F1: Equipas aceitam banir o duplo DRS (com vídeo)

O duplo DRS tem sido um factor de polémica desde que surgiu no início da temporada. O esquema criado pela Mercedes permite aumentar a velocidade em recta graças a tomadas de ar que surgem na asa traseira que canalizam o fluxo para a asa dianteira (www.youtube.com/watch?v=NKxp4PF0U_w ).

A Lotus questionou a legalidade da solução, mas a FIA não viu qualquer infracção ao regulamento e a Lótus chegou a avançar com testes a um sistema semelhante durante os treinos livres para o GP da Alemanha, embora a maioria das equipas não tivessem seguido este caminho.

No entanto, após a reunião do Grupo de Trabalho dos engenheiros da F1 as equipas acordaram em banir o duplo DRS já em 2013 em nome de uma contenção de custos, apesar da Mercedes não apoiar esta decisão, que foi aprovada por maioria.

Ross Brawn, o responsável pela Mercedes já tinha reconhecido que o custo não é um problema porque “um par de tubos de carbono que surgem sob o carro podem custar umas centenas de euros e não milhares”. No entanto, o argumento não convenceu e tudo indica que a decisão das equipas venha a ser aprovada na reunião do Conselho da FIA antes do final do ano.    

F1: Vêm aí três meses alucinantes

 

Christian Horner, o responsável da Red Bull espera uma luta cerrada pelo título na segunda metade do campeonato e depois do GP da Hungria, considera que será uma luta aberta onde há muito mais candidatos do que a Red Bull e a Ferrari.

A vitória clara de Lewis Hamilton (McLaren) e o grande desempenho dos Lotus de Kimi Raikkonen e Romain Grosjean mostraram que os 53 pontos de vantagem da Red Bull sobre a McLaren no Campeonato de Construtores e os 40 de avanço de Fernando Alonso (Ferrari) sobre Mark Webber (Red Bull) podem não ser suficientes.

“Ainda há 225 pontos para disputar em nove corridas”, recordou Christian Horner. As férias que regulamentarmente obrigam todas as equipas a uma paragem em Agosto, “São um período ideal para todos recarregarem baterias para os três meses infernais que nos esperam”, acrescentou.

Antes do GP da Bélgica, que se disputa em Spa a 2 de Setembro, a McLaren a McLaren parece a equipa a bater e a Lotus a sua maior ameaça. A Ferrari mostrou dificuldades no traçado sinuoso de Budapeste onde a tracção à saída das curvas é fundamental e a Red Bull deu indicações que está menos competitiva.

No entanto, Christian Horner considera que a pista magiar “é uma pista única” e não pode permitir retirar conclusões sólidas sobre a forma de cada equipa no final da primeira metade da temporada, tanto mais que “nenhuma das provas que se aproxima tem características semelhantes”.

F1. Lotus desvaloriza namoro a Raikkonen

Mal surgiram os primeiros rumores que apontavam para uma reaproximação da Ferrari e Kimi Raikkonen, Eric Bouiller, o responsável da Lotus, apressou-se a dizer que “não sabia que Kimi tinha planos para regressar à Ferrari”, ironizando com o facto de ser “muito importante que o nome da Ferrari surja nos jornais”.

Ao mesmo tempo que Eric Bouiller afirma “que não qualquer razão para Kimi e Romain [Grosjean] saírem”, Stefano Domenicali, o responsável da Ferrari admite que “Kimi foi campeão com a Ferrari mas vejo este assunto como uma mera especulação da comunicação social”.

No entanto, para o italiano o futuro de Felipe Massa é um tabu. “Não temos urgência numa decisão e não posso dar nenhuma informação”, acrescentou.

F1: Ferrari admite que tem que trabalhar mais

 

Stefano Domenicali

“Neste momento há carros mais rápidos do que o nosso”, admitiu Stefano Domenicali o responsável da Ferrari. “Temos que melhorar em termos de performance porque em Hockenheim fomos os mais rápidos em todas as situações e na Hungria já não”.

Apesar de Fernando Alonso ter conseguido amealhar uma vantagem importante no comando do Mundial de Pilotos, a Ferrari recusa uma táctica defensiva. “Temos que continuar a evoluir porque os outros fazem o mesmo e será muito difícil evoluir rapidamente se formos muito defensivos. Esta temporada a chave para o sucesso passa por um desenvolvimento continuo”.

A Scuderia está numa posição privilegiada graças ao excelente desempenho de Fernando Alonso, mesmo na Hungria onde o F2012 sentiu grandes dificuldades.

“O Fernando realizou um trabalho brilhante e sabia que estávamos numa posição defensiva. Terminar á frente de Button e Webber foi muito importante. Sabíamos que seria uma corrida difícil e levar para casa pontos importantes foi excelente”.

 

F1: Alonso está surpreendido

 

Fernando Alonso não foi além do quinto lugar no GP da Hungria mas acabou por ser um dos “vencedores” da corrida, apesar do F2012 ter estado muito aquém da concorrência. Numa pista sinuosa onde a tracção é fundamental, cedo se viu que a Ferrari apenas poderia aspirar a minimizar as perdas em termos de pontos.

Por isso, quando Fernando Alonso conseguiu dilatar de 34 para 40 a vantagem sobre Mark Webber (Red Bull), temos que pensar em “vitória”. “Foi um fim de semana incrível”, admitiu Fernando Alonso. “Em termos de campeonato foi uma óptima corrida. Nos treinos não conseguimos ser tão rápidos como os nossos principais adversários, pelo que o resultado acabou por ser muito melhor do que poderíamos esperar”.

“Penso que ninguém pensava bater os McLaren ou os Red Bull, mas terminámos à frente de um carro de cada uma destas equipas o que foi excelente embora tivesse sido resultado da estratégia, porque os carros que terminaram atrás de nós fizeram três paragens. Nó fizemos duas e desta vez estávamos certos”, acrescentou.

Depois de terminar o GP da Hungria a 25 segundos de Lewis Hamilton, Fernando Alonso não esconde que a Ferrari tem de continuar a evoluir para não deixar fugir os adversários directos.

“Desde o Canadá que digo que temos que evoluir. Depois de Valencia voltei a dizer que é preciso evoluir, depois de Silverstone tínhamos que evoluir e agora temos que continuar a evoluir. Lá por termos ganhos algumas corridas isso não quer dizer que está tudo bem e este fim de semana foi evidente que, com a pista seca, o McLaren, os Red Bull e os Lotus estão à nossa frente”.

Mesmo assim Fernando Alonso tem uma vantagem confortável. Muito é fruto do seu talento. O espanhol está a conduzir melhor do que nunca. Mas isso pode não chegar…

“No início do ano estávamos a 1,5 segundos. Depois a oito, seis, quarto e agora voltamos a estar a seis décimos. È um grande mérito da equipa mas ter 40 pontos de vantagem não é uma coisa normal”, admitiu Fernando Alonso.      

F1: Red Bull tramou Mark Webber

 

Mark Webber (Red Bull) chegou a Budapeste como o principal adversário de Fernando Alonso (Ferrari) na corrida para o título. No entanto, uma desastrosa estratégia de corrida fê-lo perder mais seis pontos para o espanhol da Ferrari e ficar a 40 da liderança.

A Red Bull estava à espera que os seus principais adversários sentissem problemas de pneus no final da corrida e optou por três paragens nas boxes, o que veio a ser um erro crasso.

“Esperávamos que houvesse mais pilotos com problemas de pneus nas últimas voltas”, reconheceu o australiano, que após uma má qualificação conseguiu recuperar do 11º para o 5º lugar da classificação. “O quinto lugar parecia seguro mas depois da última paragem perdemos três lugares”, recordou.  

“Pensei em não entrar nas boxes. Os tempos por volta estavam bem, mas nunca se sabe”, explicou Mark Webber. “Este ano tem sido fértil em incidentes com pilotos a subirem ou a descerem na classificação devido ao comportamento dos pneus, mas desta vez a nossa estratégia não funcionou embora fosse normal que com pneus frescos fosse mais fácil ultrapassar quem estivesse em dificuldades”, explicou Mark Webber.

Sebastian Vettel também parou três vezes para trocar de pneus mas isso não condicionou a sua classificação porque contava com uma vantagem confortável para manter o quarto lugar. Com este resultado, o campeão do mundo ganhou dois pontos a Fernando Alonso mas, mais importante do que isso, ficou a dois meros pontos do segundo lugar ocupado pelo seu companheiro Mark Webber.

F1: Raikkonen não fecha a porta à Ferrari

Kimi Raikkonen está na berra. Para alem do excelente desempenho no GP da Hungria, o campeão do mundo de 2007 tem sido a grande revelação da temporada. O finlandês trocou a McLaren pela Ferrari e esteve na Scuderia entre 2007 e 2009. Com o título no bolso, virou as costas ao campeonato e apostou (sem grande sucesso) no Mundial de Ralis e este ano o regresso com a equipa Lotus não prometia nada de especial.

No entanto Kimi Raikkonen parece que nunca esteve afastado do mundial. Mantém toda a sua competitividade e ocupa o quinto lugar do mundial de pilotos, depois de ter subido duas vezes ao pódio.

Neste cenário o finlandês pode ser uma excelente alternativa para a Ferrari em 2013, caso se confirme a saída de Felipe Massa. No entanto, ninguém pode esquecer que o finlandês não conhece a palavra “segundo-piloto” e se não parece fácil compatibiliza-lo com Fernando Alonso, as relações com Luca di Montezemolo não são as melhores.

O presidente da Ferrari nunca nutriu grandes simpatias com o finlandês, embora Kimi Raikkonen tenha afirmado em Budapeste que não guarda “rancores porque passei excelentes momentos na Ferrari”. Mesmo assim, não deixou de salientar a excelente relação que tem no seio da Lotus, embota tenha acrescentado que “nunca sabemos o que vai acontecer no futuro”.

F1: Hamilton acredita no título

Depois da vitória no Gp da Hungria, Lewis Hamilton (McLaren) admite que ainda pode chegar ao título, apesar dos 47 pontos de atraso face a Fernando Alonso (Ferrari).

“Este fim de semana mostrou que ainda está tudo por decidir”, admitiu o britânico da McLaren. “Fernando não conquistou muitos pontos e se continuarmos assim, tudo é possível. Temos que ser consistentes e continuar a evoluir o carro”, acrescentou.

O piloto da McLaren considera que é muito importante partir para férias após uma vitória. “É uma sensação excelente e uma forma de ir para férias sem grande pressão”.

De acordo com os regulamentos todas as equipas têm de parar o seu trabalho regular. No entanto, há muito para fazer antes do GP da Bélgica, que se disputa no dia 2 de Setembro.

“Há muito trabalho pela frente”, reconheceu Lewis Hamilton, que não esconde que apenas logrou bater os Lotus de Kimi Riakkonen e Romain Grosjean porque partiu da pole-position.  “Eles estavam muito rápidos e se tivessem garantido um lugar na frente da grelha de partida seria impossível ultrapassá-los”, reconheceu.

Contudo, conseguir uma vitória sob grande pressão tem outro sabor. “Para bater grandes pilotos como o Kimi e o Romain depois de uma pressão tremenda é necessário estar super-concentrado”, acrescentou Lewis Hamilton, ao mesmo tempo que referiu que “eles nunca estiveram demasiado perto. Deixei que se aproximassem em algumas curvas para não ter problemas com os pneus e consegui ter uma margem de segurança”.

 

Classificação final

 

Pos  Piloto       Equipa                      Tempo/difer.  
1.  Hamilton      McLaren-Mercedes           1h41:05.503  
2.  Raikkonen     Lotus-Renault              +     1.032  
3.  Grosjean      Lotus-Renault              +    10.518  
4.  Vettel        Red Bull-Renault           +    11.614  
5.  Alonso        Ferrari                    +    26.653  
6.  Button        McLaren-Mercedes           +    30.243  
7.  Senna         Williams-Renault           +    33.899  
8.  Webber        Red Bull-Renault           +    34.458  
9.  Massa         Ferrari                    +    38.350 
10.  Rosberg       Mercedes                   +    51.234 
11.  Hulkenberg    Force India-Mercedes       +    57.283 
12.  Di Resta      Force India-Mercedes       +  1:02.887 
13.  Maldonado     Williams-Renault           +  1:03.606 
14.  Perez         Sauber-Ferrari             +  1:04.494 
15.  Ricciardo     Toro Rosso-Ferrari         +     1 volta 
16.  Vergne        Toro Rosso-Ferrari         +     1 volta 
17.  Kovalainen    Caterham-Renault           +     1 volta
18.  Kobayashi     Sauber-Ferrari             +    2 voltas
19.  Petrov        Caterham-Renault           +    2 voltas
20.  Pic           Marussia-Cosworth          +    2 voltas
21.  Glock         Marussia-Cosworth          +    3 voltas
22.  De la Rosa    HRT-Cosworth               +    3 voltas 

Volta mais rápida: Vettel (Red Bull), 1:24.136 

F1: Alonso pede chuva para domingo

Fernando Alonso chegou a Budapeste com uma importante vantagem no comando da classificação do Mundial de Pilotos. Na primeira sessão de treinos livres foi o “primeiro dos últimos”, logo atrás do intocável Lewis Hamilton (McLaren), mas ficou claro que o espanhol não tinha possibilidades para garantir a pole-position.

O líder do campeonato não foi alem do sexto tempo na ultima qualificação perdendo quase um segundo para Lewis Hamilton, mas não se mostrou surpreendido. “Em seco ainda não estamos em condições de lutar pelos lugares da frente na qualificação e temos consciência dessa situação”, admitiu o piloto da Ferrari.

“Já estávamos à espera de grandes dificuldades e assim aconteceu. Sabíamos que chegar à Q3 não seria fácil, mas conseguimo-lo depois de termos evoluído o comportamento do carro, de trabalharmos a pressão ideal para os pneus e a regulação da asa da frente”, reconheceu o espanhol, que não esconde que apesar do F2012 ter melhorado em termos de equilíbrio, “não realizei uma volta perfeita e perdi décimos de segundo em algumas curvas”.

Fernando Alonso sabe que “em corrida a situação costuma melhorar e espero poder terminar entre os quatro ou cinco primeiros”.

Com este cenário, o piloto reconhece que o seu principal objectivo para o GP da Hungria passa por “marcar o nosso adversário directo neste momento [Mark Webber] e sabemos que vamos partir à frente dele, pelo que temos que esperar para ver como é que as coisas correm amanhã”.

F1: Red Bull olhada com desconfiança

Sebastian Vettel considera que não foi a alteração na cartografia do motor Renault dos Red Bull, que provocou a falta de competitividade do RB8 na qualificação para o GP da Hungria. “A alteração no mapa de funcionamento do motor tem muito menos influencia do que se pensa”, afirmou o campeão do mundo. “Temos tido alguma dificuldade para encontrar o melhor equilíbrio, mas isso não tem nada a ver com as alterações” ditadas pela FIA.

No entanto, ninguém duvida que a regulação da curva de binário do motor Renault visa melhorar o aerodinamismo, logo o equilíbrio do carro e não deixa de ser estranho que o campeão do mundo tenha tido dificuldade em passar para a derradeira fase de qualificação (Q3).

 

Questões antigas do RB8

 

A questão da cartografia dos motores da Red Bull foi um dos temas mais “badalados” no paddock do GP da Hungria onde houve quem recordasse, que no GP do Canadá a FIA obrigou a equipa a alterar o sistema de comando manual da suspensão, que permitia alterar facilmente a altura do carro.

De acordo com o regulamento este tipo de operação deve ser feito nas boxes e com ferramentas e não pelo piloto, que pode alterar a configuração do carro na entrada para o pit-lane, antes de ser verificado pelos comissários técnicos.

A equipa defendeu-se sempre afirmando que era um mero dispositivo para evitar perdas de tempo nas boxes, mas o que é certo é que ele foi banido e a Red Bull teve de alterar os seus carros.

Seja como for, já são muitas controvérsias a envolver a mesma equipa numa temporada que ainda vai a meio…


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