F1: Duelos fratricidas no GP da China

Depois de alguma surpresa criada pelo andamento de Fernando Alonso (Ferrari) nos treinos livres do GP da China, na qualificação tudo voltou a ser como se esperava. A Mercedes marca o ritmo e a Red Bull e a Ferrari correm atrás do prejuízo. Como há uma hierarquia estabelecida, passa a ser interessante olhar para os duelos entre os pilotos de cada uma das três equipas mais rápidas….
HAMILTON vs ROSBERG. Na Mercedes, a “pole” de Lewis Hamilton demoliu Rosberg que, na tentativa de fazer o impossível, errou na entrada da meta na derradeira volta de qualificação e terminou atravessado no meio da pista. As desculpas quanto a problemas de travagem cheiram a isso mesmo – uma desculpa…
VETTEL vs RICCIARDO . Os Red Bull evoluíram rapidamente e, se ainda estão longe dos Mercedes, estão à frente dos Ferrari. Mas a maior surpresa passa pela hierarquia dos pilotos. O “super-Vettel” chegou a 2014 com o ego em alta, mas apesar de toda a superioridade dem onstrada ao longo dos anos anteriores, o carro actual não é o mesmo. Ricciardo, mais jovem e mais rápido do que era Mark Webber, torna-se uma grande dor de cabeça para o campeão do mundo, que voltou a ser batido pelo jovem australiano. “Daniel fez um excelente trabalho”, admitiu Vettel, enquanto (entre sorrisos) Ricciardo se limitou a admitir que “ando sempre rápido com o piso molhado”.
ALONSO vs RAIKKONEN . Mas se a diferença entre Ricciardo e Vettel é importante, ela é muito maior quando olhamos Alonso e Raikkonen, os pilotos da Ferrari. O finlandês chegou à Scuderia para pressionar o espanhol, mas não parece ser (para já) uma ameaça à superioridade de Fernando Alonso. O monolugar italiano está longe de ser competitivo, mas enquanto o espanhol continua a minimizar os estragos, o seu novo companheiro passou por dificuldades com a direcção (nos treinos livres) e sobretudo com a resposta agressiva do motor em aceleração à saída da curva, que continua a surpreendê-lo sem que o finlandês consiga uma adaptação pelo menos semelhante à que teve o seu companheiro de equipa.
EM CONCLUSÃO. Face a esta situação, se não parece provável que, para já, alguém possa bater em andamento os Mercedes, passamos para o “Plano B”, assistir aos duelos entre cada companheiro de equipa. É uma forma diferente de olhar a F1, mas como diz o outro: “quem não tem cão, caça com gato”…
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