O Tribunal Administrativo de Lisboa veio concluir que algumas decisões da justiça desportiva que penalizaram FC Porto, Boavista e respetivos presidentes foram “ilegais e parciais.”
Mais acórdão menos acórdão, mais recurso menos recurso, toda a gente já viu como isto vai acabar: o Apito Final não existiu, o Apito Dourado é história do tempo em que os animais falavam.
É preciso, no entanto, não esquecer que a história não se faz por decreto, não se confina a acórdãos e sentenças judiciais. Está aí a memória coletiva para fazer prova da existência de factos espetaculares, conversas escutadas pela polícia inimagináveis mas longe de terem sido um delírio.
Nestas como noutras circunstâncias, é preciso não perder o norte.