Fernando Santos identificou uma falha no movimento intermédio de basculação para explicar os maus 15 minutos iniciais de Portugal frente à França. Nem mais. Sem esse movimento bem feito, Cédric e Eliseu viveram movimentos aflitivos e não tivesse havido um acerto acima da média dos defesas centrais e o resultado ao intervalo podia ter sido outro.
Na verdade, esse foi um problema crítico para a Seleção, mas nasceu numa opção estratégica do selecionador, também ela muito arriscada: mudar o sistema, trabalhá-lo em menos de uma semana e apresentá-lo ao Mundo tipo “chave na mão”.
O selecionador entendeu que a equipa estava a pedir um abanão. Chamou novos jogadores, recuperou outros e quis mudar o desenho tático. Dizem que foi muita coisa ao mesmo tempo para esperar resultados imediatos. Seja. Mas na Dinamarca não dá para falhar muito, a basculação tem de sair a preceito. Ou o melhor é voltar ao 4x3x3.