O Governo decretou que o futebol não é cultura e os preços dos bilhetes deixaram de ter proteção fiscal, passando automaticamente os clubes a ter de pagar 23% de IVA, em vez dos anteriores 6%.
A Associação de Futebol de Lisboa deu agora um exemplo único que a outros agentes, de outras áreas, deve aproveitar. Até ao fim da época, a AF Lisboa suportará o diferencial de 17%, de modo a que os clubes não sofram na pele este agravamento a meio do campeonato – o que lhes permitirá também não sobrecarregarem os adeptos com um aumento penalizador.
Agora só falta que outros sigam este exemplo de “dividir o mal pelas aldeias”, tornando Portugal um lugar mais habitável, solidário, até.