Em entrevista ao Correio da Manhã, Passos Coelho explica a razão pela qual não abdicou do corte no subsídio de Natal de todos os trabalhadores portugueses. Explica o primeiro-ministro que “se não tivéssemos feito isso [aplicar uma sobretaxa ao subsídio de Natal] nem sequer nos tinham deixado utilizar os fundos de pensões para pagar o défice”.
Trocado por miúdos, o que o primeiro-ministro está a dizer é que a moeda de troca que a troika exigiu para fechar os olhos a um mero artifício contabilístico – que mais não faz do que antecipar uma receita que terá de ser gasta mais tarde e que portanto “não existe” efectivamente – é… uma outra receita extraordinária. Mas esta real, imediata e dolorosa, como deve ser.
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