— ler mais..

Estava escrito algures (não, não era nas estrelas) que a renovação frustrada de Carrillo iria dar nisto, uma “opção técnica” que o retira da convocatória quando há jogos para ganhar, di..." /> — ler mais..

Estava escrito algures (não, não era nas estrelas) que a renovação frustrada de Carrillo iria dar nisto, uma “opção técnica” que o retira da convocatória quando há jogos para ganhar, di..." /> Semanada - Record
18 Setembro, 2015

Por um lado compreendo o Sporting, por outro lado não

Estava escrito algures (não, não era nas estrelas) que a renovação frustrada de Carrillo iria dar nisto, uma “opção técnica” que o retira da convocatória quando há jogos para ganhar, dinheiro para completar o orçamento, e são precisos os melhores em campo.

Diz-se que o Sporting optou pela via musculada, como sucedeu no passado com Maniche, no Benfica, e Féher, no FC Porto – só para citar dois exemplos-, porque não quer valorizar jogadores que possam estar comprometidos com a concorrência.

Mas como isso está tudo bem calculado na gestão moderna das SAD portuguesas, os jogadores que recusam assinar nem por isso deixam de receber religiosamente os seus salários. Sem trabalhar.

Isto é, os clubes aceitam ser duplamente penalizados – retribuem aquilo de que não usufruem. É um problema para o qual a “ciência económica” não encontra resposta, mas que uma boa política de recursos humanos é capaz de resolver. Por Jesus, o caso estava solucionado: Carrillo jogaria sempre que ele entendesse e enquanto tivesse contrato. Porque os melhores têm de jogar.

1174 visualizações
3 Setembro, 2015

Jorge Jesus falou mas poucos o ouviram

“Não é perseguição. Eu não vivo de fantasmas. Trata-se de decisões que os árbitros têm tido e que têm prejudicado o Sporting, mas, acredito, que sem intencionalidade.” Jorge Jesus falou, mas poucos o ouviram, ou então optaram respeitosamente pelo silêncio. Estas declarações do treinador leonino a seguir à vitória sobre a Académica representam uma evolução, depois de uma série de jogos de alta tensão em que foram reclamados prejuízos causados pela arbitragem. Em que soaram os alarmes, foram invocados lutos antigos, recuperadas teses conspirativas e feitos estudos sobre os arbitros pró e contra.

Jorge Jesus sabe que não é com vinagre que se apanham moscas. E inverteu a estratégia de confronto: sim, o Sporting tem sido prejudicado, mas trata-se de mera coincidência, não há perseguição dos árbitros.

O próximo passo dessa estratégia será ouvir Jorge Jesus reconhecer um eventual erro que possa beneficiar o Sporting. Vai ser bonito de ouvir.

1038 visualizações
2 Setembro, 2015

Gaitán vale o que vale

“Estou aqui há cinco épocas e há seis que dizem que vou sair”. É assim a vida de Gaitán. Por ser tão bom jogador, provavelmente o melhor da Liga, está sempre de saída, seja para o Manchester United, o PSG ou o Valencia. A Juventus, o Atlético Madrid ou o… Al Ahli. Mas continua no Benfica, com uma cláusula de rescisão de 35 milhões de euros.

É um exagero de linguagem dizer que ninguém pega no melhor “assistente” do campeonato português, um 10 que joga na esquerda, mas anda por todo o campo a desequilibar – agora a partir até de terrenos mais recuados -, mas ele vale o que vale. Na verdade, o mercado não aceita pagar por Gaitán os 35 milhões de euros que o Benfica exige para o libertar e ele também não está num clube qualquer, a fazer economias, para se ver obrigado a trocar Portugal por qualquer arábia. Por isso, vai ficando, a jogar bem e a resolver grandes problemas.

Para uma grande transferência, o valor de mercado de Gaitán tem de ser incrementado e isso só será conseguido mais rapidamente com a sua afirmação na seleção argentina. E o que tem sido a sua carreira internacional? Pré-convocatórias, jogos no banco, uns minutos de jogo aqui, outros ali. Na verdade, a afirmação de Gaitán tem-se resumido à competição interna, em Portugal. De resto, Ferguson fisgou-lhe uma vez uma assistência deliciosa para Cardozo, num Benfica-Manchester United… mas Ferguson já não é treinador e Gaitán ainda é e continuará a ser jogador do Benfica. Porque vale o que vale: muito em Portugal, menos do que o Benfica gostaria no grande mercado internacional.

 

 

802 visualizações