WRC: Rali da Argentina Solberg ofereceu liderança a Loeb

Sébastien Loeb (Citroën DS3 WRC) garantiu o comando do Rali da Argentina, destacando-se nesta primeira etapa, onde em apenas cinco troços foram disputados cerca de 200 quilómetros ao cronómetro. Armindo Araújo ocupa o nono lugar com o Mini.
Errar era proibido para quem ambicionasse a vitória e Petter Solberg (Ford Fiesta WRC) falhou na quarta classificativa, ao partir a direcção depois de ter batido numa pedra. O norueguês ainda prosseguiu, mas acabou por se despistar mais à frente, numa zona muito rápida, onde rodava de sexta a fundo.
Petter Solberg admitiu que, no meio do azar, teve muita sorte. “A pedra estava num buraco e não a vi. Bati com força e a direcção ficou afectada, mas não me apercebi. Continuei a andar para tentar perder o menos tempo possível e, cerca de 10 quilómetros mais à frente, numa zona muito rápida, o braço da direcção partiu-se e saímos da estrada”.
A equipa conseguiu reparar o tirante partido, mas a direcção também estava afectada, pelo que Petter Solberg ficou arredado da luta pela vitória. “É desapontante demais este acidente”, referiu Malcolm Wilson, o responsável da equipa Ford.
Com o norueguês fora de prova, a Citroën garantiu os dois primeiros lugares no final do primeiro dia. Sébastien Loeb tem um simples décimo de vantagem sobre o seu companheiro Mikko Hirvonen, mas muito dificilmente a equipa francesa vai permitir que os seus pilotos deitem tudo a perder com uma guerra fratricida.
Os pilotos dos Citroën DS3 vão controlar a prova de Dani Sordo – o espanhol que surge na Argentina em substituição de Jari-Matti Latvala, que está a recuperar da fractura de uma clavícula. Está a 33 segundos e não parece ser uma ameaça imediata para a Citroën, embora a prova seja dura e longa e muita coisa possa acontecer. Já o vencedor do Rali de Portugal, Mads Ostberg (Ford Fiesta WRC), surge no quarto lugar, com mais 45,3 segundos que Sordo.
“Começámos o dia com uma gestão inteligente e percebemos que poderíamos tirar partido disso”, admitiu Armindo Araújo no final da etapa. “Da parte da manhã tudo correu bem, mas, infelizmente, na ligação para a quarta especial, partiu-se a válvula solenóide do turbo e as coisas ficaram mais difíceis. Com cerca de noventa quilómetros pela frente antes da assistência, sabíamos que perderíamos muito tempo para os nossos adversários directos, mas não havia nada a fazer. Apesar do amargo de boca que sentimos por percebermos que poderíamos estar melhor posicionados, estamos actualmente na nona posição e há ainda muito rali pela frente, onde muita coisa pode acontecer. O nosso objectivo é pontuar e vamos continuar a lutar por isso”, acrescentou o piloto português.
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