Inflação volta a cair
Inflação recua para 0,2% em Abril. José Miguel Moreira, do Montepio, diz que os primeiros dado do ano sinalizam que as pressões inflacionistas de 2012 foram temporárias e aponta para uma inflação média deste ano nos 0,7%.
Nota do editor: No “Reacção dos Economistas” pode ler, sem edição do Negócios, a análise aos principais indicadores económicos pelos gabinetes de estudos do Montepio, Millennium bcp, BPI, NECEP (Universidade Católica) e IMF, isto sem prejuízo de outras contribuições menos regulares. Esta é parte da “matéria-prima” com que o Negócios trabalha e que agora fica também ao seu dispor.
Gastos com pensões explicam estagnação portuguesa?
Fonte: Yuriko Nakao/Bloomberg
Esqueça a concorrência da China, o mercado de trabalho muito rígido ou os gastos públicos discricionários. A explicação para a estagnação da economia portuguesa está nos gastos com pensões – com grandes responsabilidades para os governos de Cavaco Silva – e no mau trabalho desempenhado pelos bancos na primeira década da moeda única – que canalizaram o enorme fluxo de recursos financeiros que chegou com o euro para os sectores menos produtivos. Esta é conclusão de Ricardo Reis, economista e professor na Universidade de Columbia.
Menos 230 mil empregos num ano
A taxa de desemprego aumentou para os 17,7% no primeiro trimestre. A taxa de desemprego medida pelo INE atinge um novo recorde, puxada pela destruição de 4,9% dos empregos na economia no último ano, escreve Filipe Garcia, da IMF. O número de empregos na economia está agora nos 4,43 milhões, menos 230 mil que há um ano. José Miguel Moreira, do Montepio, considera que estes dados revelam “um mercado bastante deteriorado, constituindo um dos principais constrangimentos para a economia portuguesa”. E Paula Carvalho, do BPI, considera que há “tendências preocupantes”, nomeadamente o aumento do desemprego de longa duração e entre os menos qualificados e também a destruição de emprego na indústria transformadora.
Nota do editor: No “Reacção dos Economistas” pode ler, sem edição do Negócios, a análise aos principais indicadores económicos pelos gabinetes de estudos do Montepio, Millennium bcp, BPI, NECEP (Universidade Católica) e IMF, isto sem prejuízo de outras contribuições menos regulares. Esta é parte da “matéria-prima” com que o Negócios trabalha e que agora fica também ao seu dispor.
Credores só recuperam 6,1% no fim de uma insolvência
Os credores que se apresentam a reclamar créditos no âmbito de um processo de insolvência têm cada vez menos esperanças de recuperar os seus valores. Em média conseguem reaver apenas 6,1% do total, sendo que os restantes 93,9% dos créditos reconhecidos pelos tribunais nunca chegam aos seus bolsos. Os números são do Ministério da Justiça, segundo o qual no último trimestre do ano passado deram entrada 5.389 novos processos. Entre as insolvências declaradas, as famílias continuam cada vez mais à frente das empresas, representando já 65,3% do total.
Desunião bancária
Fonte: Linksman_Flickr_CC
O balde água fria das reuniões do Ecofin e Eurogrupo da semana passada surgiu quase no fim dos trabalhos, no sábado, quando Wolfgang Schauble, o ministro das Finanças alemão afirmou que tal união implicará uma revisão do Tratado da UE. A Áustria apressou-se a apoiar essa posição. E o presidente do Eurogrupo afirmou que, perante a posição alemã, poderá ser inevitável uma “revisão limitada” do Tratado.
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