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Durante anos, as novelas portuguesas, com histórias dirigidas às preferências do público e com atores bem escolhidos, venceram as brasileiras na guerra da popularidade. Não era preciso muito, basta..." /> Antena paranóica: o enfarte e o génio - Quinta do Careca - Record

Quinta do Careca

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Antena paranóica: o enfarte e o génio

28 Janeiro, 2013 951 visualizações

Durante anos, as novelas portuguesas, com histórias dirigidas às preferências do público e com atores bem escolhidos, venceram as brasileiras na guerra da popularidade. Não era preciso muito, bastava juntar alguns intérpretes seniores – retirados da agência Sempre os Mesmos – e ex-modelos com boa figura e capazes de dizer uma frase sem se engasgarem.

Essa gente, oriunda de um “mundo da moda” decadente e incapaz de a alimentar, representava sem ter escola e era apenas admirada pelo palminho de cara. Armavam-se em comediantes mas não passavam de manequins reciclados, com boa figura mas sem talento, mais úteis em capas de revistas cor de rosa do que na ficção.

Anos depois, a verdade veio ao de cima e as telenovelas brasileiras voltaram a impor a sua qualidade e a liderar as audiências. O último episódio de “Gabriela”, da SIC, ao arrasar a “Casa dos Segredos”, da TVI, no último domingo, provou que não há indigência que possa com um António Fagundes a simular genialmente um enfarte, em cena que fica para a história da Televisão – e para a vida de quem teve a felicidade de a ver.

Antena paranóica, publicado na edição impressa do CM de 26 janeiro 2013