F1: Guerra dos pneus

As críticas de Michael Schumacher aos pneus que a Pirelli desenvolveu para este ano continuam na ordem do dia. Ninguém duvida que o alemão foi o “porta voz” daquilo que muitos pensam:  as “janelas” de utilização dos pneus são muito curtas e não agradam à maioria, dando demasiado protagonismo aos pneus e tornando cada corrida numa lotaria.

No entanto, foi a FIA e a FOM de Bernie Ecclestone que decidiram que esta era a forma de valorizar a estratégia de corrida e aumentar a incerteza quanto ao vencedor, o que tem acontecido ao longo do inicio da temporada onde nenhum piloto logrou bisar o sucesso.

É mais um daqueles casos de “manda quem pode e obedece quem deve” e as equipas acabaram por vir a público contrariar a posição de Michael Schumacher.

“Não diria que as corridas estão a ser uma lotaria, mas a estratégia tornou-se muito mais importante, da mesma forma que saber reagir e adaptar essa estratégia a cada momento passou a ser a chave do sucesso”, admitiu Mark Gillan, engenheiro da Williams.

Diego Ioverno, responsável de operações na Ferrari, considera que “este ano o mais difícil é definir o momento para a primeira troca de pneus, porque o pelotão está muito compacto e é quase impossível um piloto voltar e ter pista livre à sua frente”, para além disso, não esconde que “está a ser muito mais complicado perceber o comportamento dos pneus, pelo que tudo pode acontecer”.

Estas diferenças são mais do que evidentes. “No Bahrain os pneus estavam a funcionar bem para nós e para a Red Bull, mas é difícil de explicar que essa vantagem tenha chegado a um segundo por volta”, recordou Alan Permance, responsável de operações na Lotus.

As mudanças de pista e das temperatura alteram radicalmente as regras do jogo e, se alguns carros melhoram com os pneus macios, outros são muito mais competitivos com os duros. Deixou de haver padrões. Tudo se altera e tudo tem que ser adaptado a cada circunstância.

“Penso que esta situação pode ser boa para o campeonato. Já tivemos quatro vencedores diferentes em quatro corridas e as corridas foram emocionantes”, considerou Nico Rosberg, como que a pôr água na fervura após as considerações do seu companheiro de equipa, Michael Schumacher.


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