Arquivo mensal: Maio 2012

O bom, o mau e o urgente no primeiro ano de troika

17/05/2012
Colocado por: Rui Peres Jorge

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Rasmus Ruffer (BCE), Jurgen Kroeger (Comissão) e Poul Thomsen (FMI) na primeira avaliação à execução do programa de ajustamento em Agosto do ano passado Fonte: Bruno Simão/Negócios  

 

Faz hoje um ano sobre sobre a aprovação do memorando de entendimento.

 

Quem quiser acompanhar a execução do programa pode gostar de dar um salto à “Nova Economics Club“, da Universidade Nova, onde os professores Paulo Leiria, Pedro Pita Barros, Susana Peralta, e Nuno Garoupa coordenam os alunos do mestrado em Economia na realização de avaliações sectoriais. Divulgaram hoje relatórios de avaliação sobre mercado de trabalho, habitação e justiça

 

Aqui pelo Negócios, publicámos hoje um balanço, explicando como a crise grega e o aumento do desemprego entrarão na quarta revisão do programa (que começa na terça-feira) e elegendo “o bom”, “o mau” e “o urgente” do primeiro ano de troika. Aqui ficam as 15 dimensões que destacámos:

Vai ser mais fácil abrir sex-shops


Colocado por: massamonetaria

Post de João Carlos Malta, jornalista cá da casa

 

 

 

Flyer para sex-shop no Mexico Fonte: Carlos Garcia Campinho, licença Creative Commons

 
Se no início do mês, o ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira, apresentou o Programa Indústria Responsável (PIR) como uma iniciativa inédita para desburocratizar os licenciamentos de novas unidades fabris e promover o investimento, o Governo quer agora retirar barreiras ao florescimento de outros negócios. A atenção do executivo virou-se para as sex-shops. Com a aplicação do regime de licenciamento zero, vai ser mais fácil abrir uma loja que se dedique à venda de brinquedos sexuais.

Desemprego sobe e continuará a subir

16/05/2012
Colocado por: Rui Peres Jorge

A taxa de desemprego em Portugal apresentou um novo recorde: 14,9%. Rui Bernardes Serra, do Montepio, diz que evolução está em linha com o forte agravemento da situação económica e do mercado de trabalho, esperando que o desemprego continue a aumentar ao longo deste ano. Evidencia também o aumento do número de desempregados desencorajados (que não procuram emprego) nas crises que passam a ser considerados inactivos. Paula Carvalho, do BPI, frisa a forte destruição de emprego no último ano, mas também o crescimento do número de inactivos. Bárbara Marques, do Millennium bcp, também salienta o aumento dos inactivos e chama a atenção para a aposta da utilização de verbas do QREN no combate ao desemprego. 

   

Nota do editor: No “Reacção dos Economistas” pode ler, sem edição do Negócios, a análise aos principais indicadores económicos pelos gabinetes de estudos do Montepio, Millennium bcp, BPI e NECEP (Universidade Católica), isto sem prejuízo de outras contribuições menos regulares. Esta é parte da “matéria-prima” com que o Negócios trabalha e que agora fica também ao seu dispor.

PIB poderá contrair menos de 3% em 2012

15/05/2012
Colocado por: Rui Peres Jorge

O PIB português terá recuado 2,2% em termos homólogos no primeiro trimeste, surpreendendo pela positiva a generalidade dos economistas. Um bom desempenho das exportações, algum reajustamento em alta de stocks, e um um recuo do consumo privado inferior ao esperado são os factores encontrados para explicar o desempenho da economia no primeiro trimestre do ano. Paula Carvalho, do BPI, aconselha cautela na leitura dos dados, uma recomendação que é explicitada também pelos economistas da Universidade Católica. Rui Serra, do Montepio, evidencia que esta é a menor contracção em cadeia dos últimos seis trimestres consecutivos de queda e admite que o PIB este ano possa recuar entre 2% a 2,5%. Bárbara Marques, do Millennium, parte das previsões da Comissão Europeia para os trimestres deste ano, actualiza-as com o novo dado, e aponta para 2,8%. A melhor previsão para a evolução do IB este ano é do Governo que aponta uma contracção de 3%.  

   

Nota do editor: No “Reacção dos Economistas” pode ler, sem edição do Negócios, a análise aos principais indicadores económicos pelos gabinetes de estudos do Montepio, Millennium bcp, BPI e NECEP (Universidade Católica), isto sem prejuízo de outras contribuições menos regulares. Esta é parte da “matéria-prima” com que o Negócios trabalha e que agora fica também ao seu dispor.