1. Cristiano Ronaldo: ganhou a Bola de Ouro, a Bota de Ouro e tem uma estátua maior do que ele.

2. Enzo Pérez: com ele o Benfica teve autoridade e chegou à tripleta. Castigado, viu-se o que aconteceu na final da Liga Europa.

3. Jorge Jesus: é o treinador da tripleta, mas está longe ainda de chegar ao estatuto de Jesualdo Ferreira, o único técnico português a fazer um “tri”.

4. Leonardo Jardim: é o treinador que não engana – com ele há sempre resultados garantidos. Apurou o Sporting para a Champions; pegou no Monaco e ganhou o grupo à frente de Leverkusen, Zenit e Benfica.

5. Henrique Jones: nos filmes, a culpa é sempre do mordomo, na Seleção foi do médico, o primeiro a cair a seguir ao Mundial catastrófico.

6. James Rodríguez: um craque com cara de bebé que maravilhou no Mundial.

7. Rui Costa: fez o “tri” na Volta à Suíça. É o melhor ciclista português de todos os tempos. Deixemos os revivalismos para trás.

8. Marcos Freitas: conseguiu o impensável – joga melhor ténis de mesa do que alguns chineses encartados. Liderou a Seleção no título europeu de equipas.

9. Rafa: deixem-no crescer e verão o que é um craque. Para já é o Hazard português.

10. William Carvalho: protagoniza o caso típico da jovem promessa que precisa de enquadramento urgente.

11. Tiago: final de carreira dourado, com título espanhol e regresso à Seleção.

12. Rui Vitória: dêem-lhe os ovos que as suas omeletas pedem.

13. Marco Silva: merecia um presidente à altura.

14. Bruno de Carvalho: não tem estado à altura dos treinadores que bem escolhe.

15. Jackson Martínez: fortíssimo goleador, o melhor da Liga, grande negócio em potência para o FC Porto.

16. Vítor Pereira: a melhor recauchutagem do futebol português – de treinador provinciano a inteligência justamente considerada.

17. Fernando Gomes: o presidente institucional que lida mal com a pressão; ou o presidente que planeia bem, mas às vezes tem decisões incompreensíveis.

18. Luís Duque: o sportinguista que é presidente de todos os clubes menos do Sporting.

19. Vítor Pereira: uma inteligência da arbitragem eternamente incompreendida.

20. Pedro Proença: um grande árbitro que gosta de dar o passo maior do que a perna.

21. Mário Figueiredo: o desaparecido em combate.

22. Tarantini: mestre em transições, goleador de conveniência.

23. André Gomes: o falso lento que não se vai ficar pelo Valencia.

24. Ruben Neves: a joia (cada vez mais) rara da formação portista.

25. Rui Jorge: um futuro selecionador nacional.

26. Paulo Bento: penalizado pela justiça “olho por olho, dente por dente”.

27. Telma Monteiro: em busca do ouro que foge, foge, foge.

28. João Sousa: Portugal está no mapa-mundi do ténis, mas continua difícil de encontrar.  

29. Lopetegui: o novo Co Adriaanse – certezas já tem, faltam-lhe os títulos.

30. Quaresma: o parte-bancos.

31. Nani: a segunda vida será muito melhor do que a primeira.

32. Talisca: o faz-tudo de Jesus, à frente, atrás, goleador, armador.

33. Sérgio Conceição: acaba o ano à frente da equipa que melhor joga em Portugal.

34. António Fiúsa: presidente de um pequeno clube que tem grandes convicções.

35. Hernâni: guardado para o melhor negócio – ou o novo duelo Benfica-FC Porto em perspetiva.

(Segue)