É oficial: inflação de 3,7% em 2011
A inflação de 2011 foi a mais elevada desde 2002. José Miguel Moreira, do Montepio, explica que energia, transportes foram as classes que mais contribuiram para a inflação de 3,7% registada no ano passado. Este ano deverá ficar apenas ligeiramente mais baixa.
Nota do editor: No “Reacção dos Economistas” pode ler, sem edição do Negócios, a análise aos principais indicadores económicos pelos gabinetes de estudos do Montepio, Millennium BCP, BPI e NECEP (Universidade Católica), isto sem prejuízo de outras contribuições menos regulares. Esta é parte da “matéria-prima” com que o Negócios trabalha e que agora fica também ao seu dispor.
Transportes e energia com inflação acima dos 8%
A inflação homóloga caiu para os 4% em Novembro. José Miguel Moreira, do Montepio, explica que são as classes dos transportes (inflação homóloga de 8,2%) e da habitação, electricidade (inflação homóloga de 10,5%) que continuam a puxar pelo aumento de preços. O economista aponta para que a inflação média de 2011 fique pelos 3,5% (valor, aliás, já atingido este mês), em linha com previsões da OCDE, Comissão Europeia e Governo.
Nota do editor: No “Reacção dos Economistas” pode ler, sem edição do Negócios, a análise aos principais indicadores económicos pelos gabinetes de estudos do Montepio, Millennium BCP, BPI e NECEP (Universidade Católica), isto sem prejuízo de outras contribuições menos regulares. Esta é parte da “matéria-prima” com que o Negócios trabalha e que agora fica também ao seu dispor.
Importações penalizam economia
A recessão no terceiro trimestre foi afinal pior que o esperado. José Miguel Moreira, do Montepio, analisa os dados revelados hoje pelo INE, nos quais destaca o desempenho das importações, que cresceram 2,4% em cadeia, apesar da contracção da procura interna.
Nota do editor: No “Reacção dos Economistas” pode ler, sem edição do Negócios, a análise aos principais indicadores económicos pelos gabinetes de estudos do Montepio, Millennium BCP, BPI e NECEP (Universidade Católica), isto sem prejuízo de outras contribuições menos regulares. Esta é parte da “matéria-prima” com que o Negócios trabalha e que agora fica também ao seu dispor.
BCE versus FEEF (demasiado técnico, mas importante)
Os líderes económicos europeus (trocando Trichet por Draghi, claro): Olli Rehn, Comissário; Jean-Claude Juncker (Eurogrupo); Jean-Claude Trichet (BCE) e Klaus Regling (FEEF) na Polónia a 16 de Setembro. Fonte: Bartek Sadowski/Bloomberg
Muito se tem falado sobre a necessidade de uma intervenção mais activa do BCE nos mercados de dívida pública. Em Frankfurt, no entanto, a atitude é de resistência. Por um lado, teme-se que a injecção de liquidez decorrente da compra de obrigações gere mais inflação. Por outro receia-se uma eventual perda de independência face ao poder político e a criação de risco moral. Mas se o debate tem uma dimensão política essencial, há aspectos técnicos fundamentais que são relativamente complexos de analisar. Esta versão “não convencional” da “reacção dos economistas” partilha prós e contras identificados por vários economistas para as intervenções do BCE e do Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF).
Exportações evitam queda mais acentuada (e temida) do PIB
A recessão acelerou no terceiro trimestre. As equipas do Núcleo de Estudos de Conjuntura da Economia Portuguesa (NECEP) da Faculdade de Economia da Universidade Católica e dos departamentos de estudos do Montepio e BPI apontam para uma recessão de 1,6% em 2011, melhor que as previsões do Governo e da Comissão Europeia. O Millennium bcp alinha pela mesmo valor.
O NECEP salienta que a recessão não é está a ser tão intensa como se temeu – e se poderia julgar pelos indicadores de confiança disponíveis até agora – devido ao bom desempenho das exportações. Esta é uma análise partilhada por Rui Bernardes Serra, do Montepio, Bárbara Marques do Millennium bcp e e por Paula Carvalho do Banco BPI. Todos concordam que o último trimestre e o arranque de 2012 serão bem mais dificeis, com o BPI a avisar que uma recessão de 3% no próximo ano “será talvez o cenário mais favorável, apontando os riscos em sentido negativo”.
Nota do editor: No “Reacção dos Economistas” pode ler, sem edição do Negócios, a análise aos principais indicadores económicos pelos gabinetes de estudos do Montepio, Millennium BCP, BPI e NECEP (Universidade Católica), isto sem prejuízo de outras contribuições menos regulares. Esta é parte da “matéria-prima” com que o Negócios trabalha e que agora fica também ao seu dispor.