Jean-Louis Schlesser (buggy) venceu a terceira etapa do África Race, disputada entre Tagounite e Oued Draa (432 km). Bateu os Toyota de Jerome Pelichet e Jacques Loomans, dilatando a sua vantagem sobre Louis Burton (Cotel buggy), que subiu para sete minutos.
O Kamaz de Anton Shibalov garantiu o quarto lugar absoluto na etapa, terminando à frente da Nissan de Paulo Ferreira e ganhou 18m 41s a Elisabete Jacinto (MAN). Depois da anulação da segunda etapa, as duas equipas portuguesas ocupam o sétimo e o oitavo lugares da classificação reservada a carros e camiões, separadas por 11m 02s favoráveis à formação do MAN que está a 28m 01s do imparável Kamaz russo.
O Dakar 2013 parte de Lima, a capital do Peru, no dia 5 de Janeiro e a chegada está agendada para o dia 20 de Janeiro em Santiago do Chile. A prova que cruza duas vezes a cordilheira dos Andes para visitar a Argentina recebe o dia de descanso (13 de Janeiro) em San Miguel de Tucumán. As verificações técnicas e documentais têm lugar de 2 a 4 de Janeiro em Lima, junto do Oceano Pacífico.
A Honda apostou forte na presença no WTCC em 2013 e inscreveu Tiago Monteiro nas últimas três provas de 2012 para ganhar experiência. No entanto, a FIA alterou as regras do jogo ao decidir antecipar a alteração do regulamento técnico para 2014 de modo a atrair mais construtores para o campeonato.
Essas alterações só estavam previstas para 2015 o que dava dois anos à nova equipa Honda. “Foi uma alteração importante”, admitiu Tiago Monteiro. “O Civic WTCC foi projectado para um programa de dois anos e terão que ser feitas muitas alterações para responder às alterações do regulamento”, acrescentou.
Com o plano de investimentos já feitos a Honda terá de repensar a situação já que o carro que Tiago Monteiro utilizou este ano e vai conduzir na próxima temporada, não cumpre as regras que estão definidas para 2014. Nessa altura os carros deverão ter um aspecto mais agressivo, pneus mais largos, uma aerodinâmica mais eficaz e motores mais potentes.
Bernie Ecclestone, o “patrão” da F1 admitiu a possibilidade de deixar a FOM (Formula One Management) devido ao escândalo que levou o ex-banqueiro Gehard Giibkowsky à prisão, condenado a oito anos e meio por fraude e fuga aos impostos.
O antigo responsável pelo banco Bayern LB estava ligado à empresa britânica CVC Capital Partners, que adquiriu os direitos da F1 em 2005, num negocio com um Grupo do Liechtenstein, referido como Bambino, que seria controlado pela família Ecclestone.
Gehard Giibkowsky terá recebido 35 milhões de euros de Bernie Ecclestone para não falar em tribunal de fugas aos impostos do patrão da FOM. A situação está longe de ser clara e se há investigações em curso na Europa e nos Estados Unidos e tudo indica que a CBC Capital Partners procura livrar-se de Bernie Ecclestone.
“A CVC poderá ser obrigada a livrar-se de mim se se os alemães me acusarem”, afirmou o britânico. “Eles já admitiram que contratara um caçador de cabeças para procurar o meu substituto para o caso de eu não poder continuar ou se morrer. É uma situação normal para que toda a gente fique contente”, acrescentou o inglês de 81 anos de idade.
Enquanto isto, Luca di Montezemolo, o patrão da Ferrari já admitiu que “para bem da F1 que não aconteça nada”. No entanto, não deixou de acrescentar que está convencido de que “se Bernie [Ecclestone] for acusado, ele será o primeiro a retirar-se dos negocio da F1 e isso pode não ser bom para o campeonato”.
Mesmo assim, o homem-forte de Maranello considera que “a era de um só homem à frente da F1 não pode continuar. Estamos a aproximar-nos lentamente do fim de um período caracterizado pelo estilo de um homem que realizou um trabalho significativo”.
Dani Sordo continua a correr atrás da sua primeira vitória no WRC. Em 2013 volta disputar o Mundial com a Citroen, depois da sua passagem pela Prodrive, e não esconde a sua ambição, tanto mais que o “fantasma Loeb” deixa de estar omnipresente.
Na sua anterior passagem pela equipa francesa, o espanhol foi sempre o “outro” na equipa do rei-Loeb e nesta segunda oportunidade vai tentar marcar o seu terreno face a Mikko Hirvonen.
“Nunca senti tanta vontade de ganhar “, afirmou o espanhol, que pode sentir algumas dificulddaes em provas como “o Rali do México, onde não alinhei no ano passado, o que me poderá criar algumas dificuldades, já que metade da prova será uma novidade para mim”.
Depois de (apenas) duas temporadas na Sauber, Niko Hulkenberg tem dois grandes desafios em 2013. É um recém-chegado à Sauber e, mesmo assim, terá o estatuto de primeiro piloto face ao ainda menos experiente Esteban Gutierrez, que trouxe à equipa suíça o “ouro” mexicano.
A F1 é um negocio inclemente onde o valor do dinheiro fala mais alto. Só assim, um jovem que apenas disputou 39 Grandes Prémios pode ser catapultado para a liderança de uma equipa capaz de chegar ao pódio. Acaba por ser algo natural porque o seu companheiro está ainda mais “verde”.
Niko Hulkenberg sentiu-se mais seguro na Sauber no que na Force India. não se estranha porque a equipa suíça foi mais eficaz do que a estrutura de Vijay Mallya e foi mais consistente ao longo da temporada e não tem dúvidas de que fez a melhor opção.
“Já tenho alguma experiência”, afirmou o alemão. “É certo que o carro é totalmente novo para mim, mas todas as equipas vão contar com carros novos, a que temos que nos habituar e penso que isso não será um handicap. Não vejo que haja uma grande diferença entre o meu novo papel e o que tinha na Force india, tanto mais que o meu objectivo é o do garantir tantos mais pontos quanto possível seja, ou não, o líder da equipa”.
Kimi Raikkonen (Lotus) defende a posição da FIA que limitou em 2013 a utilização do DRS às zona pré-definidas durante a qualificação. A entidade federativa mundial decidiu aumentar a segurança dos pilotos, que em alguns casos activavam o DRS em zonas criticas, para ganharem uma ligeira vantagem.
“Foi uma alteração importante”, considerou o finlandês. “A maioria tentava ganhar uns milésimos activando o DRS demasiado cedo e isso poderia vir a provocar um grande acidente. Os pilotos queriam que isso fosse alterado e a alteração poderá vir a permitir um maior equilíbrio porque se os Red Bull eram capazes de abordar certas curvas com o DRS aberto, outros não o conseguiam fazer”, acrescentou o piloto da Lotus.
“Podemos começar a temporada de 2013 numa posição de força, a exemplo do que aconteceu na última temporada”, afirmou Jenson Button, que acredita que poderá vir a discutir o título que fugiu à McLaren em 2012, devido a vários problemas de fiabilidade.
Com a saída de Lewis Hamilton para a Mercedes e a chegada de Sérgio Perez, o britânico tem mais espaço no seio da equipa de Woking.
“Tenho uma grande equipa atrás de mim e acredito que os erros e os problemas que tivemos em 2012 fazem parte do passado”, acrescentou. “Ser o piloto mais experiente é uma situação que me agrada e espero trabalhar perto da equipa não só ao volante mas também a colaborar os engenheiros da aerodinâmica e com os designers para levar o carro na direcção que pretendo. Não sou um especialista nessas áreas, mas sou o tipo que guia o carro e sei o que necessito”, sublinhou Jenson Button, deixando antever que Sérgio Perez não vai ter tarefa fácil, apesar do mexicano já se ter posto em bicos dos pés, afirmando que acredita que pode discutir o título.
Sebastien Loeb afirmou que está interessado em vir a participar no Dakar. O francês que marcou a sua geração no WRC nunca alinhou numa prova de todo-o-terreno e admitiu que para o poder vir a fazer necessita da companhia de um navegador experiente, que conheça a prova o que deixa de lado quer Daniel Elena, quer a sua mulher Severine.
“Um dia gostaria de disputar a prova mas com o Daniel ou com a Severine iríamos certamente ficar perdidos”, afirmou Sebastien Loeb. “Se vier a participar no Dakar será com um projecto meu, que não terá nada a ver com a Citroen”, explicou o francês, afastando a possibilidade da marca estar a pensar em regressar a uma corrida onde somou quatro triunfos com o ZX.
A Mercedes está a trabalhar em ritmo acelerado para preparar o sucessor do W03 que foi uma das grandes desilusões de 2012. O novo chassis já passou as 18 provas de crash-test exigidos para a homologação. A equipa alemã foi a segundo (após o Sauber C32) a cumprir esta formalidade, podendo dar início à construção dos modelos que vão estar presentes nos testes de Jerez de la Frontera.
Segundo algumas vozes indiscretas o novo Mercedes AMG vai ter muitas alterações face ao modelo de 2012, a começar por uma nova caixa de velocidades mais compacta para permitir construir uma traseira mais estreita para poder potenciar a utilização dos gazes de escape em termos aerodinâmicos. Fala-se também de uma nova suspensão traseira para permitir tirar melhor partido das misturas mais macias dos pneus Pirelli, que sobreaqueciam em demasia no W03.
