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Elisabete Miranda

Sobre Elisabete Miranda

Elisabete Miranda é redactora principal da secção de Economia do Negócios, onde trabalha desde 2006. Antes disso foi jornalista no Diário Económico. É licenciada em Economia pelo Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG/UTL) e pós-graduada em “Gestão Fiscal das Organizações” pelo IDEFE/ISEG/UTL. Ganhou dois prémios de jornalismo económico, em co-autoria, atribuídos pelo Santander Totta/Universidade Nova de Lisboa. Nasceu em 1975.

IMI: prepare-se para pagar (muito) mais

22/08/2012
Colocado por: Elisabete Miranda

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Muito oportunamente, a DECO, através da revista Direitos e Dinheiro, enviou ao Governo e ao Parlamento uma análise que fundamenta a sua preocupação sobre os efeitos da reavaliação geral dos imóveis urbanos. Lembra a entidade que, embora a medida seja justa e necessária, a forma como foi modelada terá efeitos desproporcionados e iníquos.   

 

Nós por cá já dedicámos numerosos artigos técnicos e de opinião no Negócios, sublinhando não só as regras principais com que os contribuintes se deparam, como as suas consequências financeiras – soubemos recentemente pela Comissão Europeia que o Governo espera, no final do processo, que a receita de IMI dispare 60%, mais 700 milhões de euros por ano, para um total de 1,9 mil milhões de euros.

 

Porque se trata de uma medida com efeitos ao retardador, e de significativo impacto orçamental, não será demais recapitular as questões mais relevantes. Aqui fica uma súmula.

Acumular subsídio de desemprego com salário: as regras

17/08/2012
Colocado por: Elisabete Miranda

Na semana passada entraram em vigor novas regras que permitem acumular o subsídio de desemprego com salário, de modo a estimular os desempregados a manterem-se ligados ao mercado laboral.

 

Os contornos da medida são novos e com um alcance maior do que até aqui (permitem acumular um salário por trabalho a tempo completo, e não apenas parcial), mas o princípio tem mais de uma década.

 

Desde 1999 que as regras de atribuição do subsídio de desemprego prevêem este estímulo, tendo sofrido sucessivas alterações: de Ferro Rodrigues, passando por Bagão Félix, Helena André e Álvaro Santos Pereira, todos os ministros do Trabalho e/ou da Segurança Social aperfeiçoaram o regime.

 

Aqui fica uma sistematização da evolução da legislação e das regras actuais, feita em conjunto com a Catarina Almeida Pereira.

O serviço público visto pelo Provedor de Justiça

09/08/2012
Colocado por: Elisabete Miranda

Créditos: Direitos reservados; Montagem de Rosa Castelo/Negócios

 

 

Apesar de passarem despercebidos, vale a pena lançar os olhos sobre os relatórios anuais do Provedor de Justiça, a entidade que intercede pelos interesses dos cidadãos junto dos diversos organismos público e privado.

 

Embora sofra de um enviesamento de partida, pela negativa – lá se relatam as reclamações dos cidadãos sobre os serviços – constitui uma boa amostra dos principais problemas e vícios da Administração Pública e, ao mesmo tempo, uma boa base para a reflexão sobre a natureza das reformas estruturais que são necessárias no Estado.

 

Aqui fica uma síntese, parcial, de dois casos: Banco de Portugal e Segurança Social

Quando se reformam as auditoras?

10/07/2012
Colocado por: Elisabete Miranda

Apesar de partilharem grandes responsabilidades nos escândalos financeiros que se têm sucedido, as grandes auditorias têm passado pelos pingos da chuva. Richard Murphy, jurista e activista britânico, defende que, tal como os bancos, as auditoras precisam também de uma profunda e urgente reforma ao nível da sua regulação.

 

Recordando o exemplo da manipulação da Libor por parte do Barclays, que terá passado despercebida à PWC, Richard Murphy sustenta que ou as auditoras aceitam a segregação de funções, coisa a que têm vindo a resistir, multiplicando os serviços que prestam às empresas auditadas, ou simplesmente devem perder por completo a função de auditoria a favor do Estado. (Taxresearch)

 

 Além disso, também estamos a ler:

 

2. “Tax evasion across industries”: A evasão fiscal dos trabalhadores independentes na Grécia foi responsável por 48% do défice em 2008 e 31% em 2009, concluem três investigadores a partir da comparação entre o rendimento declarado ao Fisco e o declarado aos bancos, para efeitos de pedidos de crédito.

 

3. “Onde o dinheiro mora“: A idoneidade fiscal de Mitt Romney, candidato republicano à presidência dos EUA nas próximas eleições de Novembro, continua a dar que falar. A Vanity Fair segue-lhe o rasto do dinheiro e das pistas que o tentam dissimular.  

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Falsa partida no subsídio de desemprego para recibos verdes

02/07/2012
Colocado por: Elisabete Miranda

A Segurança Social noticia hoje, na sua página electrónica, que desde dia 1 de Julho os trabalhadores independentes que sejam considerados economicamente dependentes passaram a ter direito à protecção social no desemprego. Trata-se de uma afirmação ambígua que, não sendo formalmente mentira, também não corresponde à verdade.