Estava escrito nas estrelas que José Couceiro haveria de chegar a treinador do Sporting. E o problema aqui não está no Sporting, está em Couceiro. Porquê?
José Couceiro tem um longo percurso atrás de si, pontuado pela coerência do discurso, vantagem que lhe permitiu desempenhar variadíssimas funções: sindicalista, diretor-geral, treinador, selecionador… Há, no entanto, uma altura em que é preciso saber dizer basta.
Couceiro não devia ter aceitado substituir um treinador que era seu subalterno, porque ele próprio se põe a jeito do que aí vem. Dias Ferreira, por exemplo, já disse que, se ganhar as eleições, o agora treinador só continuará se o futuro técnico o aceitar. Como?
José Couceiro não tinha necessidade disto, mas cometeu o erro clássico: voltar ao sítio onde já estivera sem grande sucesso. É humano que o tenha feito, mas vai pagar por isso.