Inflação no mínimo desde Setembro de 2010
A inflação homóloga baixou a barreira dos 2% pela primeira vez em dois anos.Filipe Garcia, da IMF, destaca a queda de preços entre Outubrto e Novembro e o contributo decisivo para esta evolução mensal que tiveram os combustíveis para transportes de pessoal. Miguel Moreira, do Montepio, considera que este é mais um sinal da tendência de descida da inflação que se prolongará por 2013.
Nota do editor: No “Reacção dos Economistas” pode ler, sem edição do Negócios, a análise aos principais indicadores económicos pelos gabinetes de estudos do Montepio, Millennium bcp, BPI, NECEP (Universidade Católica) e IMF, isto sem prejuízo de outras contribuições menos regulares. Esta é parte da “matéria-prima” com que o Negócios trabalha e que agora fica também ao seu dispor.
A maior queda do PIB desde 2009
Exportações e consumo atiraram economia para contracção de 3,5%. José Miguel Moreira do Montepio, a equipa de economistas do NECEP/Católica e Filipe Garcia apontam o mau desempenho das exportações como um dos factores determinantes na queda homóloga de 3.5% do PIB no terceiro trimestre, que é a maior desde segundo trimestre de 2009.
Nota do editor: No “Reacção dos Economistas” pode ler, sem edição do Negócios, a análise aos principais indicadores económicos pelos gabinetes de estudos do Montepio, Millennium bcp, BPI, NECEP (Universidade Católica) e IMF, isto sem prejuízo de outras contribuições menos regulares. Esta é parte da “matéria-prima” com que o Negócios trabalha e que agora fica também ao seu dispor.
Leituras sobre Reforma do Estado
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Pedro Passos Coelho no seu discurso de vitória nas eleições de 2011 Fonte: Mario Proença/Bloomberg
O Negócios tem vindo a publicar ao longo das últimas semanas uma série de trabalhos sobre Funções do Estado. Num deles, a partir da reflexão de vários autores, procurámos enquadrar o debate analisando diferenças entre “dimensão” e “força” do Estado, e olhando para outras experiências de reforma, entre elas o muitas vezes citado caso sueco. Em “Reformar o Estado é muito diferente de poupar” tentámos sintetizar as principais conclusões. Para os que quiserem aprofundar a reflexão sobre o tema ficam aqui os links para os artigos centrais usados no artigo. Vale a pena ler:
Juncker: “Se há alguém nesta sala que é amigo de Portugal e da Irlanda, que fazem parte dos meus países preferidos na Europa, (…) sou eu”
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A ambiguidade é construtiva?
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Mario Draghi, presidente do BCE e Vítor Gaspar, numa reunião do Ecofin no início do ano Fonte: Jock Fistick/Bloomberg
No debate público sobre o papel do BCE na união bancária europeia está a ocorrer uma interessante discussão em torno do risco moral. Será que uma certa ambiguidade sobre a garantia do banco central como credor de último recurso minimiza o apetite dos bancos pelo risco? O debate é importante para Portugal não apenas pelas consequências que poderá ter na eficácia da união bancária. É que esta estratégia de “ambiguidade construtiva” defendida por alguns economistas e políticos parece estar a ser aplicada em duas outras dimensões centrais para Portugal.
Por um lado, o BCE mantém-se pouco claro sobre se compra ou não dívida pública portuguesa, como se vê nas respostas que Jorg Asmussen dá na entrevista que concedeu ao Negócios esta semana. Por outro, os líderes europeus não abrem (mas também não fecham) a porta a condições mais favoráveis para os empréstimos português e irlandês. A ambiguidade europeia poderá defender os interesses do BCE e do Eurogrupo, mas será que é construtiva para os interesses nacionais?