F1: Mercedes quer impedir evolução dos motores concorrentes

O domínio da Mercedes no Mundial de F1 passa pela superioridade evidente da sua unidade de potência. E, como o desenvolvimento dos motores está congelado pelos regulamentos, caso nada se altere a vantagem de Rosberg & Hamilton é insuperável. Por isso a Ferrari, a Renault e mesmo a Honda (que chega ao campeonato em 2015 com a McLaren) procuram alterar este estado de coisas. Querem ir mais longe para tentar colmatar o handicap que têm face à Mercedes.
Apesar do congelamento da evolução, há muita coisa que pode ser feita, mas dentro de limites precisos. A unidade de potência foi dividida em 66 elementos e sobre este numero foi criado um sistema de “tokens” (fichas) para pagar essa ; evolução. Redesenhar os pistões, por exemplo, custa duas fichas, mas o sistema de ignição só custa uma. Para 2015 os fabricantes de motores podem utilizar 32 fichas, mas esse numero será progressivamente reduzido, e em 2018 só poderão ser utilizadas 15.
Como todos podem evoluir, será difícil reduzir a vantagem actual da Mercedes. Por Isso, a Ferrari, a Renault e a Honda querem mais fichas do que as que estão disponíveis para os alemães. No GP do Brasil, a Ferrari exigiu 13 fichas extra, mas a Mercedes apenas está disposta a conceder cinco e as posições extremaram-se. Os italianos ameaçaram vetar todas e quaisquer propostas de alterações regulamentares e a Mercedes contrapôs com a ameaça de abandonar a F1 se a regra das fichas for alterada Em face disto podemos dizer que, se em pista a Mercedes não tem rivais, nos bastidores a guerra está ao rubro…
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