O primeiro ano de Lagarde
Faz hoje um ano que Christine Largarde assumiu a liderança do FMI. A Bloomberg faz hoje um bom balanço dos primeiros doze meses da primeira mulher a liderar o FMI. Um ano marcado pela intervenção do FMI na Europa cuja gestão Largarde tem conseguido fazer com sucesso, mantendo pressão sobre os líderes na Europa e conseguindo gerir o cepticismo dos países do Sul que não veem com bons olhos. A “saída por razões pessoais” de António Borges da liderança de Departamento Europeu após ter proposto o até então inimaginável no modus operandi do FMI é também referida. Além disso, estamos também a ler:
2. Socialists in France Announce New Taxes. Consolidar pela receita e não pela despesa. Esta é a proposta de Hollande, explicada pelo New York Times
3. Central Banks Deliver 45-Minute Salvo as Growth Weakens. O momento mundial não está fácil: basta olhar para os bancos centrais. China e BCE baixam juros; Reino Unido anuncia mais estímulos;
4. ¿Un mundo de tipos de interés al 0%?. Uma análise publicada no El País sobre as decisões e os dilemas de Fed, BCE e Banco de Inglaterra perante taxas de juro cada vez mais próximas de zero;
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FMI analisa cinco propostas de Eurobonds
São vários os economistas que insistem que, apesar dos primeiros passos para uma união bancária na Zona Euro serem positivos, os resultados da cimeira são insuficientes. Munchau insiste é precisa a intervenção do BCE ou um aumento significativo da capacidade financeira dos fundos europeus. Manasse alinha. Gros, por seu lado, sublinha que faltam vários elementos a esta união bancária, nomeadamente um fundo de insolvência comum e avisa que a Europa tem caminhar mais depressa se quer salvar o euro. A complicar as coisas, estão o cepticismo finlandês e holandês e as criticas abertas à união bancária de economistas alemães como Werner Sinn.
Quem tem estado em silêncio no pós-cimeira é o FMI (dias antes tinha defendido a união bancária e mais integração orçamental). Hoje, no seu site, além de uma avaliação à Alemanha a quem pede mais consumo interno, a instituição divulgou um “paper” onde analisa as cinco principais propostas de “Eurobonds” apresentadas até agora. A saber: as “Blue-Red Bonds de Delpla and Von Weizsäcker; as European Safe Bond (ESBies) propostas pelo grupo de economistas euro-nomics onde está Ricardo Reis; o Fundo de Amortização de Dívida do Conselho de Sábios alemão e as “Eurobills” de Hellwig e Philippon (que já aqui destacámos) e as Obrigações de Estabilidade da Comissão Europeia. Além disso, estamos também a ler:
2. IMF Lowers U.S. Growth Projections to 2 Percent. A Bloomberg dá nota da avaliação do FMI à maior economia do mundo onde a instituição avisa para os riscos da política orçamental interna e dos impactos da crise de dívida europeia;
3. Europe’s Banking Chief Wields New Power in Crisis. O New York Times faz um perfil de Draghi, o homem que ganhou mais poder com a Cimeira Europeia da semana passada;
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Uma Cimeira turbulenta
O Der Spiegel antecipa uma Cimeira complicada. Stormy discussions expected não deixa margem para dúvidas em relação ao ambiente que se vai viver na cimeira europeia que começa hoje e se prolonga até sexta-feira. Além disso, estamos a ler:
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Uma crise inevitável
What was Spain supposed to have done? A pergunta é de Martin Wolf, que faz uma exposição brilhante acerca dos problemas do euro, da incapacidade de gerir uma “bolha imobiliária” dentro duma união monetária. A Espanha, defende, fez tudo bem feito. Só em retrospectiva é possível detectar erros. Além disso, também estamos a ler:
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Há Governo na Grécia
New Government, but no new beginning in Athens. Duas eleições, quase dois meses e muitas manchetes nos jornais europeus depois, a Grécia tem novo Governo. Mas a diferença face a Maio não é muita: mantêm-se os partidos de coligação e “sobe” mais um outsider. As coisas, reporta hoje o Der Spiegel, podem não ter mudado assim tanto. Além disso, estamos a ler:
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