A “short list” de Roman Abramovich encurtou tanto que agora só já tem um nome: André Villas-Boas. O trajeto do treinador do FC Porto é tão brilhante que o dono do Chelsea deixou até cair a sua solução de recurso preferida: o holandês Guus Hiddink. Ele apenas vê um treinador… AVB.
Despedido que foi Carlo Ancelotti, Abramovich está disposto a fazer valer o seu principal argumento: a força do dinheiro. Só que do outro lado está alguém com um objetivo muito claro para além de engordar a conta bancária.
AVB tornou o FC Porto numa máquina de jogar futebol verdadeiramente indestrutível e quer reservar-se o direito de fazer uma tentativa. Nos 10 ou 12 anos de carreira que lhe restam (projeção feita pelo próprio), depois de tantos recordes batidos esta época, o treinador dos dragões quer tentar igualar o treinador especial em “mais uma África”: ganhar a Liga dos Campeões com o FC Porto na época imediatamente a seguir ao triunfo na Taça UEFA/Liga Europa. Para isso precisa trabalhar mais um ano no Dragão.
Um promessa do presidente já tem: jogadores importantes não saem.