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Na passada quinta-feira, a SIC Notícias transmitiu uma reportagem de Henrique Cymerman, que “à boleia” do rabino argentino Abraham Skorka visitou o Papa, na sua residência opcional do Vaticano, a C..." /> — ler mais..

Na passada quinta-feira, a SIC Notícias transmitiu uma reportagem de Henrique Cymerman, que “à boleia” do rabino argentino Abraham Skorka visitou o Papa, na sua residência opcional do Vaticano, a C..." /> Quinta do Careca - Record

Quinta do Careca

Um grande reportagem: 18 minutos admiráveis na SIC Notícias

30 Junho, 2013 0

Na passada quinta-feira, a SIC Notícias transmitiu uma reportagem de Henrique Cymerman, que “à boleia” do rabino argentino Abraham Skorka visitou o Papa, na sua residência opcional do Vaticano, a Casa de Santa Marta.

Foram 18 minutos admiráveis, a maior parte dedicada à entrevista do repórter israelita a Skorka e a um notável debate, realizado há seis meses, entre o rabino e o então cardeal de Buenos Aires.

A peça vale, acima de tudo, pelo diálogo informal de Cymerman com Francisco: o Papa despede-se e logo volta atrás, a fim de convidar o jornalista e a sua equipa para almoçarem com ele.

Tratou-se de mais um gesto superior de um homem que desprezou o palácio e a ostentação, e se tornou exemplo de simplicidade e despojamento. Mas foi também um belo momento de televisão, assinado por um jornalista por vezes tão criticado, que sempre acrescenta qualquer coisa aos seus trabalhos.

Nota – Termino hoje uma série de quase três anos desta crónica semanal. Agradeço ao Octávio Ribeiro a oportunidade e aos leitores do CM a paciência. Até um dia, quem sabe.

Antena paranóica, publicado na edição impressa do “Correio da Manhã” de 29 junho 2013

Já vai longa a viagem

29 Junho, 2013 0

A entrega do Record de Ouro a Jesualdo Ferreira, na cerimónia breve que ontem teve lugar na nossa redação, permanecerá na minha memória como um dos grandes momentos que vivi em mais de dez anos como diretor de Record. A par de outros, igualmente inesquecíveis e que marcarão para sempre a história deste jornal incómodo e ao mesmo tempo de afetos, livre e também sereno, voltado para o futuro mas respeitador do passado.
Talvez esta simples e mais do que merecida homenagem a um nome grande do futebol português, tricampeão nacional pelo FC Porto e figura de referência para todos os que trabalham nesta atividade apaixonante – a que os jornalistas pertencem, sem pertencerem ao circo dos interesses e da promiscuidade – me marque, todavia, um pouco mais. Porque Jesualdo construiu a sua carreira a pulso, ou seja, não lhe caiu ouro na sopa. Estudou, preparou-se, trabalhou com jogadores mais jovens, andou pelos escalões secundários, foi adjunto. E ultrapassou críticas, invejas e descrenças até ver chegar a hora do triunfo e da consagração. Tinha 61 anos quando conquistou o seu primeiro título, a que se seguiriam mais cinco. Simplesmente notável.
Somos da mesma idade e conheço bem o preconceito reinante contra os que trocaram a frescura dos verdes anos pela acumulação de conhecimento e pela especialização na dúvida, na inquietação e no bom senso. Apontei aqui, diversas vezes, o erro de Godinho Lopes em tardar a entregar a Jesualdo o comando técnico do Sporting. Mais cedo tivesse chegado e estariam os leões na Europa. Vejo-o agora, de novo em Braga, com emoção e expetativa. E abraço este companheiro da longa viagem.

A entrega do Record de Ouro a Jesualdo Ferreira, na cerimónia breve que ontem teve lugar na nossa redação, permanecerá na minha memória como um dos grandes momentos que vivi em mais de dez anos como diretor de Record. A par de outros, igualmente inesquecíveis e que marcarão para sempre a história deste jornal incómodo e ao mesmo tempo de afetos, livre e também sereno, voltado para o futuro mas respeitador do passado.

Talvez esta simples e mais do que merecida homenagem a um nome grande do futebol português, tricampeão nacional pelo FC Porto e figura de referência para todos os que trabalham nesta atividade apaixonante – a que os jornalistas pertencem, sem pertencerem ao circo dos interesses e da promiscuidade – me marque, todavia, um pouco mais.

Porque Jesualdo construiu a sua carreira a pulso, ou seja, não lhe caiu ouro na sopa. Estudou, preparou-se, trabalhou com jogadores mais jovens, andou pelos escalões secundários, foi adjunto. E ultrapassou críticas, invejas e descrenças até ver chegar a hora do triunfo e da consagração. Tinha 61 anos quando conquistou o seu primeiro título, a que se seguiriam mais cinco. Simplesmente notável.

Somos da mesma idade e conheço bem o preconceito reinante contra os que trocaram a frescura dos verdes anos pela acumulação de conhecimento e pela especialização na dúvida, na inquietação e no bom senso. Apontei aqui, diversas vezes, o erro de Godinho Lopes em tardar a entregar a Jesualdo o comando técnico do Sporting. Mais cedo tivesse chegado e estariam os leões na Europa.

Vejo-o agora, de novo em Braga, com emoção e expetativa. E abraço este meu companheiro da longa viagem.

Canto direto, publicado na edição impressa de Record de 29 junho 2013

Survey: People Aren?t News Reading; They?re ?News Snacking?

27 Junho, 2013 0

Survey: People Aren’t News Reading; They’re ‘News Snacking’

By editern on June 25, 2013 2:25 PM

Mobiles Republic, a global news syndication company, recently released the results from its 2013 survey of news reading habits.

The study, based off the responses of over 8,000 of itsNews Republic® app users, indicates that news consumption is rising; as the number of news outlets grows, so do readers’ appetites for accurate, multi-sourced and fresh news.

Here are key takeaways and the full infographic:

People are checking the news more frequently and for shorter amounts of time.

Forget news reading. Today, it’s all about “news snacking,” meaning people are checking the news more often and typically on mobile devices. 75 percent of readers with smartphones and 70 percent with tablets check the news more than once a day.

It’s all about aggregators. 

According to the study, 73 percent of those surveyed said they use aggregators intensively, up from 33 percent a year ago. Use of branded news applications (such as leading national dailies), on the other hand, decreased from 60 percent to 40 percent in the same period.

Social media is on the rise for checking news. 

The report also indicates that people are increasingly checking sites like Facebook and Twitter for news updates; 43 percent of readers now use Facebook to check news, an increase of seven percent from last year.

What does this mean for the world’s primary news outlets? Gilles Raymond, mobile industry veteran and CEO of Mobiles Republic, said in a press release that the research, “confirms [news orgs] must have multiple streams of mobile news distribution in order to reach the mobile audiences and continue to thrive.”

– Sherry Yuan

Um belenense igual a milhões de pessoas que vivem longe da realidade

22 Junho, 2013 0

Esta semana fui interpelado na rua, coisa rara, por um belenense enfurecido, que queria à viva força que eu “denunciasse”, aqui no Record, aquilo que designava por “a venda do Belenenses ao capital”. Creio que no final da conversa de 5 minutos, o homem estaria já apenas indignado e despediu-se com o pedido de “ao menos” um apelo público para o regresso da “pureza” ao clube da Cruz de Cristo.

Valha-nos Deus. É que esta dificuldade em compreender a realidade não é exclusiva de meia dúza de cabecinhas e estende-se, infelizmente, a milhares, talvez mesmo a milhões de pessoas que não se apercebem das consequências da irresponsabilidade de se gastar o que não se tem.E se podemos entender que construir escolas ou hospitais ou vias de comunicação, sendo um gasto, deixa aos vindouros não só o pagamento das dívidas como também o usufruto de estruturas e equipamentos, torna-se numa aberração que uma instituição se arruine a adquirir jogadores sem critério, a assinar contratos megalómanos, a gerir sem dispor de qualquer ideia do que está a fazer.

É verdade que o Belenenses, ou melhor, a sua SAD, já não é dos seus sócios, não é minha, portanto. Porque enquanto lhes pertenceu, enquanto foi nossa, limitámo-nos ao ato absurdo de eleger ou de permitir que fosse eleita para dirigir o clube proprietário da sociedade gente pouco qualificada, que não vivia no Planeta, que nada percebia de futebol e menos ainda de gestão, e que mandava vir brasileiros “pernas de pau” por atacado, ao mesmo tempo que não pagava sequer a conta da água.

Abençoada, pois, a hora em que Rui Pedro Soares apareceu no Restelo. Porque foi ele, com o seu realismo, a sua capacidade para administrar e impor regras, a sua noção do valor do dinheiro e dos limites do risco quem salvou o Belenenses. Estamos, graças a outros, de novo na Liga principal, quando podíamos arrastar-nos, com tudo muito nosso, talvez pela 3.ª divisão – uma pequena diferença.

Canto direto, publicado na edição impressa de Record de 22 junho 2013

Esta semana fui interpelado na rua, coisa rara, por um belenense enfurecido, que queria à viva força que eu “denunciasse”, aqui no Record, aquilo que designava por “a venda do Belenenses ao capital”. Creio que no final da conversa de 5 minutos, o homem estaria já apenas indignado e despediu-se com o pedido de “ao menos” um apelo público para o regresso da “pureza” ao clube da Cruz de Cristo.
Valha-nos Deus. É que esta dificuldade em compreender a realidade não é exclusiva de meia dúza de cabecinhas e estende-se, infelizmente, a milhares, talvez mesmo a milhões de pessoas que não se apercebem das consequências da irresponsabilidade de se gastar o que não se tem.
E se podemos entender que construir escolas ou hospitais ou vias de comunicação, sendo um gasto, deixa aos vindouros não só o pagamento das dívidas como também o usufruto de estruturas e equipamentos, torna-se numa aberração que uma instituição se arruine a adquirir jogadores sem critério, a assinar contratos megalómanos, a gerir sem dispor de qualquer ideia do que está a fazer.
É verdade que o Belenenses, ou melhor, a sua SAD, já não é dos seus sócios, não é minha, portanto. Porque enquanto lhes pertenceu, enquanto foi nossa, limitámo-nos ao acto absurdo de eleger ou de permitir que fosse eleita para dirigir o clube proprietário da sociedade gente pouco qualificada, que não vivia no Planeta, que nada percebia de futebol e menos ainda de gestão, e que mandava vir brasileiros “pernas de pau” por atacado, ao mesmo tempo que não pagava sequer a conta da água.
Abençoada, pois, a hora em que Rui Pedro Soares apareceu no Restelo. Porque foi ele, com o seu realismo, a sua capacidade para administrar e impor regras, a sua noção do valor do dinheiro e dos limites do risco quem salvou o Belenenses. Estamos, graças a outros, de novo na Liga principal, quando podíamos arrastar-nos, com tudo muito nosso, talvez pela 3.ª divisão – uma pequena diferença.

The New York Times Tightens Limits on Free Mobile Reading

The New York Times Tightens Limits on Free Mobile Reading

Previously Halved Number of Free Articles Available Online

Published: June 20, 2013

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The New York Times will limit the number of free stories that people can read through its mobile software to three articles per day, part of its effort to coax more readers into signing up for online subscriptions.

Beginning on June 27, any mobile user of New York Times applications can view three stories in all sections, blogs and slideshows, the company said today. Previously, nonsubscribers could read all articles in the “Top News” section, though they couldn't get any material from other areas.

The Times, facing an industry wide advertising slump, is relying more heavily on subscription fees. Last year, revenue from subscriptions surpassed ad sales — turning the typical business model for newspaper publishers on its head.

“They're trying to make the online product more valuable,” said Edward Atorino, an analyst at Benchmark Co. “Any step to get more digital subscribers is important because that's the way the industry's going as print circulation is going down.”

The Times introduced its online pay wall in 2011 and tightened its monthly limit on free articles on the web to 10 from 20 a year later. It said earlier this year that it is planning both cheaper, more limited digital subscriptions and a more expensive package that would also include “extras” like preferential access to Times events.

Paid digital subscriptions across The New York Times Co., which also owns the International Herald Tribune and The Boston Globe, totaled 708,000 at the end of the first quarter, according to the company, up 45% from a year earlier.

Em defesa dos animais um email contra algo que nunca escrevi

18 Junho, 2013 0

De: Ana Aboim [mailto:ana.—-@gmail.com]
Enviada: domingo, 16 de Junho de 2013 07:13
Para: Cofina Porto
Assunto: Opiniao sobre V/ artigo que muito gostaria vosse reenviado ao departamento correcto. Obrigada

Como nao vivo em Portugal, infelizmente nao tenho acesso a revista Sabado a nao ser quando alguem me vem visitor e me tras todas as edicoes em atraso .

Gostaria de comentar a opiniao do Sr Alexandre Pais sobre vosso artigo publicado na edicao n. 465 sobre o desgosto causado pela perda dos nossos animais de estimacao.

Acho completamente descabida a comparacao entre o amor que temos pelos animais e a gravidade dos problemas das pessoas por esse mundo fora.

Acho que ha um lugar para tudo e o facto de gostarmos de animais e de os tratarmos como membros da familia nao quer dizer que os estamos a colocar a frente daqueles que  amamos nem que nao nos apiedemos daqueles que sofrem com fome, desemprego, doenca, etc.

Eu nasci rodeada de todo o tipo de animais e depois de adulta sempre tive caes. Sofri muita com a sua perda e nenhum substitui o que se foi. Aguns morreram de morte natural outros por eutanasia quando ja nada havia a fazer e a dignidade e qualidade de vida deixara de existir.

Em paralelo tenho feito sempre varios tipos voluntariado em Africa, Estados Unidos e actualmente na China num orfanato. Em Portugal colaboro com a Associacao de Solidariadade Gota D'Agua em Sao Romao do Coronado ajuda essa que por ser a distancia se resume a parte administrativa. Toda a minha vida partilhei tudo o que tinha e nao tinha.

Com isto tudo, o que quero dizer e que o facto de amarmos os animais NÃO seja sinonimo de nao ter amor ao proximo

Tenho pena daqueles que nao gostam de animais pois nunca terao o previlegio de receber um amor incondicional onde a falta de gratidao e traicao existente entre os humanos nao tem lugar.

Sei que este email vai bastante atrasado em relacao a edicao a que me refiro e apesar da minha falta de jeito para escrever gostaria muito de ver a minha opiniao publicada.

Atenciosamente,


Ana Aboim

Nota da QdoC – Não vejo, no que escrevi, nada que motive este civilizadíssimo protesto, mas respeito e agradeço a atenção da leitora, obviamente.

http://comunidade.xl.pt/Record/blogs/quintadocareca/archive/2013/03/29/cr-243-nicas-da-s-225-bado-uma-realidade-que-d-243-i.aspx

Que ricos amigos tem Passos Coelho

15 Junho, 2013 0

Depois dos chumbos do Tribunal Constitucional e das ameaças de Paulo Portas caso avance a “TSU dos reformados”, as garras de Vítor Gaspar parecem ter-se metido um pouco para dentro. Mas estamos para saber se isso é bom ou mau, pois o pior que Passos Coelho pode fazer é ceder às pressões e governar aos ziguezagues. Se duvidar das suas convicções, então que se demita.

Espero que não se chegue de novo, por falta de coragem política e ao cabo de tanta austeridade e tanto sofrimento, a comparações com a situação que continua a viver-se na Grécia, que esta semana simplesmente encerrou a ERT, a estação oficial de televisão, que reabrirá um dia com uma estrutura “emagrecida” e adaptada às circunstâncias.

Não estou, com isto, a dar nenhuma ideia ao primeiro-ministro, já que ele o que precisava era não de fechar um canal, mas de os fechar todos, impedindo assim um grupo de “amigos” de o arrasarem – de Marcelo a Marques Mendes, passando por Pedro Marques Lopes, Pacheco Pereira, Manuela Ferreira Leite, LF Menezes ou Santana Lopes, é tudo a bater no “companheiro”…

Antena paranóica, publicado na edição impressa do CM de 15 junho 2013

Crónicas da Sábado: rendido à evidência – 6

14 Junho, 2013 0

1. Nunca aprenderei a fazer nada pela Internet. Não por rejeitar o fenómeno ou as novas tecnologias, já que tenho conta no Twitter, no Facebook e no Instagram, e utilizo-as com a regularidade permitida pelo meu tempo disponível. Mas simplesmente porque me dou mal com máquinas, porque me irrito quando me dizem que elas têm sempre razão, porque sou rejeitado até quando finjo que as amo. E a net, não sendo uma máquina, tem muito da sua  frieza, da sua ilógica, da sua falta de alma. Nem com o fisco consigo manter, online, uma relação normal: esqueci-me da password, já pedi outra e nada de nada. Com o cartão de débito virtual a dificuldade é idêntica. Aparecem-me no extrato despesas que não fiz e a segurança que me é proposta pelo banco – ou pela menina do call center – torna a operação, de complexa, inexequível.

2. Escrevo esta crónica ainda cansado pelo confronto entre Nadal e Djokovic, em Roland Garros, quase cinco horas de grande ténis interpretado por dois jogadores de ferro, tanto do ponto de vista físico como psicológico. Mais do que o desporto, interessam-me os seus protagonistas, em especial os que, dispondo da rara qualidade da superação, nos permitem viver momentos inesquecíveis.

3. Cortes, cortes, cortes… Pois é, o Estado engordou de mais, ou melhor, nós é que empaturrámos o monstro com comida fiada e agora aparece-nos o merceeiro à porta e não lhe conseguimos pagar. O pior é o resto. Quando o problema se encontra na competência, os efeitos da crise atenuam-se, como ficou provado com a ação da Polícia Judiciária na última semana. De burlões de velhinhos a contrabandistas, passando por agricultores de haxixe houve um vendaval de detenções próprio de tempos não de austeridade mas de fartura. Mas se os resultados se prendem com quantidade, o caso já fia mais fino: num dia, sabemos de uma aluna violada nas imediações da sua escola, no dia seguinte morre um jovem à porta de outro estabelecimento, com os agentes de ensino a queixar-se, nesses casos como noutros, da escassez de policiamento. Não esperemos que a situação melhore. Pelo contrário, irá piorar com os milhares de despedimentos que se anunciam na função pública e que continuarão a atingir também as forças de segurança.

4. Numa estação de televisão de referência, uma jornalista-estrela, habitualmente segura, disse isto: “Faz hoje dois anos que o Governo ganhou as eleições”. Ora, não só os governos não disputam eleições – e os de coligação, então, têm pelo menos um partido que as perdeu – como o atual executivo só tomou posse a 21 de junho. A verdade é que Passos Coelho e os analistas de serviço começaram logo a fazer balanços. Coisas estranhas acontecem.

Observador, crónica publicada na edição impressa da Sábado de 12 junho 2013. Tema de Sociedade da semana: fazer “coisas” pela Internet