A flexissegurança funcionou durante a crise?
1. Grécia vai vender activos e cortar despesa, mas não vai reestrurar (Bloomberg)
2. Afinal, os chineses não vão investir 9 mil milhões nas “cajas” (El País)
3. China cresce e aquece (Financial Times)
4. A flexissegurança funcionou durante a crise? (Vox)
5. O resgate não democrático de Portugal (New York Times)
Reestruturar ou não reestruturar
Os últimos desenvolvimentos da crise estão a conduzir o debate económico para um ponto de alguma raridade. Cada vez mais economistas de esquerda e direita alinham no diagnóstico de que Portugal terá de reestruturar a sua dívida, valendo mais fazê-lo cedo do que tarde. Esta confluência de posições está a deixar muitos responsáveis políticos e económicos do euro numa posição desconfortável, pois empurra-os contra um cenário temível: quais seriam os efeitos de contágio que uma decisão de reestruturação ou renegociação de dívida num país da Zona Euro poderá ter na União Monetária? “Uma caixa de Pandora”, descrevia ontem um quadro técnico do Estado ao Negócios. “É apenas adiar o inadiável”, diz Rodrigo Olivares-Caminal, especialista internacional em incumprimentos soberanos.
Portugal não é a Grécia ou a Irlanda
Portugal fartou-se de repetir que não é a Grécia ou a Irlanda, o que é verdade. Uma verdade que não chegou para evitar o pedido de financiamento externo mas, ainda assim, uma verdade que deverá terá tradução efectiva no plano de ajustamento económico que está a caminho.
Pedro Lains: “Ontem, hoje, amanhã”
Nota do editor: Pedro Lains, professor no ICS e bloguer, entre outros, em Pedro Lains, aceitou o convite do massa monetária e, até ao final de Abril, publicará os seus posts também nesta casa.
Ontem fui à TVI, hoje ao EconómicoTV, amanhã na TVI outra vez. Vale a pena? E o patrão, não diz nada? Bem, antes de mais diga-se que um bom académico deve ter como regra aceitar todos os convites a que pode ir. Quando deixar de o fazer, terei de me preocupar. Depois, nem sempre é de dia. Finalmente, aprende-se. Aprende-se porque não se pode falar sem se pensar e ao pensar a gente põe as ideias um pouco mais em ordem. E aprende-se porque se fala com pessoas que sabem de assuntos de que não sabemos e que não vêm nos livros.
Isto a propósito do papel dos 5 bancos
A receita do FMI para Portugal há apenas um ano
Fonte: Norman Ng/Bloomberg
Nos próximos dias chegarão a Portugal as equipas do FMI, Comissão e BCE para avaliar a situação nacional, definir o pacote de financiamento. Dentro de semanas, o novo pacote de austeridade deverá ser conhecido. Vale a pena olhar para a receita do FMI para Portugal que a instituição inscreveu na sua última análise anual, divulgada dia 20 de Janeiro de 2010. Acrescentámos alguns comentários.