Um silêncio atroz
28 Agosto, 2016
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Ao vermos as imagens de destruição e morte resultantes de atentados, incêndios ou terramotos sentimo-nos – caso sejamos pessoas normais – em estado de prostração. É mais duro para quem sofre, no corpo e na alma, o desaparecimento do que era até então o seu mundo, mas aos telespectadores é dada a sua parte de dor e desolação. A emoção, e quanto mais forte melhor, é o “filet mignon” dos telejornais – nem quereríamos que assim não fosse.
Digo-o por mim: o sismo de quarta-feira, em Itália…
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