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Leituras da manhã na redacção do negócios

A Grécia está melhor ou pior que a Argentina

21/05/2012
Colocado por: Rui Peres Jorge

Dois economistas do Bank of America, num texto publicado no Vox, comparam a crise Argentina na viragem do século e a actual situação grega.
As semelhanças são notáveis. As diferenças consistem essencialmente na
menor capacidade de ajustamento que decorre de participar numa união
monetária, sem margem para desvalorizar ou permitir inflação. Os
norte-americanos, que conhecem bem o caso grego, vinca ainda a
importância das instituições reconhecerem os erros nas estratégias
adoptadas o quando antes. Além disso estamos a Ler:

 

2. Na crise, a Alemanha beneficiou das políticas expansionistas da China, EUA e Japão, escreve professor turco (VOX)

 

3. Um bom apanhado das negociações e conversas sobre a crise europeia (Bloomberg)

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Governador espanhol é “pimpampum do PP”

18/05/2012
Colocado por: Rui Peres Jorge

56 penosos dias separam Miguel Ordonez do fim do seu mandato. Isto se os conseguir aguentar, escreveu o El País numa peça que já tem uns dias, mas que descreve bem como o governador do banco central do país vizinho caiu em desgraça. Os problemas no Bankia foram a gota de água num mandato que fica marcado pela incapacidade de reforma do sistema financeiro do País. O destino (e a política) é especialmente traiçoeiro para Ordonez que, no início da crise, até recebia elogios pela reforma regulatória encetada anos antes. É também um aviso para os seus colegas da banca central. Se as coisas correrem mal, os políticos não vão desculpar, vão aproveitar. Além disso, estamos também a ler:

 

2. Raghuram Rajan defende que os argumentos pelos estímulos ao crescimento tem muitas falhas (Greg Mankiw)

 

3. Os gregos são racionais? Bini Smaghi disse que sim. O'Rourke e Krugman acham que não é bem assim (Conscience of a Liberal)

Mercados flexíveis são solos mais férteis para a austeridade

26/04/2012
Colocado por: Pedro Romano

Prossegue no Vox o debate em torno de política orçamental e austeridade. Em Fiscal Consolidation in reformed vs unreformed labour markets, Alessandro Turrini argumenta que o impacto da austeridade no emprego é, de forma contra-intuitiva, maior em países com mercados laborais fechados. O economista da Comissão Europeia conclui que a consolidação orçamental tem assim melhores possibildiades de sucesso se for simultaneamente acompanhada de liberalização do mercado de trabalho. Além disso, também estamos a ler:

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