O Sporting elege amanhã o 36.º presidente da sua história. Seja qual for o escolhido, a cruz a carregar pesará muito e levanta as maiores dúvidas em relação a quem terá capacidade para a levar até ao fim.
Aqui ficam, então, algumas notas sobre o perfil de cada um dos pretendentes à cadeira maior de Alvalade:
A – Godinho Lopes: o candidato da continuidade demorou muito a acertar o ritmo de campanha; ter a confiança da banca pode não ser o melhor trunfo quando existe forte vontade de mudança; trunfos Luís Duque e Carlos Freitas pesam muito;
B – Pedro Baltazar: tem o projeto mais interessante, mas não dispõe de equipa, nem escolheu o melhor treinador; falhou no discurso;
C – Bruno de Carvalho: é o rosto da mudança e não demorou tempo a colher resultados dessa vontade generalizada que existe entre os adeptos; é o melhor comunicador de todos, mas o défice de credibilidade foi-se acentuando com a campanha;
D – Dias Ferreira: demorou uma eternidade a acordar para a campanha, depois de apresentar o treinador mais forte de todos; teve medo de jogar o trunfo Futre e ficará sempre na dúvida quanto ao efeito que o escolhido para vice-presidente do futebol poderia ter conseguido;
E – Abrantes Mendes: é visto como garantia de credibilidade, mas não dispõe de projeto.
Que ganhe, pois, o melhor.