O Benfica perdeu “o campeonato do Kelvin” porque – defendem os especialistas – os festejos antecipados na Madeira, depois da vitória sobre o Marítimo, parasitaram todo o trabalho de “concentração competitiva” e mostraram desrespeito pelo Estoril, que viria a empatar na Luz, etc., etc. (e este etc. mete Jorge Jesus ajoelhado no Estádio do Dragão, etc.).

Dois anos depois, o  que se observa? Agentes encartados montam estruturas metálicas no Marquês de Pombal para a festa; os lugares no avião para o regresso a tempo da cortejo vitorioso pela capital estão reservados; já há planos de contingência para o trânsito em Lisboa; 500 polícias estão de prevenção, etc., etc., etc.

O Benfica já ganhou em Guimarães? Ninguém aprendeu a lição? É que até o diretor de comunicação, à semelhança do que aconteceu em 2013, dispara diariamente para norte as toneladas de foguetes já armazenados.