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A Seleção lá ganhou uma vez mais à tangente, cumpridora no objetivo mas pálida na exibição, como quase sempre. Nem quando passaram a jogar contra dez os nossos puxaram pelos galões do seu (muito) m..." /> — ler mais..

A Seleção lá ganhou uma vez mais à tangente, cumpridora no objetivo mas pálida na exibição, como quase sempre. Nem quando passaram a jogar contra dez os nossos puxaram pelos galões do seu (muito) m..." /> Quinta do Careca - Record

Quinta do Careca

Voltou o pesadelo de Fábio Coentrão

4 Setembro, 2017 0

A Seleção lá ganhou uma vez mais à tangente, cumpridora no objetivo mas pálida na exibição, como quase sempre. Nem quando passaram a jogar contra dez os nossos puxaram pelos galões do seu (muito) melhor futebol e marcaram um segundo golo tranquilizador, pelo que nos aconteceu o habitual – sofremos sem necessidade. Mas estamos a duas vitórias da qualificação direta para o Mundial, pelo que, como diria Jorge Jesus, siga para bingo.

Quero destacar quatro jogadores: André Silva, o homem que decidiu a contenda, Cristiano Ronaldo, que paga a fatura da semi-inatividade, João Mário, que teve um desempenho notável, e Pepe. Este foi assobiado não por ter feito teatro – uma arte em que é também particularmente bom – na sequência, aliás, da agressão bem real de que foi vítima, antes por ter marcado, há oito anos, à mesma Hungria e igualmente em Budapeste, o golo da vitória portuguesa, outro triunfo por 1-0, então em partida de qualificação para o Mundial de 2010. No futebol, a memória dura e dura.

Mas quem verdadeiramente me impressionou foi Fábio Coentrão, um talento que Jesus e o Sporting em boa hora recuperaram para aquele que é o seu patamar, e a quem sucessivas lesões musculares têm vindo, época após época, a destruir a carreira. Em Madrid, os impedimentos físicos foram constantes e o lateral, que chegou a discutir o lugar com Marcelo e a rubricar exibições admiráveis, viu-se mesmo forçado, com uma honestidade rara entre os seus pares, a admitir que não tinha capacidade para ser titular do Real. Ainda assim, Zidane continuou a acreditar, mas num simples treino lá vinham de novo as “moléstias” obrigá-lo a reviver o pesadelo. Agora, foi a vez de Fernando Santos apostar nele e, quando o mau tempo parecia afastado, eis que os músculos trornam a ceder e a carreira de Coentrão volta a ficar em risco. Esperemos que não: pelo Fábio, que nasceu para jogar futebol, pelo Sporting e pela Seleção, que precisam dele.

O parágrafo final, hoje maior, é dedicado a duas extraordinárias provas internacionais que temos o privilégio de acompanhar: o US Open e a Vuelta. Na primeira, com muita gente nova a ameaçar tomar conta do circuito a breve trecho, segue empolgante o duelo pela vitória, e pela disputa do n.º 1 do ranking ATP, entre os remoçados Roger Federer e Rafa Nadal, bem como a possibilidade de Venus Williams alcançar outra vez a final, 20 anos (!) depois da primeira – que perdeu para Martina Hingis. Na Volta à Espanha, despede-se Contador e domina Froome, com Nibali apenas a 1 minuto. Pena que dois excelentes ciclistas portugueses, Rui Costa e Nelson Oliveira, com capacidade para acabarem no top 20, cheguem cada vez mais para trás – ontem, o ex-campeão mundial cortou a meta 26 minutos (!) após o vencedor e desceu para 40.º na geral… Desfrutemos com o espetáculo que está a ser fabuloso!

Outra vez segunda-feira, Record, 4SET17

Os gremlins andam doidos nas redes sociais

24 Junho, 2017 0

A altura é má, vivemos desesperados com a tragédia de Pedrógão Grande, é como se cada um de nós tivesse lá perdido alguém: e todos perdemos, essa é a verdade. Só nas redes sociais, em especial no Twitter – que é por onde navego em dias de jogos importantes – nada parece travar os maluquinhos. Ia a escrever incendiários mas não há de momento pior palavra.

Alfaces. Podiam ter aprendido com a frustração que tiveram no Europeu, quando as críticas implacáveis aos jogadores e ao selecionador esbarraram na conquista do título que os manteve a estrebuchar por uns meses. Mas não, animados pelas frouxas exibições da Seleção, que não enchem o olho mas bastam para seguirmos em frente, ei-los de novo frescos como alfaces, determinados em apostar no azar porque sabem que alguma vez perderemos.

Irritante. O mais fustigado dos protagonistas é por estes dias André Gomes – por quem o Barcelona acaba de recusar 35 milhões, está tudo doido – aproveitando o facto de Fernando Santos ter pelo rapaz a mesma obsessão que tinha Luis Enrique, apesar do seu rendimento quase sempre baixo e demasiadas vezes irritante. Ontem, até li um post em que alguém punha a malandreca hipótese de uma ligação concupiscente e libidinosa, veja-se ao que chegámos!

Esquecidos. Conhecidas as equipas, o primeiro bombo da festa na Internet foi Bruno Alves: porque está velho e porque o José Fonte é que é bom, ninguém se lembrando já de quem ficou pregado ao chão no lance em que o México alcançou o 2-2. E mais: se nos safámos com os russos foi precisamente pela ação dos dois centrais, que estiveram brilhantes. Não me recordo de uma falha – mas se perguntássemos aos gremlins, eles arranjariam várias.

Farmácias. Rafa Guerreiro também não é muito amado. Por estar fora de forma, por ser baixinho para as bolas paradas ou mesmo, quem sabe, por o seu nome se escrever com ph comos as farmácias em tempos idos. O certo é que estragou as férias e vai perder o início de época, sem que isso conte para os furiosos da rede. Deve ser uma embirração lateral porque Cédric é outro titular pouco querido dos grunhos, menos pelo rendimento, em que é inatacável, e mais porque muitos queriam era ver lá o Nélson Semedo. Questões da nossa clubite imbecilóide.

Patavina. Eliseu levou igualmente pela medida grande. Mal entrou, choveram impropérios sobre Fernando Santos, havia até quem preferisse o Quaresma, um defesa-esquerdo de eleição como sabemos. E injuriado foi ainda Gelson Martins porque quem devia ter entrado era o Nani, para nada interessando que o ora valenciano tenha jogado patavina na partida inaugural.

Injustiça. Desta vez escapou Cristiano porque marcou cedo o golo e chegou aos 55 esta época, apenas a 2 de Messi. Quer dizer, não escapou bem, porque não podendo ser pelo futebol, o veneno gira agora à volta da perseguição da Fiscalía. Como se todos não soubéssemos como irá acabar o seu amuo com o Real Madrid: ampliação de contrato, com uma melhoria que cubra os 30 milhões de euros que terá de pagar para não ir preso. Injustamente? Pois, mas a vida é injusta – como tão violentamente acabámos de confirmar.

Contracrónica, Record, 22JUN17

Futebol em dias de pesadelo

20 Junho, 2017 0

Quem tem de escrever sobre futebol nestes desgraçados dias sabe que faz figura de imbecil: o que interessa isso quando centenas de portugueses perderam todos os seus bens e muitos deles a própria vida ou a vida daqueles que lhes eram mais queridos? À hora a que escrevo, há pessoas que tentam identificar o que restou dos seus familiares, um pesadelo que jamais os abandonará.

Não me apetece, por isso, debater qualquer outro tema, mas o respeito devido aos leitores obrigaria outro a preencher este espaço se eu não quisesse fazê-lo. Cumpro assim o dever com dor, deixando uma palavra solidária a quem continua a sofrer, e um sentimento, igualmente profundo, de orgulho pela coragem dos heroicos bombeiros de Portugal.

Começo então pela Seleção, que se estreou na Taça das Confederações com uma exibição pálida, ao nível a que nos habituou, afinal. Podíamos ter ganho, é certo, se aos 34 minutos o sempre excelente Ricardo Quaresma acertasse com a baliza, fizesse o 2-0 e “acabasse” com as dúvidas. Como não aconteceu, os centrais da equipa de todos nós encarregaram-se depois de confirmar qual o setor que constituirá a principal dor de cabeça de Fernando Santos no próximo Mundial.

Embora se acrescente, em abono da verdade, que André Gomes não tem hoje condições para ser titular – muito menos para estar em campo 90 minutos – e que o selecionador, se quiser vencer a Rússia, terá de resolver a questão das transições. Quem tem no banco jogadores como Pizzi ou Bernardo Silva, ou os levou apenas por serem rapazinhos simpáticos ou terá que os utilizar para que a Seleção disponha da mais elementar das ferramentas futebolísticas, a da construção de jogo.

Reservo umas palavras para a polémica que envolve Cristiano Ronaldo e para lembrar o que venho aqui defendendo há anos: não acabará a sua carreira em Madrid. E se o caldo não se entornou com os assobios do Bernabéu, porque os calou a todos com um final de época brutal, entorna-se agora com a “perseguição” do fisco espanhol e com a oportunidade que cria para que o craque amue.

Os destinos prováveis vão além de Paris e do PSG. Só ontem, a “Marca” apontava mais três: Munique, com o Bayern disposto a pagar 200 milhões de euros ao Real Madrid; Manchester, com o United a entregar De Gea mais 230 milhões por CR7 e por Morata; e Londres, com o Chelsea a oferecer Hazard e no mínimo mais 100 milhões. Mas há que não desprezar a tese que defende que um “upgrade” do contrato com o Real liquidará mais este amuo. Porque, como diz Javier Tebas, presidente de La Liga, a saída de Cristiano do campeonato espanhol “não é quantificável” e seria “uma perda irreparável”. E nestas coisas, como noutras, o negócio manda.

Outra vez segunda-feira, Record, 19JUN17

Peste negra contaminou o futebol

11 Abril, 2017 0

Como se não bastassem os problemas provocados pelas claques, digo melhor, por alguns marginais infiltrados nas claques nos confrontos entre rivais, eis que a baderna alastrou aos jogos da Seleção. Se havia aí um oásis de festa que permitia a participação e confraternização das famílias, depois do que sucedeu no Estádio da Luz, antes, durante e após o Portugal-Hungria, podemos dizer que esse clima de tranquilidade acabou. Uma nuvem sinistra cobre todo o território futebolístico.

Sociólogos, psicólogos e psiquiatras terão as mais variadas e especializadas explicações para o fenómeno – desemprego jovem, falta de perspetivas de futuro, desenraizamento social e por aí fora – e os jornalistas, digo melhor, e alguns jornalistas continuarão a tecer doces considerações, fechando os olhos à realidade.

Quando vemos as nossas bancadas quase vazias, atribuímos as causas ao preço dos bilhetes, às transmissões televisivas, à baixa qualidade do futebol ou ao mau desempenho dos árbitros, como se de tudo isso, e de mais qualquer coisa, se não queixassem igualmente os adeptos de outros países onde os estádios se enchem.

Mas é a ação dos bárbaros, que interrompem treinos, ameaçam jogadores, agridem árbitros e lançam a agitação nos campos, perante o pavor de quem manda, a efetiva razão do afastamento das pessoas e das famílias. Fomos contaminados por uma peste negra que tudo quer destruir.

Canto direto, Record, 3ABR17

A velharia de Fernando Santos

15 Novembro, 2016 0

Quando Fernando Santos chegou à Seleção, os mesmos plumitivos que aplaudiram as saídas de Scolari e Paulo Bento, “autorizaram” a nomeação do selecionador nacional com a alegação de que ele iria ter de renovar uma equipa envelhecida.

O engenheiro cedo dissipou as dúvidas com uma convocatória inicial conservadora, na qual não faltou sequer um Bosingwa já com poucas condições para altas cavalarias. E a partir daí foi chamando, uma a uma, as muitas revelações em que felizmente é fértil o futebol português, procedendo à renovação com segurança e sem desaproveitar, como muitos vaticinavam e até “exigiam”, os veteranos sem os quais jamais teríamos alcançado o topo da Europa.

Lembrei-me disso ontem, primeiro ao ver, nas laterais da defesa, João Cancelo e Raphael Guerreiro, dois talentos puros, dois jovens que darão poucas hipóteses de voltarmos a ter no onze titular da Seleção três campeões europeus: Cédric, Vieirinha e Eliseu. E depois, já sobre o final do jogo com a Letónia, quando vi o golo de Bruno Alves, esse podre de velho sempre generoso, sempre concentrado e sempre útil, que tantos têm dado como acabado e que insiste, com modéstia e determinação, em fazer prova de uma vida futebolística que chegará, pelo menos, até ao Mundial.

E é apenas na zona de ação de Bruno, José Fonte e Pepe que está por fazer a tal renovação tranquila, um pouco por falta de opções imediatas, mas muito pela inegável qualidade dessa velharia que nos assegura o presente e o futuro próximo. Mais tarde, um dia, Santos fará então o trabalho.

Canto direto, Record, 14NOV16

 

Novo êxito europeu a caminho?

18 Julho, 2016 0

A 21 de maio último, quando os nossos sub-17 se sagraram campeões europeus de futebol, estávamos longe de admitir sequer que os seniores repetissem a proeza um mês e meio depois, no mesmo dia em que se concluiu o Europeu de atletismo, em que os atletas portugueses conquistaram seis medalhas, sendo três de ouro. Nesse 10 de julho que fica na história do desporto nacional faltou apenas Rui Costa, que tentou o triunfo na etapa do Tour que terminava em Andorra, acabando na segunda posição. E já na derradeira sexta-feira, foi Nelson Oliveira a conseguir o 3.º lugar no contrarrelógio. Espera-se que nesta terceira semana pelo menos um deles consiga ainda vencer uma etapa – seria a quarta para o Rui e a estreia para o Nelson.

Quem sabe se galvanizadas pela maré de ouro, a Seleção de hóquei em patins tornou-se também, no sábado, campeã da Europa, e ontem, a de sub-19 de futebol apurou-se para as meias-finais do Europeu e qualificou-se, em simultâneo, para o Mundial de sub-20 do próximo ano. Será que no dia 24 iremos comemorar o quarto título de campeão europeu de Portugal em apenas dois meses?

A onda de grandes resultados poderá prosseguir em agosto, no Rio, onde teremos mais de 90 atletas a tentar aumentar a lista das 23 medalhas olímpicas que obtivemos em 80 anos – desde que, em 1936, nos Jogos de Berlim, o cavaleiro Luís Mena e Silva arrebatou o bronze. Mas a surreal convocatória da Seleção de futebol – que poderia, sob o comando de Rui Jorge, continuar o magnífico trabalho dos sub-21, vicecampeões europeus em 2015 –, e a estupidez que evidencia, não constituem o melhor dos auspícios. Do Portugal obtuso, há sempre uma bandeira pronta a esvoaçar.

Canto direto, Record, 18JUL16

O mais longo 10 de julho

16 Julho, 2016 0

Para alívio dos que não gostam daquilo que apelidam de “pontapé na bola”, terminaram trinta e tal dias de pesadelo, mas para os adeptos da mais bela modalidade desportiva do Planeta perdurarão por muito tempo as imagens da saga que levou de novo Portugal às páginas de ouro da história do futebol.

Feito um balanço, podemos dizer que a TV…

Texto completo em www.alexandrepais.pt

Meio século de Magriços: os pioneiros da conquista do Euro’2016

15 Julho, 2016 0

A 16 de julho de 1966, num jogo contra a Bulgária (3-0), a Selecção Nacional de futebol – aquela que conhecemos por Magriços – iniciou, no mítico Estádio de Old Trafford, em Manchester, Inglaterra, a campanha que a levaria ao 3.º lugar – a nossa melhor classificação de sempre num Mundial. Ao longo de meio século, esse feito nunca…

Texto completo em www.alexandrepais.pt

Vicente Lucas, Hilário, José Augusto e António Simões regressaram a Old Trafford, em 2015, a convite do Record

 

Les petits Français

11 Julho, 2016 0

Compatriotas de Nicolas Chauvin, soldado condecorado por Napoleão pelo seu heroísmo e depois mais conhecido pela sua imensa vaidade, “les petits Français” deram à Seleção o empurrão que faltava, puxando pelo brio dos nossos futebolistas e adormecendo, em simultâneo, o ego sobredimensionado dos seus próprios jogadores – alguns bons, poucos geniais, todos a valer vento e milhões.

Nojento. Esse chauvinismo, exercido com paixão pela comunicação social gaulesa, expressou-se com clareza e deselegância, e foi desde o “futebol nojento” da equipa portuguesa à “falta de visão de jogo e lucidez tática de Renato Sanches” ou à incapacidade de William Carvalho para fazer “uma transversal de 30 ou 40 metros”. E se é verdade que tanto o reforço do Bayern como o pivô do Sporting não fizeram ontem um enorme jogo, também é certo que o futebol da Seleção foi menos nojento do que o protagonizado pelos “bleus”, que viveram, por 120 minutos, praticamente só da inspiração de Sissoko e da capacidade técnica, e física, de Pogba.

Cacetada. Mas os franceses foram ainda “nojentos” pelo modo violento como atuaram, em especial na primeira parte. E eu, que venho infelizmente do tempo dos campos pelados – e não das Salésias, como diz o outro, porque aí já havia relva – e vi muitos jogos dos distritais, sei bem como há 50 e tal anos se marcava, antes do apito inicial, a estrela do adversário, e como se definia que se lhe arreasse uma cacetada logo na primeira oportunidade. Foi com essa “tática”, a mais velha do futebol, que os franceses arrumaram Cristiano.

Engenheiro. Serviu-lhes de pouco porque a noite da saída prematura do melhor jogador do Planeta fora traçada por ínvios caminhos. Depois de Nani, Ricardo Quaresma, Renato Sanches, Adrien, Moutinho, Raphael, Pepe ou Cristiano – e por que não José Fonte e até Bruno Alves? – terem vivido momentos que de uma forma ou outra nos conduziram à final, a partida de Paris estava destinada ao brilho definitivo de Rui Patrício e à vingança do ás de trunfo que o engenheiro das premonições lançou na hora certa: Éder ou Éderzito, o tosco, o feio, o preto, o ex-alvo preferido da chacota torpe das redes sociais. Foi ele que logo pôs em sentido os centrais franceses, que jogou maravilhosamente de costas para a baliza e que, no minuto escolhido pelos deuses e sem linhas de passe, desferiu, por Cristiano e ao nível de Cristiano, o remate que redimiu um país. Tudo se fez com todos, mas sem a fé de Fernando Santos todos pouco ou nada teriam feito.

Contracrónica, Record, 11JUL16

Viva o chauvinismo francês!

9 Julho, 2016 0

Cristiano Ronaldo voltou a assombrar o mundo do futebol com o seu último feito: o golo à “Air Jordan” que marcou a Gales. De Espanha, garante-se que a contratação de André Gomes é uma prioridade do Real Madrid. Renato Sanches já é jogador do Bayern de Munique, Raphael Guerreiro do Borussia de Dortmund e Nani do Valência…

Texto completo em www.alexandrepais.pt