse o meu companheiro de equipa creio que não iriam surgir problemas. Não temos qualquer tipo de problemas e somos suficientemente maduros para lidar com situações difíceis”, acrescentou.
“Dou-me bem com ele. É uma pessoa muito franca e não é um hipócrita”.
À partida para o GP do Bahrain todos apostavam num duelo entre Sebastian Vettel (Red Bull) e Fernando Alonso (Ferrari). O tri-campeão do mundo foi mais longo do que esperava dele e dominou uma corrida onde a Ferrari sentiu tantos problemas, que nos leva a pensar que não foi apenas uma questão de azar.
Fernando Alonso ainda lutou com Sebastian Vettel nas primeiras voltas, quando Nico Rosberg (Mercedes) passou pelo comando. Mas teve que parar nas boxes com problemas no DRS que não fechava.
Os mecânicos tentaram arranjar a asa traseira e trocaram de pneus, mas não perceberam que o DRS estava avariado. Se tivessem percebido o que toda a gente já tinha visto na TV, que a asa não estava bloqueada mas avariada, o espanhol não teria sido obrigado a voltar à boxes na volta seguinte, arruinando não só a possibilidade de chegar ao pódio.
Felipe Massa, apostou numa estratégia diferente. Começou a corrida com os pneus mais duros, mas um toque com Adrian Sutil (Force India) danificou a asa dianteira e deitou por terra o plano da Scuderia. Durante a corrida o pneu traseiro esquerdo cedeu por duas vezes. Terá sido por culpa dos detritos deixados na pista por diversos incidentes?…
A tradição já não é o que era e mesmo pilotos com o estatuto de campeões do mundo não podem viver à sombra de louros antigos. É o que acontece na McLaren onde Jenson Button procura fazer respeitar um estatuto, que a irreverência de Sérgio Perez contesta.
Os dois pilotos da equipa de Woking cruzaram-se várias vezes durante o GP do Bahrain e o duelo pouco cordial não terminou no final da corrida onde o mexicano foi 6º e o ex-campeão 10º.
Os dois McLaren tocaram-se na 30ª volta e, duas voltas depois, o britânico deixou o mexicano fora da pista para defender a posição. Jenson Button pediu à equipa para aconselhar Sérgio Perez a ter mais calma.
Depois da corrida, a disputa voltou a acender-se. “Fui muito claro no que disse na rádio, a emoção estava no máximo, mas não lamento o que disse”, afirmou Jenson Button. “A corrida estava a ser muito interessante e o único que não se comportou como devia foi o Sérgio [Perez]. Ele foi demasiado agressivo. A 300 km/h ninguém espera ser atacado daquela forma por um companheiro de equipa. As nossas rodas chegaram a tocar-se. Fiquei verdadeiramente surpreendido com o que se passou e não serei o único”, acrescentou o britânico.
Como é obvio, o mexicano vê a situação de outra perspectiva. “Não acho que tenha sido demasiado agressivo com ele mas talvez tenha ido longe demais porque poderíamos ter acabado a corrida naquele ponto”, concedeu Sérgio Perez.
Classificação final
Pos Piloto Equipa Tempo/Dif.
1. Vettel Red Bull-Renault 57 laps 2. Raikkonen Lotus-Renault + 9.1s
Sebastian Vettel (Red Bull) garantiu uma vitória clara no GP do Bahrain. Segundo na grelha de partida, o alemão resistiu ao forcing inicial de Fernando Alonso (Ferrari) e passou ao ataque de Nico Rosberg (Mercedes), que não resistiu por muito tempo.
O campeão do mundo teve tempo para tudo. Geriu os pneus como quis e garantiu a sua 28ª vitória, dilatando para 10 pontos a vantagem na liderança do campeonato.
“Foi uma prova fantástica”, admitiu Sebastian Vettel. “A equipa não cometeu o mais pequeno erro e no final apenas tive que me preocupar com os pneus, apesar de ter sido possível ter andar mais depressa”.
Se o vencedor nunca esteve em causa, a corrida foi emotiva e muitas posições foram discutidas até à recta final. As ultrapassagens repetiram-se e, apenas por sorte, não houve incidentes. Sérgio Perez (McLaren) foi um dos mais agressivos a defender e a atacar. Esteve perto dos limites mas acabou por garantir o sexto lugar, mas não arranjou muito amigos…
Fernando Alonso foi o grande derrotado. O DRS ficou bloqueado na posição aberta e o espanhol, teve que entrar duas vezes nas boxes, perdendo qualquer hipótese de chegar ao pódio, num GP onde a sorte não quis nada com a Scuderia, já que Felipe Massa sofreu dois furos.
A sorte da corrida esteve com os homens da Lotus. Kimi Raikkonen e Romain Grosjean ocuparam o 8º e o 11º lugares da grelha de partida e subiram ao pódio. O finlandês voltou a mostrar que o Lotus está bem adequado aos pneus da Pirelli e apenas parou duas vezes, numa corrida onde a maioria cumpriu três paragens, tirando vantagem da sua estratégia. O francês teve de transpirar para chegar ao terceiro lugar, que roubou a Paul di Resta (Force India) na fase final da prova.
Classificação final
Pos Piloto Equipa Tempo/Dif.
1. Vettel Red Bull-Renault 57 laps 2. Raikkonen Lotus-Renault + 9.1s
Nico Rosberg (Mercedes) garantiu no GP do Bahrain a segunda pole da carreira, a segunda consecutiva da Mercedes após o resultado de Lewis Hamilton no GP da China. No entanto, não parece fácil para a marca alemã resistir aos ataques de Sebastian Vettel (Red Bull) e Fernando Alonso (Ferrari) no início da corrida.
“Em corrida ainda temos dificuldade para repetir a performance da qualificação”, admitiu Nico Resberg. “Será muito difícil proteger e manter a posição, tendo em consideração a degradação dos pneus”, acrescentou o alemão, que tem os pés assentes na terra. Em Xangai Lewis Hamilton esteve algumas voltas no comando, mas teve de se inclinar face a Fernando Alonso e Kimi Raikkonen (Lotus), devido à dificuldade em manter a performance dos pneus mais macios.
Em face disto, Sebastian Vettel, que partilha a primeira linha da grelha de partida, pode ter vantagem, apesar de não nos podermos esquecer da Ferrari.
Fernando Alonso volta a estar numa posição de expectativa e vai ter ao seu lado Felipe Massa, porque Lewis Hamilton (Mercedes) trocou a caixa de velocidades e “pagou” cinco lugares na grelha de partida e Mark Webber (Red Bull) cumpre os três lugares de penalização após o incidente com Vergne no GP da China.
Nico Rosberg (Mercedes) garantiu a polé-position para o GP do Bahrain. Ao longo dos treinos a Mercedes numa pareceu uma pretendente ao melhor tempo, mas o alemão em Sakhir, indiferente ao duelo travado entre Sebastian Vettel (Red Bull) e Fernando Alonso (Ferrari).
O campeão do mundo bateu o espanhol por oito décimos, garantindo um ligar na primeira linha da grelha. Não deixa de ser curioso que o outro carro de cada uma das três equipas, qualificou-se nas posições seguintes, pela mesma ordem: Lewis Hamilton (Mercedes), Mark Webber (Red Bull) e Felipe Massa (Ferrari).
No entanto, Mark Webber vai ser penalizado em três posições devido ao toque em Jean-Eric Vergne no GP da China e Felipe Massa tem uma estratégia distinta – abordou a Q3 com pneus mais duros…
Tempos da qualificação GP do Bahrain
Pos Driver Team/Car Time Gap
1. Nico Rosberg Mercedes 1m32.330s
2. Sebastian Vettel Red Bull-Renault 1m32.584s + 0.254s
3. Fernando Alonso Ferrari 1m32.667s + 0.337s
4. Lewis Hamilton Mercedes 1m32.762s + 0.432s
5. Mark Webber Red Bull-Renault 1m33.078s + 0.748s
6. Felipe Massa Ferrari 1m33.207s + 0.877s
7. Paul di Resta Force India-Mercedes 1m33.235s + 0.905s
8. Adrian Sutil Force India-Mercedes 1m33.246s + 0.916s
9. Kimi Raikkonen Lotus-Renault 1m33.327s + 0.997s
Sebastien Ogier (VW Polo R) garantiu a terceira vitória consecutiva da marca alemã no ano de estreia no Campeonato do Mundo. Depois do segundo lugar em Monte Carlo, e dos triunfos na Suécia, no México e em Portugal, poderia pensar-se que o Polo R é (quase) imbatível, mas a derradeira etapa do Rali de Portugal mostrou que a equipa alemã não pode baixar a guarda.
Parecia que Sebastien Ogier e Jari-Matti Latvala iam passear no último dia. Eram o 1º e o 2º e tinham uma vantagem importrante, mas a derradeira etapa foi marcada pelo stress.
O carro do francês acusou problemas de embraiagem e o do finlandês perdeu tracção nas rodas dianteiras . O líder do rali manteve a sua posição mas o seu companheiro de equipa tornou-se numa presa fácil para o Citroen DS3 de Mikki Hirvonen.
Apesar desta surpresa, Sebastien Ogier ainda conseguiu garantir os 3 pontos de bónus pela vitória na super-especial de Almodôvar (52,3 km).
O segundo lugar de Mikko Hirvonen foi uma surpresa inesperada, que lhe permitiu chegar ao segundo lugar do campeonato a 54 pontos de Sebastien Ogier, mas o finlandês minimizou os “estragos” na Citrioen, que surge a 14 pontos da VW na classificação dos construtores.
Esteban Gutierrez (Sauber) e Mark Webber (Red Bull) foram penalizados com a perda de lugares na grelha de partida para o GP do Bahrain, que se disputa a 24 de Abril. Para alem disso a Red Bull terá de pagar 5.000 euros de multa por ter deixado Mark Webber sair antecipadamente das boxes, após uma troca de pneus, que fez com que um dos pneus dianteiros saltasse.
Esteban Gutierrez “atropelou” Adrian Sutil. “Travei no mesmo local onde costumo travar, mas não antecipei a perda de apoio aerodinâmico em virtude da velocidade. A culpa foi minha e já pedi desculpas ao Adrian [Sutil]”, afirmou o piloto que foi penalizado em cinco posições na grelha de partida para o GP dio Bahrain.
Para alem do erro na troca de pneus, Mark Webber foi considerado responsável pelo toque no Lotus de Jean-Eric Vergne (Toro Rosso) e tem que pagar dois lugares na grelha de partida para o GP do Bahrain. “Estava a uma distancia razoável de Vergne e ele estava muito por fora, mas quando chegámos à curva ele veio para dentro e eu já lá estava, pelo que não havia nada a fazer”, recordou o australiano, ao mesmo tempo quer o jovem francês considera que “ele nunca poderia ter passado por ali”…
Mas as penalizações e/ou multas podem não terminar por aquia. Continuam em investigação ultrapassagens com o DRS nas primeiras voltas em regime de bandeiras amarelas. Os “suspeitos” são: Sebastian Vettel, Kimi Räikkönen e Jean-Eric Vergne.
Classificação final
Pos Piloto Equipa Tempo/Dif.
1. Alonso Ferrari 1h36:26.945 2. Raikkonen Lotus-Renault + 10.168s 3. Hamilton Mercedes + 12.322s 4. Vettel Red Bull-Renault + 12.525s 5. Button McLaren-Mercedes + 35.285s 6. Massa Ferrari + 40.827s 7. Ricciardo Toro Rosso-Ferrari + 42.691s 8. Di Resta Force India-Mercedes + 51.084s 9. Grosjean Lotus-Renault + 53.423s 10. Hulkenberg Sauber-Ferrari + 56.598s 11. Perez McLaren-Mercedes + 1m03.860s 12. Vergne Toro Rosso-Ferrari + 1m12.604s 13. Maldonado Williams-Renault + 1m33.861s 14. Bottas Williams-Renault + 1m35.453s 15. Bianchi Marussia-Cosworth + 1 volta 16. Pic Caterham-Renault + 1 volta 17. Chilton Marussia-Cosworth + 1 volta 18. van der Garde Caterham-Renault + 1 volta
A Ferrari teve uma demonstração de força como há muito não se via e Fernando Alonso garantiu uma vitória clara. O espanhol esteve irrepreensível ao longo da corrida e capitalizou uma excelente partida que o deixou no segundo lugar. Mas, o sucesso passou também pela estratégia definida e pela sua gestão atrás do muro das boxes, onde foram decididos os momentos ideais para as paragens para troca de pneus.
Quando o engenheiros aconselharam o espanhol para ser mais cauteloso, a resposta – “I’ m not pushing” – mostra que a Scuderia tinha tudo sob controle, o que mostra que é necessário contar com o F138 para a luta pelo título, tanto mais que esta foi uma corrida “normal”, o mesmo é dizer que não foi influenciada por condições externas, como a meteorologia.
“Nada poderia ter corrido melhor”, admitiu Fernando Alonso, no final do GP da China. “Foi uma vitória muito especial porque a corrida complicada e cheia de acção e, juntamente com o segundo lugar que garantimos na Austrália, mostra que o carro é competitivo e estamos em condições para discutir os lugares do pódio”, acrescentou Fernando Alonso.
Mas o resultado de Felipe Massa (6º) não esteve ao nível da demonstração de força do espanhol. O brasileiro foi sacrificado aos interesses de Fernando Alonso. A sua primeira paragem foi retardada e duas voltas com os pneus macios e um regresso à pista no meio do pelotão, explicam o resultado final.
Mas os problemas não ficaram por aqui. “O início de corrida foi excelente e o carro estava óptimo, mas depois da primeira paragem, com os pneus médios, comecei a sentir problemas de granulação no trem dianteiro, que me atrasaram. É uma situação que tem a ver com as condições da pista, mas também com o meu estilo de condução”, afirmou o brasileiro. “Durante o fim-de-semana não me senti à vontade com estes pneus e não tive sucesso em tentar poupá-los. Sem esta dificuldade poderia ter lutado por um lugar no pódio”.
Apesar do sucesso de Fernando Alonso, Stefano Domenicali, o responsável da Scuderia, não embandeira em arco. “Estou muito satisfeito com uma vitória que foi muito difícil e depois da Malásia é muito importante ver Fernando [Alonso] no lugar mais alto do pódio, porque isso mostra a qualidade do trabalho realizado pelos rapazes de Maranello, mas esta é apenas a tereceira corrida da temporada e o GP do Bahrain vem já a seguir e nesta fase incila do campeonato não é fácil tirar grandes conclusõe
Classificação final
Pos Piloto Equipa Tempo/Dif.
1. Alonso Ferrari 1h36:26.945 2. Raikkonen Lotus-Renault + 10.168s 3. Hamilton Mercedes + 12.322s 4. Vettel Red Bull-Renault + 12.525s 5. Button McLaren-Mercedes + 35.285s 6. Massa Ferrari + 40.827s 7. Ricciardo Toro Rosso-Ferrari + 42.691s 8. Di Resta Force India-Mercedes + 51.084s 9. Grosjean Lotus-Renault + 53.423s 10. Hulkenberg Sauber-Ferrari + 56.598s 11. Perez McLaren-Mercedes + 1m03.860s 12. Vergne Toro Rosso-Ferrari + 1m12.604s 13. Maldonado Williams-Renault + 1m33.861s 14. Bottas Williams-Renault + 1m35.453s 15. Bianchi Marussia-Cosworth + 1 volta 16. Pic Caterham-Renault + 1 volta 17. Chilton Marussia-Cosworth + 1 volta