F1: E o sexto foi Webber…

A vitória de Mark Webber (Red Bull) no GP do Mónaco era “obrigatória”, sendo esta uma corrida onde quem parte da “pole-position” está condenado a ganhar. As ruas do Principado são estreitas e as ultrapassagens impossíveis, pelo que a tradição continuou a ser o que o era…

Foi necessário esperar pelas últimas 10 voltas para que surgisse alguma animação numa corrida onde o peso da tradição esmaga o interesse desportivo. Com a meta à vista, os seis primeiros – Mark Webber (Red Bull), Nico Rosberg (Mercedes), Fernando Alonso (Ferrari), Sebastian Vettel (Red Bull), Lewis Hamilton (McLaren) e Felipe Massa (Ferrari) – “cabiam” em cinco segundos e a chuva, que foi sempre uma ameaça, surgiu timidamente para acabar com uma letargia que vinha desde a partida, quando Michael Schumacher (Mercedes) e Romain Grosjean (Lotus) bateram num acidente que atirou o francês para fora da corrida.

 

O aparecimento da chuva poderia ter trazido a emoção que a roleta cria nos casinos de Monte Carlo, mas os primeiros não cometeram erros e o comboio prosseguiu com destino à meta.

Mark Webber, que partiu da “pole”, esteve sempre no comando da corrida, salvo no tempo em que a sua única paragem para troca de pneus permitiu ao seu companheiro Sebastien Vettell tomar conta de uma liderança a prazo (apesar de ter assustado a concorrência com o tempo em que permaneceu em pista com os pneus macios).

Quem não viu a corrida e olhe para os meros seis décimos que separaram a vitória de Mark Webber do segundo lugar de Nico Rosberg (Mercedes) e repare também nos nove décimos de diferença face a Fernando Alonso (Ferrari) só pode pensar em emoção, mas na pista ninguém esperou que algo se pudesse alterar nas últimas voltas, já que a pista monegasca não permite (nem nunca permitiu) ultrapassagens capazes de causar surpresas, pelo que foi perfeitamente natural que a classificação final tenha sido a mesma que os seis primeiros ocupavam no final da primeira volta. A única excepção foi no caso do terceiro lugar, quando Fernando Alonso ultrapassou Lewis Hamilton (McLaren) na troca de pneus, e garantiu, assim, o terceiro lugar, à frente de Sebastien Vettel – que iniciou a corrida com pneus macios, contrariamente à esmagadora maioria que utilizou os super macios.

Graças ao seu terceiro lugar, Fernando Alonso surge isolado no comando do campeonato de pilotos, com três pontos de vantagem sobre Mark Webber e Sebastien Vettel, os pilotos da Red Bul, que partilham o segundo lugar a três pontos do espanhol.

Ao nível da classificação de equipas, apesar de Mark Webber ter sido o sexto piloto diferente a ganhar uma corrida este ano, a Red Bull foi a primeira equipa a bisar a vitória, pelo que lideram o Mundial de Construtores com 48 pontos de vantagem face à McLaren.

 


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