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Rui Peres Jorge

Sobre Rui Peres Jorge

Rui Peres Jorge é jornalista da secção de Economia do Negócios e editor do “massa monetária”. Começou no Semanário Económico em 2002. É mestre em Economia Monetária e Financeira pelo ISEG e pós-graduado em Contabilidade Pública, Finanças Públicas e Gestão Orçamental pelo IDEFE/ISEG, duas das suas áreas de especialização em jornalismo. Conta com cursos de formação em jornalismo económico na Universidade de Columbia em Nova Iorque (Citi Journalistic Excellence Award, 2009) e em jornalismo no Committee of Concerned Journalists em Washington (Bolsa da FLAD, 2010). Ganhou vários prémios na sua área de especialização. Lecciona a cadeira de Jornalismo Económico na Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Católica. Nasceu em 1977 e vive em Lisboa.

Portugal enfrenta dois anos de mínimos históricos na inflação

12/11/2013
Colocado por: Rui Peres Jorge

A inflação em Portugal regressou a terreno negativo. Filipe Garcia, da Informação de Mercados Financeiros, explica que os preços dos transportes (muito influenciados pelos combustíveis e lubrificante) estão a ser decisivos para a evolução dos preços. A inflação média está em terreno positivo, mas deve continuar a cair “pelo menos até final do ano”, diz o economista. José Miguel Moreira, do Montepio, aponta para que, no final do ano, a inflação média (medida pelo índice harmonizado europeu) fique nos 0,5% este ano, subindo ligeiramente para 0,8% em 2014. A confirmar-se serão valores que serão os segundos mais baixos “desde que existem registos”, apenas superados “pela queda de 0.9% registada em 2009, depois do colapso dos preços do petróleo”. Finalmente, Paula Carvalho do Banco BPI, aponta os prós e os contras da inflação baixa: por um lado, alívia as famílias de aumentos de preços e facilita ganhos de competitividade externa, mas por outro, significa que a economia crescerá menos, dificultando a desalavancagem da economia.   

 

Nota do editor: No “Reacção dos Economistas” pode ler, sem edição do Negócios, a análise aos principais indicadores económicos pelos gabinetes de estudos do Montepio, Millennium bcp, BPI, NECEP (Universidade Católica) e IMF, isto sem prejuízo de outras contribuições menos regulares. Esta é parte da “matéria-prima” com que o Negócios trabalha e que agora fica também ao seu dispor.  

Um frente a frente para perceber a austeridade na Zona Euro


Colocado por: Rui Peres Jorge

 

Fonte: Negócios

 

A 22 de Outubro avançámos no Negócios os resultados de um artigo
publicado pela Comissão Europeia sobre as políticas de austeridade na
Europa que continua a dar que falar por evidenciar os custos da
austeridade simultânea aplicada entre 2011 e 2013. Um dos
desenvolvimentos mais ricos é uma breve troca de argumentos entre o
autor (Jan in ‘t Veld) e Simon Wren-Lewis na caixa de comentários do
blogue deste último. Com as frases dos autores (em inglês) montamos um
frente-a-frente sobre as políticas de austeridade na Zona Euro durante a
crise.

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Maria Luís Albuquerque, uma questão de convicção

21/10/2013
Colocado por: Rui Peres Jorge

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A
equipa das Finanças na tomada de posse. Da esquerda para a direita:
Hélder Rosalino (Sec. Estado da Administração Pública), Paulo Núncio (SE
Fisco), Manuel Rodrigues (SE Finanças), Joaquim Pais Jorge (SE Tesouro, entrentanto substituido após demissão por Isabel Castelo Branco), Hélder Reis (SE Orçamento) e Maria Luís Albuquerque (ministra) Fonte: Negócios

 

Maria Luís Albuquerque explicou em entrevista ao Negócios
(disponível apenas para assinantes) o essencial das opções do Orçamento
do Estado para 2014. Existem vários pontos que merecem reflexão, mas um
dos mais interessantes é a forma pragmática como a ministra da Finanças
desvaloriza, no actual contexto, os modelos e os instrumentos de
análise dos efeitos na economia da austeridade e dos estímulos
orçamentais. A ministra considera, por exemplo, que o debate em torno dos multiplicadores orçamentais “não acrescenta nada” e que o impacto do IRC é uma questão de “convicção”. As posições da responsável podem surpreender dada a carta de demissão de Vítor Gaspar mas alinham com o discurso de Olli Rehn.

Multiplicador errado, recessão à porta

17/10/2013
Colocado por: Rui Peres Jorge

 

Fonte: João Miguel Rodrigues/Negócios

 

Qual será o impacto da consolidação orçamental sobre o crescimento do
próximo ano? Esta é uma das perguntas de ouro do OE2014 – se por acaso a
economia não crescer será difícil dissociar essa evolução do choque de
austeridade proposto no documento. A resposta não é fácil, mas vale a
pena perceber os riscos. Se o multiplicador orçamental (que mede o
impacto da austeridade no PIB) for o até agora deefendido pelo Governo e
pal Comissão Europeia, a economia portuguesa crescerá. Se pelo
contrário for maior como avisam várias estudos do FMI e Banco de
Portugal, então a recessão prolongar-se-á para 2014. E com ela o
objectivo de défice falhará, o desemprego chegará aos 18% e dívida
pública continuará a crescer.

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