Três dirigentes com grandes responsabilidades no futebol português deram esta semana maior sentido a uma frase célebre: “Profissionais no futebol português só os jogadores.”
1. Luís Duque, a mando dos clubes, mandou para ratificação na AG da Federação duas propostas de alterações aos regulamentos de disciplina e de arbitragem repletas de ilegalidades.
2. Bruno de Carvalho culpou Luís Duque pelo chumbo do sorteio dos árbitros, desconhecendo que a AG da FPF é composta por 84 delegados, que vão dos médicos aos treinadores, dos enfermeiros aos clubes não profissionais. E que o voto da Liga é igual a 1.
3. Luís Duque e Pedro Proença tinham previsto nas propostas eleitorais para a Liga entregar a arbitragem a uma empresa autónoma, como sucede no futebol inglês, desconhecendo que não tinham competência para o fazer caso fossem eleitos.
Antes de exigências e propostas, estudem. Se não puderem, aconselhem-se. Gerirem como amadores negócios de milhões é que não pode ser. Ou pode?