Inflação de 3% em mínimos desde Agosto

11/05/2012
Colocado por: Rui Peres Jorge

A taxa de inflação cai para 3% em Abril.
José Miguel Moreira, do Montepio, analisa os dados do INE relativos à
variação de preços em Portugal. Os transportes e a classe “habitação, água, electricidade, gás e outros combustíveis”
continuam a puxar pelos preços com esta última a registar uma inflação
homóloga de quase 10%. O Montepio mantém uma previsão de inflação de
3,2% para este ano. 

 

Nota
do editor: No “Reacção dos Economistas” pode ler, sem edição do
Negócios, a análise aos principais indicadores económicos pelos
gabinetes de estudos do Montepio, Millennium bcp, BPI e NECEP
(Universidade Católica), isto sem prejuízo de outras contribuições menos
regulares. Esta é parte da “matéria-prima” com que o Negócios trabalha e
que agora fica também ao seu dispor.
 

Sisa paga por Cavaco Silva está protegida pelo sigilo fiscal


Colocado por: Elisabete Miranda

 

 

Fonte: direitos reservados

 

Em meados de Abril o Tribunal Central Administrativo do Sul proferiu um interessante acórdão onde tomou partido por um de dois direitos em conflito: o direito à informação por parte dos órgãos de comunicação social, e o direito à reserva da vida privada de uma figura de Estado. 
 

Estiveram em causa o interesse público no esclarecimento do contexto tributário em que se fez a polémica permuta da vivenda “Mariani” com a Casa da Gaivota Azul, realizada em 1998 por Aníbal Cavaco Silva, e o direito do actual Presidente da República à sua intimidade, tendo os juízes decidido pela preponderância desta última.
 

 

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O BCE deve ser credor de último recurso dos Estados?


Colocado por: Rui Peres Jorge

 

Leitores dão preferência marginal a um BCE que não financie governos: 52% votaram “não”

 

Acabou o Frente a Frente. João Galamba e Adolfo Mesquita Nunes criaram o espaço para uma reflexão cativante sobre o papel do BCE. Leitores responderam com votos e argumentos: mais de 2600 leituras dos argumentos, contraargumentos e comentários e 1293 votos nos oito dias de debate. O massa monetária agradece a todos.  

O pacto de crescimento de Carlos Costa

09/05/2012
Colocado por: Rui Peres Jorge

 

 

Carlos Costa no Parlamento a 13 de Abril Fonte: Mário Proenca Bloomberg

 

Durão Barroso sintetizou bem a última viragem de ventos na política europeia. Há um “novo consenso” que defende que as políticas de austeridade têm de ser combinadas com crescimento. Dias antes Mario Draghi, Presidente do BCE, havia marcado a agenda, detalhando pormenores da seu “pacto de crescimento”, pedindo uma visão para a Zona Euro daqui a dez anos e, como noticiamos no Negócios, pressionando para que resultados significativos em termos de propostas de política apareçam até ao final deste mês. Os três pilares de crescimento defendidos em Frankfurt são: 1) melhorar e efectivar a “governance” europeia; 2) avançar com reformas estruturais no mercado de trabalho, mas também na concorrência; 3) estimular investimento, sem afectar trajectória de consolidação orçamental. 

 

Neste debate, vale a pena também olhar para o que disse recentemente o Banco de Portugal. Em duas intervenções recentes Carlos Costa, governador, desenhou o seu próprio pacto de crescimento.

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