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O nome de Manuel de Oliveira, desaparecido há dias, na véspera de completar 77 anos, já dizia pouco aos mais jovens e aos mais desmemoriados. Mas ele foi um atleta de eleição, não o primeiro fundis..." /> — ler mais..

O nome de Manuel de Oliveira, desaparecido há dias, na véspera de completar 77 anos, já dizia pouco aos mais jovens e aos mais desmemoriados. Mas ele foi um atleta de eleição, não o primeiro fundis..." /> Quinta do Careca - Record

Quinta do Careca

Desapareceu o pioneiro da glória olímpica… no atletismo

31 Outubro, 2017 0

O nome de Manuel de Oliveira, desaparecido há dias, na véspera de completar 77 anos, já dizia pouco aos mais jovens e aos mais desmemoriados. Mas ele foi um atleta de eleição, não o primeiro fundista ou meio-fundista a alcançar êxitos internacionais – como vi escrito algures – mas o primeiro a andar perto da glória olímpica, ao chegar em 4.º lugar na final dos 3.000 metros com obstáculos, nos Jogos de Tóquio, no outono de 1964.

Por essa altura, o futebol português andava nas nuvens…

Texto em www.alexandrepais.pt

Insígnias da FIFA e da ordinarice

23 Agosto, 2017 0

Quando me iniciei no jornalismo, havia três caraterísticas dominantes nas redações: fumava-se muito, abusava-se dos cafés e falava-se mal – eram palavrões para a frente e para trás. Essa linguagem desbragada utilizava-se coloquialmente ou quando os pares se zangavam. Com uma ou outra exceção, os mais velhos não recorriam ao palavrão se tinham de meter a maralha na ordem. Por um motivo simples que se respeitava nesses idos de 60 e 70: não humilhar os mais novos e os mais fracos. Recordo particularmente o sr. Silva, na redação do “Diário de Lisboa”, que cortava e distribuía os “telexes” – “takes” com notícias das agências ou textos de repórteres em serviço no estrangeiro – e nos auxiliava a todos. Ele era um príncipe no tratamento: no que dava e no que recebia. O respeito tem sempre dois sentidos.

Esse respeito foi-se perdendo até ao advento das redes sociais, que acabou de vez com ele. Mas já antes havia sinais de que não caminhávamos para a mais saudável das sociedades. Há largos anos, integrei uma redação onde só se diziam palavrões: na conversa mais banal, o asneiredo era do pior. E nas reuniões, havendo mulheres, logo a ala dos frustrados recorria ao palavreado mais soez para lhes mostrar que o seu lugar era na cozinha. Noutra redação, as discussões eram pluridiárias, e jornalistas e gráficos, editores, chefes ou até escriturários engalfinhavam-se a toda a hora para, em altos berros, disputarem a Taça da Carroceirice. Imagine-se o rigor do trabalho, o cuidado com a escrita e a qualidade do serviço prestado ao leitor! Acredite-se ou não, anda tudo ligado: quanto maior a boçalidade, menor o profissionalismo.

Lembro isto a propósito do tristíssimo episódio ontem protagonizado por Jorge Sousa – o melhor árbitro português da época passada e com as insígnias da FIFA – que confrontou, em pleno campo, um jogador do Sporting B, não só de forma bastante ordinária como de um modo inadequado, ofensivo, desproporcionado e profundamente desumano. Porque o apitador não estava a dirigir-se a um igual, mas a um futebolista de 20 anos cuja sorte, naquela partida como nas que virão, depende das decisões e da imparcialidade do árbitro. Um jovem que não está capacitado – e muito menos dispõe dessa faculdade, face aos regulamentos – para lhe responder à letra, como merecia. Creio que foi a primeira vez na vida em que não me senti incomodado com algo que abomino e que Jorge Sousa considera “ruído”: os insultos nas redes sociais.

Um parágrafo final dedicado ao que interessa, ao grande campeonato que parece estar à nossa frente. Só foi pena, na última jornada, que o FC Porto tivesse baixado o ritmo após o 2-0 e não tentasse, com mais empenho, alcançar goleada idêntica às de Sporting e Benfica. Mas ficou a promessa de uma liga intensa, apesar de o Sporting precisar primeiro de regressar de Bucareste com o acesso à Champions no bolso. É que 15 milhões de euros não se perderiam sem consequências. E escrevo “perderiam” porque… eu “acardito”!

Outra vez segunda-feira, Record, 21AGO17

Da defesa do Benfica ao banco do Sporting

8 Agosto, 2017 0

O Benfica conquistou merecidamente a Supertaça, depois de 30 minutos iniciais arrasadores e de um fecho brilhante da partida. Pelo meio, algumas aflições na defesa, com Jardel uns furos abaixo do que rendia e Bruno Varela a dar – nomeadamente no lance do golo vimaranense – sinais da sua inexperiência. Espero que este precoce lançamento às feras não estrague uma carreira tão prometedora. Como aqui antevi há pouco tempo, e não era difícil de adivinhar, Júlio César já ficou na enfermaria – pelo que não é solução fiável para a baliza – e Grimaldo não tardou também a meter baixa. Rui Vitória tem razão quando diz que a conversa é idêntica às de há um ano e há dois, mas o certo é que, exageros à parte, nunca antes o Benfica ficou sem três quintos da sua defesa. E nada existindo de mais esclarecedor que a realidade, essa viu-se em Aveiro: do meio campo para a frente a máquina continua mortal, mas atrás só mete medo a si própria.

Que estúpida ambição levou Neymar a deixar órfão o mais poderoso trio atacante da história do futebol? Ser finalmente o primeiro da equipa? Vestir a camisola número 10? Sair da sombra de Messi? Posso estar enganado, mas ao trocar o Barça por um emblema sem alma, ao abandonar uma liga trepidante por outra sem sal, e ao querer viver em Paris ao seu estilo excêntrico, saloio e excessivo, o craque brasileiro deu, desportivamente falando, um tiro no pé da sua carreira.

É minha convicção que qualquer profissão deve ser levada o mais a sério possível. Daí entender que durante um jogo é o treinador o único protagonista da área técnica. É ele quem fala, grita, protesta, arranca os cabelos ou dá pontapés nas garrafas da água. Aquele não é o espaço de afirmação do médico extrovertido ou do roupeiro brincalhão, nem palco para dirigentes, presidente incluído. Mas a verdade é que da personalidade de Bruno de Carvalho fazia parte a presença regular no banco de suplentes, onde jamais o vi sobrepor-se ao técnico ou de outra forma ultrapassar os limites das suas competências naquele lugar. Acho mal, por isso – mal para o Sporting, obviamente – que Bruno se tenha afastado de uma prática que era ao mesmo tempo um dos traços mais marcantes da sua forma de liderar. E não foi por acaso que Jorge Jesus já veio a público dizer que gostava de o ter no banco e que, por ele, nunca deixaria de lá estar. Bruno de Carvalho, se mudar de comportamentos, até pode vir a tornar-se num santo, mas não necessariamente num presidente melhor ou mais eficaz. Para o bem ou para o mal, somos o que somos.

Uma palavra final de saudação a um dos melhores colunistas de Record, Carlos Barbosa da Cruz, atacado por um pigmeu tão insignificante que se calhar o reputado advogado nem deu por isso. Mas eles andam lá por baixo, frustrados e a tentar espetar as lanças mais acima!

Outra vez segunda-feira, Record, 7AGO17

Acuña foi caro ou barato?

24 Julho, 2017 0

Há um ano, um comentador e um “narrador” de um canal de desporto peroravam sobre o “péssimo negócio” que, diziam eles, o Real Madrid teria feito com Morata. O avançado jogava pouco – menos de 40 partidas em quatro épocas – e tinha sido vendido em 2014, à Juventus, por 20 milhões de euros, e readquirido em 2016, através de uma cláusula contratual imposta por quem sabe da coisa, por 30 milhões. Logo, concluíam os surrealistas de serviço, o Real teria perdido 10 milhões, uma nabice.

Na verdade, tendo no plantel um jogador de 21 anos, promissor mas a precisar de oportunidades, os madridistas colocaram-no a “crescer” noutra equipa de topo – e nada menos que no campeão italiano – e por essas duas temporadas de tirocínio pagaram apenas 10 milhões de euros e ficaram com o que não tinham antes: uma alternativa de qualidade a Benzema.

Mas o caso não ficou por aí porque Morata não quer ser suplente, acha-se melhor do que é – “esconde-se” um pouco e as suas exibições são irregulares – e forçou de novo a saída do Bernabéu. Vendo que ele iria voltar a criar problemas, pela presença constante no banco, o Real foi outra vez sábio e concluiu o “péssimo negócio”, cedendo-o ao Chelsea a troco de 80 milhões, uma barbaridade.

Pensei nisto a propósito da contratação de Acuña pelo Sporting e das considerações de alguns entendidos que falam de cátedra, como se no negócio dos jogadores os imponderáveis não se sobrepusessem à ciência e às convicções. Basta não haver dois futebolistas idênticos, nem dois treinadores ou dois clubes iguais, para que o acerto seja difícil e o falhanço espreite atrás da porta.

Veja-se o que aconteceu a José Mourinho, que sabe tudo sobre futebol. Na derradeira passagem pelo Chelsea, entre 2013 e 2015, Mou dispensou, entre outros, três jogadores: Mohamed Salah, De Bruyne e Lukaku. Pelo egípcio, a Roma deu 15 milhões de euros aos “blues”, tendo-o vendido há um mês ao Liverpool, por 39 milhões. O médio belga, pelo qual o Wolfsburgo pagara 25 milhões ao clube de Stamford Bridge, em 2014, valeu, dois anos depois, 75 milhões, entregues aos alemães pelo Manchester City. Quanto ao ponta de lança, também belga, o Everton, que o adquirira ao Chelsea por 32 milhões de euros, em 2014, vendeu-o agora ao Manchester United – do próprio Mourinho! – por 85 milhões – uma das transferências mais caras da história do futebol. E nestes “péssimos negócios” podemos dizer que Abramovich perdeu, ou deixou de ganhar, 127 milhões de euros? Não, porque se ficassem no Chelsea os três supercraques não seriam primeiras escolhas, jogariam pouco e não se valorizariam.

Dito isto, os 10 milhões que Acuña custou tanto podem ser muito dinheiro como vir a ser muito pouco. Ninguém sabe, mas todos gostamos de falar do que não sabemos.

Outra vez segunda-feira, Record, 25JUL17

Sporting venceu o dérbi dos barbudos

24 Abril, 2017 0

Orgulho-me de ter feito parte da frente de jovens portugueses que antes de 25 de abril de 1974 deixaram crescer barbas e cabelos como forma de protesto contra a ditadura. A referência era Ernesto Che Guevara, Fidel Castro e o seu grupo de guerrilheiros cubanos, que ao descerem da Sierra Maestra até Havana, para derrubar Fulgêncio Batista, em 1959, fizeram com que os inimigos procurassem diminuir-lhes a proeza, classificando-a como a “revolução dos barbudos”.

O poster do Che. A imagem clássica de Guevara – que morrera nas selvas da Bolívia, em 1967 – aquela da boina com uma estrela de cinco pontas, era mesmo proibida em Portugal. Recordo de me terem apreendido, na alfândega do aeroporto de Lisboa, um poster do Che, que comprei em Londres, no início da década de 70. Mas aos zelosos funcionários escapou a t-shirt com estampa semelhante, que vesti por baixo da roupa e que conservei até hoje – hoje que deixei de lá caber e que já nada tenho de guevarista, pelo contrário. Mas é um símbolo que marcou a minha geração.

Cinco em 28. Voltei ontem a esses gloriosos tempos ao assistir ao dérbi e verificar que dos 28 jogadores utilizados apenas cinco (!) se apresentaram de rosto barbeado: quatro do Benfica – Luisão, Lindelof, Cervi e Jiménez – e um do Sporting – Podence.

1-1 em cheio. Os leões jogaram mais mas estão muito dependentes da finalização de Bas Dost, que Lindelof meteu no bolso, e o Benfica, jogando um pouco menos, chegou ao empate a uma bola – que antevi na edição de sexta-feira, no TotoRecord, ah, pois é!… – e continua a depender somente de si próprio para ser campeão.

Cartilha. Agora, dada a importância do visual da moda, que um estudo recente atribui não tanto à intenção masculina de impressionar as mulheres, antes à convicção de que as barbas fazem os homens “mais maduros, fortes e agressivos”, o desempate tem de ser feito a favor dos de Alvalade (13-10) – ainda que fossem de Mitroglou e Rafa os adornos mais vistosos. É que no onze titular o Sporting mostrou-se solidário e coerente, apenas com dois jogadores a não aderirem totalmente à cartilha barbuda: William, com o seu clássico bigode, e Gelson Martins, com uma “perazita” envergonhada. Já os treinadores Jesus e Vitória, e o árbitro Soares Dias se exibiram de cara lavada. Mas esses, coitados, são velhos, não entram nesta história.

Contracrónica, Record, 23ABR17

FC Porto abana

18 Abril, 2017 0

Nuno Espírito Santo afirmou que o Sp. Braga na segunda parte não existiu. Mas existiu demasiado na primeira e se não fosse o poste a substituir Casillas no penálti – que resultaria no 2-0, ao intervalo – teríamos de volta o FC Porto em crise do início da época ou o seu fantasma, que nunca deixou de pairar por aí. Nuno acrescentou que o campeonato não acabou e que os 3 pontos de avanço do Benfica podem ser anulados com uma derrota do líder e – ele não o disse mas pensou – isso poderá acontecer já no sábado, em Alvalade.

Se a teoria está certa quanto à possível igualdade pontual, desde que os portistas vençam igualmente o Feirense, é menos tranquilizadora quanto à vantagem do FC Porto, que tem o melhor ataque e a melhor defesa da liga, e logo a maior diferença de golos. Porque a margem é pequena e pode vir a ser anulada pelo Benfica, que terá só dois desafios fora de casa, contra três do rival, nas últimas quatro partidas do campeonato. Mesmo que o Sporting ganhe o dérbi, não bastará ao FC Porto triunfar nos cinco jogos que lhe faltam, essa é que é a verdade.

E assim perde também a equipa a segurança, a disciplina e a frieza que a distinguiam nos bons velhos tempos e que Nuno parecia ter conseguido recuperar. Mas a provocação de Óliver ao árbitro após o penálti – que deveria ter-lhe valido o segundo amarelo e a expulsão (Hugo Miguel já lhe perdoara um primeiro amarelo pela mão na bola) – e as cenas da simulação de Soares e do vermelho a Brahimi, quase no final, mostram como tudo ainda abana.

Canto direto, Record, 17ABR17

Bruno de Carvalho na TVI: um serão de amigos

1 Abril, 2017 0

Com a sua “entrevista” à TVI, Bruno de Carvalho arranjou mais um processo, pois estando suspenso por 113 dias (!) não poderia falar à comunicação social… Não sendo sportinguista, não sei se me ria ou se chore com esta “justiça” desportiva que não tem ponta por onde se pegue.

O presidente do Sporting não esteve, aliás, na TVI para as habituais polémicas, mas antes…

Texto integral em www.alexandrepais.pt

Bruno, 3 – Madeira, 2

25 Fevereiro, 2017 0

Um está no poder, o outro é candidato, um tem os dossiers, o outro tem a vontade, um mostra mapas, o outro repete intenções. Na luta desigual de ontem, na Sporting TV, cujo prolongamento foi estéril porque a repetição dos argumentos os tornou mais frágeis, Bruno de Carvalho ganhou aos pontos. Vejamos por partes, com avaliações de 1 a 5.

Postura corporal. Madeira Rodrigues levantou mais a cabeça, enquanto o opositor a baixou demasiado, sem conseguir disfarçar o tédio por ter de ouvir opiniões que não lhe interessam. Madeira venceu: 4-3

Imagem televisiva. Bruno tem a imagem feita e foi igual a si próprio. Madeira aparou a barba no pescoço, mas acabou com espuma na boca, um “gap” terrível – falta de prática. E perdeu: 4-1 para Bruno

Gesticulação. Mais clara e simétrica, e logo mais forte e convincente, a de Bruno. Madeira “falou” a uma só mão, por vezes sem largar a caneta, outra falha própria de um principiante em comunicação. Bruno por cima: 4-2

Expressão facial. Estiveram mal os dois candidatos. Bruno preocupado em não perder o verniz, o que poderia tirar-lhe votos mas que o privou da agressividade que faz parte do seu ADN, e Madeira reagindo com apartes, sem sinais de “incómodo” ou “revolta” no rosto. Empataram: 2-2

Dicção e tom de voz. Área de domínio natural de Bruno, com a voz colocada que qualquer estação de rádio não desdenharia. Fez algumas inflexões, indispensáveis à persuasão do telespectador. Mas Madeira, embora mais monocórdico, também não esteve mal. Bruno à tangente: 5-4

Contacto visual com o telespectador. Negligenciaram ambos este importante aspeto e só na declaração final Madeira procurou a câmara. E ganhou: 3-2

Argumentação. Houve bons momentos de parte a parte, mas a imagem global com que ficámos, e que é a que conta, foi de Bruno a ir buscar pastas debaixo da mesa e a mostrar gráficos – se certos ou errados é outra conversa – e de Madeira a enunciar projetos e a fazer apontamentos numa folha de papel. Bruno novamente: 4-1

Apurada a média, vitória de Bruno de Carvalho sobre Madeira Rodrigues por 3 a 2. Esperava-se mais do atual presidente e menos do candidato? Pois, mas aconteceu o contrário.

Análise ao debate da Sporting TV, Record, 24FEV17

Sporting paga fatura do insucesso a dobrar

6 Fevereiro, 2017 0

Recuperar 7 pontos ou 10 ou 12 é possível? Tudo é possível enquanto matematicamente não se tornar impossível. O que não vale a pena é continuarmos a alimentar a ideia de uma disputa de campeonato a três, quando um deles provou que não tem, para já, condições para se opor com êxito aos rivais – e atirou até a toalha ao chão. Refiro-me, obviamente, ao Sporting e ao conformismo de Jorge Jesus, que ao salientar, no final do clássico, o recurso a meia-dúzia de jogadores da formação, logo acrescentou: “Claro que isso paga-se…”

O problema é que se paga duas vezes, por não se ter optado no início da época por essa estratégia – com os riscos inerentes – e se ter dispensado os jovens talentos para acolher reforços tão imprestáveis como Douglas ou Petrovic, André ou Castaignos, para não falar na estranha insistência num tal Bruno Paulista.

Seria natural, e bom para o Sporting, que Bruno de Carvalho aproveitasse o próximo mandato para assumir de vez a aposta na formação, ainda que para isso seja necessário colocar mais dois ou três anos de paciência em cima dos já perdidos. A obsessão por ser campeão, dê por onde der, é o caldo perfeito da desgraça eterna: pelo dinheiro que se esbanja e pelo título que nunca mais chega.

Canto direto, Record, 6FEV17