Arquivo da categoria: Pontos críticos

Análises diárias aos temas que marcam a actualidade

Já não há gorduras no Estado

25/10/2011
Colocado por: Pedro Romano

Ou, se as há, não é fácil descobri-las. Esta é, pelo menos, a primeira leitura a fazer do Orçamento do Estado de 2012, apresentado na semana passada ao Parlamento. O Governo tinha anunciado durante a campanha que queria colocar a “máquina” do Estado a gastar menos, mas o OE, que detalha as medidas já conhecidas e revela um conjunto de medidas adicionais, parece apontar numa direcção bem diferente.  

A tragédia grega em pequenos passos

24/10/2011
Colocado por: Rui Peres Jorge

Os líderes europeus reuniram no fim de semana sem chegarem a conclusões ou soluções. A tarefa não é fácil, seja na recapitalização da banca, seja na solução a dar à situação grega. As dificuldades são bem conhecidas, as sensibilidades nacionais também, e os impasses do fim de semana podem ser lidos, por exemplo, na Bloomberg e no El Pais. Os estrategas da Stratfor simplificam os riscos que a Europa enfrenta na crise grega …

 

   

Fonte: Stratfor, Global Inteligence

17

Afinal, Passos quer que as empresas puxem a si o que o Governo não puxou ao Estado

21/10/2011
Colocado por: Rui Peres Jorge

Num post anterior demos conta do contributo relativo que famílias, Estado e empresas vão oferecer para a redução do défice público no próximo ano sublinhando que “os patrões, que contribuem com 8% para a consolidação orçamental, parecem agora querer puxar a si, o que o Governo não puxou ao Estado, ficando para as suas contas com o dinheiro que não foi exigido para a consolidação orçamental” através de reduções salariais. Ora esse parece ser mesmo o desejo do Governo. Mas porquê?

15

Repartição de esforços: 65%-27%-8%

19/10/2011
Colocado por: Rui Peres Jorge

Apesar da situação de emergência nacional descrita por Pedro Passos Coelho na missiva ao País, o Executivo dividiu os portugueses e poupou os subsídios de Natal e de férias aos trabalhadores do sector privado (uma opção que Cavaco Silva pode estar a condicionar). Os patrões, que contribuem com 8% para a consolidação orçamental, parecem agora querer puxar a si, o que o Governo não puxou ao Estado, ficando para as suas contas com o dinheiro que não foi exigido para a consolidação orçamental. 

19

Os empregos que vão penar

17/10/2011
Colocado por: Pedro Romano

22

O primeiro-ministro, Passos Coelho, justificou o corte salarial da função pública (até dois dos 14 salários para quem ganha mais de 1000€ mensais) com o cada vez mais célebre estudo do Banco de Portugal Wages and Incentives in the portuguese public sector. O estudo mostra que, em 2005, os funcionários públicos ganhavam, em média, mais 17% do que os trabalhadores do sector privado. Este valor refere-se ao “wage gap” depois de controladas as características dos trabalhadores (escolaridade e qualificações). Quando se leva em conta as horas trabalhadas, o prémio passa para mais de 25%. Não são levadas em conta outras características do trabalho, como a facilidade de progressão ou estabilidade de emprego.