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Vi a primeira versão de “Gabriela”, em 1975, de princípio a fim. Estávamos no tempo em que o país ainda parava por alguma coisa e papéis como os de Nacib, Maria Machadão, Tonico Bastos, coronel Mel..." /> Antena paranóica: António Fagundes é sublime em “Gabriela” - Quinta do Careca - Record

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Antena paranóica: António Fagundes é sublime em “Gabriela”

31 Dezembro, 2012 973 visualizações

Vi a primeira versão de “Gabriela”, em 1975, de princípio a fim. Estávamos no tempo em que o país ainda parava por alguma coisa e papéis como os de Nacib, Maria Machadão, Tonico Bastos, coronel Melke ou Mundinho, interpretados por actores geniais – e permito-me distinguir, entre todos, o lendário Paulo Gracindo na pele do coronel Ramiro Bastos –, deixaram-nos uma marca para a vida.

Mas não vale a pena voltar ao passado porque esta “Gabriela” nada deve à anterior. Ary Fontoura e José Wilker são repetentes de luxo, naturalmente em personagens diferentes, e mesmo tendo perdido agora interpretações únicas – casos de Nívea Maria, como Jerusa, Elisabete Savalla, como Malvina, e em especial Sónia Braga, insuperável como Gabriela – esta versão honra os pergaminhos da Globo em matéria de novelas.

E a reunião de há dias em casa de Ramiro Bastos, a pedido de um Nacib obcecado com o “quero ser corno não”, atingiu um nível sublime, com António Fagundes a dar aula no pátio dos deuses. Quem gosta da arte de representar não pode deixar de ver “Gabriela”.

Antena paranóica, publicado na edição impressa de Record de 29 dezembro 2012