Para quem não faz a mínima ideia de quem é o cidadão belga Franky Vercauteren, deixo aqui um pequeno “subsídio” em relação à sua imensa classe de internacional belga, que pelo Anderlecht ganhou a Taça UEFA 1982/83 ao Benfica, no Estádio da Luz.

O Benfica tinha perdido a 1.ª mão, em Bruxelas, por 1-0, a jogar com 10, na sequência da expulsão de José Luís.

Na 2.ª mão, em Portugal, Shéu anulou a vantagem dos belgas, após uma soberba assistência de Humberto Coelho.

Foi aí que apareceu Vercauteren: um cruzamento em arco – ficou conhecido como “a banana de Vercauteren” – apanhou Juan Lozano no segundo poste, que de cabeça empatou o jogo e garantiu a taça ao Anderlecht.

Capitão de equipa, Vercauteren fazia parte de um meio-campo de eleição, onde pontificavam o já citado Lozano, Ludo Coeck e o dinamarquês Per Frimman, só para citar alguns fantásticos jogadores de que me lembro de memória. Mas, patrão, patrão, era Vercauteren.

Tratou-se de um grandíssimo jogador. Treinador? O futuro o dirá. E sabe-se como o futuro do Sporting é difícil.

Vale a pena ler aquilo que Carlos Xavier disse a Record a seguir ao FC Porto-Sporting.

“Estiveram duas equipas distintas em campo: uma que contrata jogadores para resolver jogos e outra que o faz para enterrar treinadores.”

Fala quem sabe.