Seis nomes
Foi um fim de semana pródigo em proezas e fracassos, surpresas e confirmações. Escolho, quase ao acaso, seis dos muitos protagonistas.
Rui Vitória. Continua a contrariar todos os maus agouros com que há um ano o mimoseámos. A afirmação plena de Pizzi, a explosão de André Horta e a recuperação de Gonçalo Guedes aí estão, logo a abrir a época, como prova de fogo.
Adrien. Mais um excelente desempenho, com o Marítimo, no seguimento do grande Europeu que realizou. Não há propostas para sair de Alvalade simplesmente porque nada tem lógica no futebol.
Diego Reyes. Outro mistério, o do central, de novo de partida do FC Porto. Em Espanha e na seleção mexicana exibiu-se a bom nível, mas para o Dragão não serve. Por que será?
Michael Phelps. Passei uma semana a deitar-me às quatro da manhã para ver o maior desportista de sempre nadar e juntar mais cinco medalhas às 23 que já tinha, um recorde para perdurar por décadas. Quem não aproveitou, azar, acabou: foi um adeus definitivo e inesquecível.
Rosa Mota. Não sei porquê lembrei-me da menina da Foz, de Fernanda Ribeiro, de Manuela Machado, de Aurora Cunha… E dos tempos em que sobrava pundonor, não se corria de trás para a frente, não se dissimulavam lesões, nem se comemoravam serviços mínimos como vitórias.
Rui Jorge. Na hora da derrota e do final do sonho, sinto um imenso orgulho no que conseguiu a seleção olímpica e o seu selecionador. Chapeau!
Canto direto, Record, 15AGO16