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Não há nada que me possa aborrecer mais do que uma discussão sobre casos de arbitragem. E se for um programa de debate televisivo com “reputados” representantes dos três grandes a falar..." /> — ler mais..

Não há nada que me possa aborrecer mais do que uma discussão sobre casos de arbitragem. E se for um programa de debate televisivo com “reputados” representantes dos três grandes a falar..." /> Semanada - Record
28 Abril, 2013

E agora algo completamente diferente: falemos de árbitros

Não há nada que me possa aborrecer mais do que uma discussão sobre casos de arbitragem. E se for um programa de debate televisivo com “reputados” representantes dos três grandes a falar de casos de arbitragem, pior ainda.

A última semana foi um suplício, com a intensa saraivada de críticas sobre João Capela, depois do Benfica-Sporting e dos penáltis que ficaram por marcar. E a próxima não promete ser melhor, depois das supostas grandes penalidades que Carlos Xistra não marcou no FC Porto-V. Setúbal.

Disse recentemente Joaquim Campos que “a televisão estragou o futebol”, porque passaram a ser visíveis erros que envenenaram a relação do adepto com a arbitragem. 

Está então na altura de a televisão salvar o futebol. Vai demorar algum tempo, mas depois de o olho de falcão ajudar a esclarecer se a bola entrou ou não na baliza terá de passar também a espiolhar os lances dos penáltis e eventuais penáltis. É isso que os adeptos querem, um jogo mudado e mais demorado. O que existe agora não serve: um conjunto de pobres diabos sobre os quais a turba devidamente atiçada pelos pirómanos de serviço descarrega a bílis e lhes ofende as mães, sem meios para tomar as decisões corretas. É uma luta desigual, a dos árbitros. E nesta altura só é árbitro quem é maluquinho! 

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