Mercados flexíveis são solos mais férteis para a austeridade

26/04/2012
Colocado por: Pedro Romano

Prossegue no Vox o debate em torno de política orçamental e austeridade. Em Fiscal Consolidation in reformed vs unreformed labour markets, Alessandro Turrini argumenta que o impacto da austeridade no emprego é, de forma contra-intuitiva, maior em países com mercados laborais fechados. O economista da Comissão Europeia conclui que a consolidação orçamental tem assim melhores possibildiades de sucesso se for simultaneamente acompanhada de liberalização do mercado de trabalho. Além disso, também estamos a ler:

 

1. Spain's credit crunch (Bloomberg). Com a crise em Espanha a ganhar dimensão a cada dia que passa, a Europa já ponderá facilitar o acesso directo dos bancos às facilidades do Mecanismo Europeu de Estabilidade.

 

2. Bernanke signals further easy unlikely (Bloomberg). A Fed parece satisfeita com a melhoria da economia. Mais estímulos parecem cada vez mais uma carta fora do baralho.

 

3. Bernanke on what the Fed could do (New York Times). Bernanke explica por que é que não a Fed não estimula mais a economia, apesar de a inflação estar controlada e o mercado laboral de rastos. Elementos de política monetária, pelo actual presidente da Fed.

 

4. The swedish model (Robert Samuelson, Washington Post).

 

5. The unbearable slowness of internal devaluation (Paul Krugman, The Conscience of a Liberal). Os custos laborais não estão a seguir a trajectória prevista pelas autoridades europeias, defende o Nobel de 2008.

 

6. American austerity (Paul Krugman, The Conscience of a Liberal). Obama e Bush – quem aumentou mais o emprego público? A resposta pode ser surpreendente.  

 

7. A time to spend (Pontus Rendhal, Vox). Neste artigo, Redhal expõe as condições necessárias para que a política orçamental tenha verdadeiro impacto na economia e explica por que é que este é um desses momentos.

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