F1: A Mercedes será julgada, mas outra equipa também fez testes

A polémica dos testes secretos que a Mercedes realizou com a Pirelli após o GP de Espanha, marcou o final do GP do Mónaco. A Ferrari e a Red Bull protestaram; a Pirelli ameaçou (a quente) abandonar a F1,  e a FIA condenou os teste em nome da igualdade de tratamento entre todas as equipas.

Para acalmar os mais críticos, foi decidido que não serão utilizados no no GP do Canadá (7 a 9 de Junho) os novos pneus que a Pirelli estava a construir (e a Mercedes testou), mas esta opção não eliminou o problema da degradação excessiva, que se vem verificando este ano.

Os novos pneus com carcaças de kevlar (em vez de aço) não saem da fábrica e “todos ficam contentes… ou quase”, como afirmou uma fonte da Pirelli. Mas ninguém se pode esquecer que, no ano passado, com pneus que se degradavam menos, Fernando Alonso (Ferrari) e Sebastian Vettel (Red Bull) chegaram ao fim do GP do Canadá com os pneus “nas lonas” e todos esperam que este ano ainda seja pior…

No meio de toda esta salganhada a Red Bull, que este ano tem vindo a ser uma das maiores criticas da Pirelli, já admitiu, através de Chris Horner, o seu responsável desportivo, que “o futuro da Pirelli na F1 não depende desta controvérsia”.

 Seja como for, sabe-se que a Mercedes será julgada no Tribunal Internacional da FIA, num processo que se vai prolongar por mês e meio, mas a celeuma pode não ficar por aqui. Paul Hembery, o responsável da Pirelli Motorsport, já admitiu que houve outra equipa que realizou 1.000 km de testes com o carro de 2013, mas recusa indicar qual foi.

WRC: Surpresa na Grécia. Ogier abandona e Novikov comanda

O início da 59ª edição do Rali da Acrópole foi totalmente inesperada. Os 47 km do troço de Kineta-Pissa eram assustadores, quase uma questão de sobrevivência.

Ao fim de 22 km, as ambições de Sebastien Ogier (VW Polo R) caíram por terra. O francês começou por ter um furo e acabou por parar com problemas de pressão de combustível.

Mas o líder do Mundial não foi a única vítima. Mads Ostberg (Ford Fiesta RS) bateu numa pedra, danificou uma roda, parou para mudar o pneu e cedeu cerca de três minutos, enquanto que Mikko Hirvonnen (Citroen DS3) perdeu cerca de seis minutos devido a problemas de direcção.

Neste cenário, o russo Evgeny Novikov (Ford Fiesta RS) garantiu a liderança da prova grega, com 20,6s de vantagem sobre Dani Sordo (Citroen DS3) e 36,3 s de avanço sobre Jari-Matti Latvala (VW Polo R).

WRC: Hirvonnen acredita vitória na Grécia

Mikko Hirvonnen (Citroen) continua à procura da sua primeira vitória esta temporada e vê o Rali da Grécia como uma grande oportunidade. Ao fim de cinco provas, o finlandês já está a 65 pontos de Sebastien Ogier (VW Polo R) e está obrigado a vencer se ainda quer pensar no título.

O francês tem que ser visto como favorito depois de três vitórias nas cinco provas já disputadas, mas a estatísticas do homem da Citroen falam por si: subiu ao pódio nas quatro ultimas edições.

 O piloto da Citroen venceu a prova grega em 2009 e pode tirar partido da fiabilidade do DS3, numa prova muito demolidora. “De um troço para outro o tipo de piso pode mudar radicalmente. Podemos ter pisos rolantes ou outros cobertos de calhaus. A fiabilidade é fundamental, o mesmo acontecendo com a resistência dos pneus porque temos que andar a fundo de principio a fim”.

WRC: Alterações nos travões dos VW

A VW vai estrear um novo sistema de travagem este fim-de-semana no Rali da Grécia, para tentar resolver um ponto que motivou algumas queixas de Sebastien Ogier, nomeadamente no último Rali da Argentina.

“O travão de mão tem sido um problema e tivemos de encontrar uma solução”, admitiu François-Xavier Demaison, o director técnico da VW. “Depois do travão de mão ser accionado ele não liberta as rodas tão rapidamente como os pilotos gostariam. Vamos utilizar um novo sistema hidráulico, que foi sujeito a muitos testes e está pronto”.

No Rali da Argentina, Andreas Mikkelsen, o piloto da segunda equipa da VW, utilizou este sistema, que mostrou ser muito mais eficaz, “mas os nossos concorrentes ainda têm alguma vantagem neste ponto”, como admitiu o François-Xavier Demaison.  

F1: Perdas recorde da equipa Lotus

Segundo notícias do jornal britânico The  Telegraph a equipa Lotus de F1 registou perdas da ordem dos 66 milhões de euros. A estrutura de Enstone perdeu receitas por perdas de contratos e, se essas informações se confirmarem, Kimi Raikkonen pode ficar ainda mais perto da Red Bull.

F1: Mercedes e Pirelli podem ser penalizadas. Pirelli ameaça abandonar a F1

O caso dos testes de pneus da Mercedes toma novas proporções. A FIA diz que os testes foram ilegais. A Pirelli e Mercedes podem ser penalizadas e a Pirelli ameaça abandonar a F1. O caso será levado a tribunal, mas a FIA divulgou um comunicado onde afirma não foi respeitado o acordo entre a federação e Pirelli:

“No inicio do mês de Maio a  FIA recebeu um pedido da Pirelli para realizar testes de desenvolvimento de pneus com uma equipa, utilizando carros actuais. De acordo com o contrato de exclusividade que liga a FIA com um único fabricante, a Pirelli pode realizar 1.000 km de testes com qualquer equipa mas todas as equipas devem receber essa proposta”.

A FIA coloca em evidencia que essa clausula não foi respeitada.

“A Pirelli e a Mercedes AMG foram advertidas pela FIA, que um tal teste só poderia ter lugar se fosse realizado pela Pirelli e e não pela equipa que fornecesse o carro e o piloto. Também foram avisados que as restantes equipas deveriam ser avisadas para respeitar a equidade desportiva.

Depois desta comunicação, a FIA não recebeu qualquer outra comunicação sobre o eventual teste por parte da Pirelli ou da Mercedes AMG. Mais, a FIA não recebeu não recebeu a confirmação que as restantes equipas teriam sido convidadas a participar nesse teste”.  

Este caso é tão serio quanto a Pirelli e a Mercedes arriscam pesadas sanções e a Pirelli chegou mesmo a ameaçar abandonar a F1. Neste momento tudo está em causa. Até a vitória de Nico Rosberg…

“No que diz respeito ao regulamento desportivo e tendo em conta os princípios de equidade, é importante recordar que o Código Desportivo Internacional permite à FIA levar o caso ao Tribunal Internacional. O Tribunal poderá decidir aplicar as penalizações, que podem substituir as decisões do colégio de comissários desportivos [homologaram a vitória da Mercedes]. Este procedimentos serão tomados no quadro das leis disciplinares e judiciarias da FIA”.

F1: Ogier bateu Loeb no GP do Mónaco

Sébastien Ogier e Sébastien Loeb participaram na prova da Porsche Supercup integrada no programa do GP do Mónaco. Na sua primeira presença ao volante do Porsche, Sébastien Ogier bateu o seu rival no Campeonato do Mundo de Ralis. O piloto da VW foi 13º e Sebastien Loeb não foi alem da 16ª posição, numa corrida que foi ganha pelo britânico Sean Edwards.

FR 3.5: Félix da Costa 5º no Mónaco

António Félix da Costa garantiu o quinto lugar na corrida da Formula Renault 3.5 integrada no programa do GP do Mónaco. A prova foi ganha por Nico Muller que, partido da pole-position, controlou a corrida, sem ser verdadeiramente incomodado por Marco Sorensen, que arrebatou o segundo lugar Jazeman Jaafar.

Kevin Magnussen realizou a única verdadeira ultrapassagem quando tirou partido de um erro de Carlos Sainz jr., para garantir o terceiro lugar. Depois, defendeu-se do ataque de António Félix da Costa, que teve que se contentar com o quinto posto.

Classificação final

Pos  Piloto                 Equipa               Tempo/Dif.  

1.  Nico Muller             Draco            45m42.877s

  2.  Marco Sorensen          Lotus              + 3.484s

  3.  Jazeman Jaafar          Carlin             + 7.184s

  4.  Kevin Magnussen         DAMS              + 14.549s

  5.  Antonio Felix da Costa  Arden Caterham    + 15.378s

  6.  Carlos Sainz Jr         Zeta              + 21.230s

  7.  Will Stevens            P1/Strakka        + 22.135s

  8.  Mikhail Aleshin         Tech 1            + 22.555s

  9.  Stoffel Vandoorne       Fortec            + 23.403s

 10.  Arthur Pic              AV                + 32.031s

 11.  Oliver Webb             Fortec            + 33.746s

 12.  Andre Negrao            Draco             + 34.283s

 13.  Daniil Move             Comtec            + 34.936s

 14.  Nick Yelloly            Zeta              + 41.652s

 15.  Carlos Huertas          Carlin            + 50.278s

 16.  Lucas Foresti           Comtec          + 1m17.314s

 17.  Nigel Melker            Tech 1          + 1m19.965s

 18.  Yann Cunha              AV              + 1m28.176s

 19.  Matias Laine            P1/Strakka          + 1 volta

 20.  Zoel Amberg             Pons                + 1 volta  

F1: Chilton pede desculpa a Maldonado (com vídeo)

Max Chilton (Marussia) pediu desculpa pelo acaidente com Pastor Maldonado (Williams) www.youtube.com/watch?v=iUd83lpZa2Q no GP do Mónaco. Os dois carros bateram na curva da Tabacaria, num acidente que obrigou a interromper a corrida.

Pastor Maldonado acusou o seu adversário de condução perigosa, mas aceitou a decisão do colégio de comissários desportivos que apenas o penalizou com uma passagem pelas boxes (drive-trough).

O piloto do Marussia admitiu que abrandou para evitar o Sauber de Esteban Gutierrez.

F1: Tribunal da FIA vai analisar caso Mercedes

Os Comissários Desportivos do GP do Mónaco oficializaram a classificação da corrida e enviaram a reclamação da Red Bull e da Ferrari para o Tribunal da FIA, admitindo que não tinham poderes para analisar a situação. Todos sabiam…

Mesmo assim, a homologação dos resultados corrida são importantes, mas os testes de pneus realizados pela Mercedes após o GP de Espanha prometem tornar-se numa nova novela. A federação internacional poderá vir a punir a equipa alemã, caso se prove que os testes infringiram os regulamentos, mas tanto a Pirelli como a Mercedes evocam uma clausula que permite este tipo de testes, acrescentando que a FIA foi avisada da sua realização.

No entanto, mesmo que os testes sejam legais, não é seguro quie pudessem ser utilizados os Mercedes W04, os carros que estão a disputar o campeonato.