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Rui Peres Jorge

Sobre Rui Peres Jorge

Rui Peres Jorge é jornalista da secção de Economia do Negócios e editor do “massa monetária”. Começou no Semanário Económico em 2002. É mestre em Economia Monetária e Financeira pelo ISEG e pós-graduado em Contabilidade Pública, Finanças Públicas e Gestão Orçamental pelo IDEFE/ISEG, duas das suas áreas de especialização em jornalismo. Conta com cursos de formação em jornalismo económico na Universidade de Columbia em Nova Iorque (Citi Journalistic Excellence Award, 2009) e em jornalismo no Committee of Concerned Journalists em Washington (Bolsa da FLAD, 2010). Ganhou vários prémios na sua área de especialização. Lecciona a cadeira de Jornalismo Económico na Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Católica. Nasceu em 1977 e vive em Lisboa.

PIB poderá contrair menos de 3% em 2012

15/05/2012
Colocado por: Rui Peres Jorge

O PIB português terá recuado 2,2% em termos homólogos no primeiro trimeste, surpreendendo pela positiva a generalidade dos economistas. Um bom desempenho das exportações, algum reajustamento em alta de stocks, e um um recuo do consumo privado inferior ao esperado são os factores encontrados para explicar o desempenho da economia no primeiro trimestre do ano. Paula Carvalho, do BPI, aconselha cautela na leitura dos dados, uma recomendação que é explicitada também pelos economistas da Universidade Católica. Rui Serra, do Montepio, evidencia que esta é a menor contracção em cadeia dos últimos seis trimestres consecutivos de queda e admite que o PIB este ano possa recuar entre 2% a 2,5%. Bárbara Marques, do Millennium, parte das previsões da Comissão Europeia para os trimestres deste ano, actualiza-as com o novo dado, e aponta para 2,8%. A melhor previsão para a evolução do IB este ano é do Governo que aponta uma contracção de 3%.  

   

Nota do editor: No “Reacção dos Economistas” pode ler, sem edição do Negócios, a análise aos principais indicadores económicos pelos gabinetes de estudos do Montepio, Millennium bcp, BPI e NECEP (Universidade Católica), isto sem prejuízo de outras contribuições menos regulares. Esta é parte da “matéria-prima” com que o Negócios trabalha e que agora fica também ao seu dispor.  

Desta vez a conversa da saída da Grécia é para levar a sério?

14/05/2012
Colocado por: Rui Peres Jorge

A saída da Grécia da Zona Euro volta às primeiras páginas dos jornais. Já aconteceu mais vezes nesta crise, mas na sequência dos resultados eleitorais gregos a pressão está ao máximo e nos últimos dias até vários membros do BCE aceitaram comentar uma possível saída da Grécia da Zona Euro. A Bloomberg dá conta cinco de pelo menos cinco membros do Conselho de Governadores que comentaram um cenário que, até agora, pura e simplesmente excluíam: Christian Noyer (França); Jens Weidmann (Alemanha), Patrick Honohan (Irlanda), Ewald Nowotny (Austria) and Joerg Asmussen (BCE). O tema está a receber atenção em todo o mundo, pelo que o “Estamos a ler” de hoje lhe é inteiramente dedicado. Por isso, além disto estamos também a ler:

 

2. Krugman diz que a Grécia pode sair do euro no próximo mês e admite um “corralito” no país (Conscience of a Liberal);

 

3. Wolfgang Munchau traça quatro cenários para Grécia: 1) manter as actuais políticas o que deverá elevar o desastre político e económico; 2) forçar equilíbrio da balança orçamental primária grega e fazer “default” total a toda a dívida privada e pública (incluindo FMI, BCE e UE); 3) aliviar a austeridade, reverter o programa de ajustamento e fazer default unilateral (Grécia acabaria expulsa), 4) Sair já do Euro de forma voluntária (Financial Times);

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Inflação de 3% em mínimos desde Agosto

11/05/2012
Colocado por: Rui Peres Jorge

A taxa de inflação cai para 3% em Abril.
José Miguel Moreira, do Montepio, analisa os dados do INE relativos à
variação de preços em Portugal. Os transportes e a classe “habitação, água, electricidade, gás e outros combustíveis”
continuam a puxar pelos preços com esta última a registar uma inflação
homóloga de quase 10%. O Montepio mantém uma previsão de inflação de
3,2% para este ano. 

 

Nota
do editor: No “Reacção dos Economistas” pode ler, sem edição do
Negócios, a análise aos principais indicadores económicos pelos
gabinetes de estudos do Montepio, Millennium bcp, BPI e NECEP
(Universidade Católica), isto sem prejuízo de outras contribuições menos
regulares. Esta é parte da “matéria-prima” com que o Negócios trabalha e
que agora fica também ao seu dispor.
 

O BCE deve ser credor de último recurso dos Estados?


Colocado por: Rui Peres Jorge

 

Leitores dão preferência marginal a um BCE que não financie governos: 52% votaram “não”

 

Acabou o Frente a Frente. João Galamba e Adolfo Mesquita Nunes criaram o espaço para uma reflexão cativante sobre o papel do BCE. Leitores responderam com votos e argumentos: mais de 2600 leituras dos argumentos, contraargumentos e comentários e 1293 votos nos oito dias de debate. O massa monetária agradece a todos.  

O pacto de crescimento de Carlos Costa

09/05/2012
Colocado por: Rui Peres Jorge

 

 

Carlos Costa no Parlamento a 13 de Abril Fonte: Mário Proenca Bloomberg

 

Durão Barroso sintetizou bem a última viragem de ventos na política europeia. Há um “novo consenso” que defende que as políticas de austeridade têm de ser combinadas com crescimento. Dias antes Mario Draghi, Presidente do BCE, havia marcado a agenda, detalhando pormenores da seu “pacto de crescimento”, pedindo uma visão para a Zona Euro daqui a dez anos e, como noticiamos no Negócios, pressionando para que resultados significativos em termos de propostas de política apareçam até ao final deste mês. Os três pilares de crescimento defendidos em Frankfurt são: 1) melhorar e efectivar a “governance” europeia; 2) avançar com reformas estruturais no mercado de trabalho, mas também na concorrência; 3) estimular investimento, sem afectar trajectória de consolidação orçamental. 

 

Neste debate, vale a pena também olhar para o que disse recentemente o Banco de Portugal. Em duas intervenções recentes Carlos Costa, governador, desenhou o seu próprio pacto de crescimento.

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