Crise e saúde: suicídios, homicídios e HIV disparam na Grécia
“A situação da saúde da Grécia é preocupante. Lembra-nos que, num esforço para financiar as suas dívidas, as pessoas comuns estão a pagar o preço último: perder acesso a serviços de prevenção e cuidados, enfrentar riscos mais elevados de HIV e de doenças sexualmente transmissíveis, e nos pior casos, perder as suas vidas. Mais atenção à Saúde e ao acesso à Saúde é necessário para garantir que a crise grega não mina aquele que é o recurso último da riqueza do país – as suas pessoas”. Esta é a conclusão de cinco investigadores num estudo publicado na revista Lancet (agradecimento a Mapari no Economia e Finanças) esta semana com o título: “Health effects of financial crisis: omens of a Greek tragedy“. Entre os impactos da crise na Saúde estão aumentos significativos de homícidios, suicídos, infecções de HIV.
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A importância de blogues de economia
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Os blogues de economia têm proliferado nos últimos anos. Neste momento, há prémios Nobel (Paul Krugman, Gary Becker) e outras celebridades (Greg Mankiew, Brad DeLong) a postar activamente na blogosfera. Qual é o verdadeiro impacto destes blogues?
Crescimento
Um contributo desenvolvido em Helsinquia sobre crescimento económico. Ainda está em versão working paper, mas já pode ser consultado aqui. No abstract lê-se:
This paper explores the link between economic development and penile lenght between 1960 and 1985. It estimates an augmented Solow model utilizing the Mankiw-Romer-Weil 121 country dataset. The size of male organ is found to have an inverse U-shaped relationship with the level of GDP in 1985. It can alone explain over 15% of the variation in GDP. The GDP maximizing size is around 13,5 centimetres, and a collapse in economic development is identified as the size of male organ exceeds 16 centimetres.
Bancos emprestam mais a empresas suas
Obter crédito junto da banca não é fácil. Mas torna-se mais fácil se o banco tiver participação na estrutura accionista da empresa, conclui um estudo publicado hoje no Relatório de Estabilidade Financeira do Banco de Portugal.
Em “O ACESSO AO CRÉDITO BANCÁRIO QUANDO OS BANCOS SÃO ACIONISTAS DAS EMPRESAS: EVIDÊNCIA PARA PORTUGAL”, Paula Antão Miguel A. Ferreira Ana Lacerda escrevem que: “Um banco com informação privilegiada é suscetível de ser o principal credor da empresa, o que pode gerar benefícios para a empresa em termos de disponibilidade de crédito, mas também pode limitar o seu recurso a outros bancos”.
Empresas: quanto mais endividadas, mais caloteiras na falência
As falências das empresas não são todas iguais. Se for efectivamente uma falência, os credores, nomeadamente os bancos, podem sofrer muito. Já se a empresa conseguir fechar a actividade de forma controlada, pagando as suas dívidas, esse impacto na economia será reduzido. Num artigo incluido no Relatório de Estabilidade Financeira do Banco de Portugal e titulado “DÍVIDA E EXTINÇÃO DAS EMPRESAS” a tripla José Mata, Pedro Portugal e António Antunes conclui que o nível de endividamento é uma variável central na definição do tipo de saída do mercado. Quanto mais endividadas, mas caloteiras na falência, avisam.