O grupo de trabalho contratado pelo ministro Miguel Relvas para fazer um relatório sobre o serviço público de televisão chegou a algumas conclusões muito discutíveis, mas há uma verdadeiramente arrepiante. A informação no serviço público deve limitar-se ao mínimo indispensável, sem recurso a comentadores, etc, etc., para evitar manipulações.
Subitamente, esta visão que o “grupo de trabalho” tem do Mundo e dos carneiros que veem televisão sugere-me a reincarnação de Staline no economista João Duque.
Enfim, é o relatório a que temos direito, pois mais não pagámos por ele (para que não fique dúvidas, fomos mesmo nós, os carneiros, a pagá-lo).