“Os funcionários públicos não vão ter uma retribuição inferior àquela que têm hoje”
Luís Montenegro, líder parlamentar do PSD, garantiu esta quarta-feira, 26 de Março, que os funcionários públicos não terão, em qualquer caso, uma diminuição da retribuição que recebem.
“O nosso princípio e a nossa estratégia é esta: os funcionários públicos não vão ter uma retribuição inferior àquela que têm hoje, se houver necessidade de haver substituição de medidas, ela não vai implicar um agravamento em termos de redução salarial face àquilo que está hoje em vigor”, reforçou o líder Parlamentar do PSD, citado pela agência Lusa.
O que há em comum entre a promoção da natalidade e o despedimento de grávidas?
Três semanas depois de ter eleito a natalidade como prioritária nas políticas a aplicar, Passos Coelho assumiu que quer discutir com os parceiros sociais a redução das indemnizações por despedimentos ilícitos. No primeiro caso falava o presidente do PSD. No segundo caso falou o primeiro-ministro.
Entre as duas intenções há potenciais conflitos: o despedimento injustificado de grávidas é ilegal e, por enquanto, custa bem mais caro às empresas.
Mulheres têm menos acesso às melhores empresas
Fonte: Reuters
Têm mais qualificações e menos experiência, mas se descontarmos estes factores as mulheres ganham menos 20,5% do que os homens. É deste diagnóstico que partem Ana Rute Cardoso, Paulo Guimarães e Pedro Portugal, num estudo que analisa informação relativa a 576 mil empresas e 4,1 milhões de trabalhadores, registada nos quadros de pessoal entre 1996 e 2008, onde tentam descobrir onde estão os “tectos de vidro” que explicam esta diferença.
Governo explica ao País a reforma que não vai fazer
Pedro Passos Coelho no parlamento Fonte: Jornal de Negócios
No discurso que fez ao país para explicar as consequências
da ajuda externa, a 3 de Maio de 2011, José Sócrates começou por
anunciar o que não constava do acordo com os credores:
Não se
mexe no 13º mês, nem no 14º mês, nem se substitui estes subsídios por
títulos de poupança, não se mexe no 13º mês, nem no 14º mês dos
reformados, não se prevê cortes no salário mínimo, não há cortes nas
pensões acima dos 600 euros, mas apenas na acima dos 1500 euros, está
expressamente admitido o aumento das pensões mínimas, não tem previstos
cortes na função pública, não terá de haver revisão constitucional, não
existirão despedimentos na função pública, nem aumento na idade de
reforma, a CGD não será privatizada, mantém-se a orientação
tendencialmente gratuita do serviço nacional de saúde, a escola pública
mantém-se, não há privatização da segurança social, nem plafonamento das
contribuições, nem alteração da idade de reforma.
Nos últimos dias, o discurso do Governo de Passos Coelho tem sido idêntico.
Já decidiu se quer duodécimos? Hoje é o último dia. Os argumentos a favor e contra
Os trabalhadores do sector privado têm até segunda-feira para decidir se pretendem receber metade dos subsídios de férias e de Natal em duodécimos, ao longo deste ano. As empresas não são obrigadas a perguntar. E se os trabalhadores nada disserem o pagamento em duodécimos torna-se obrigatório. Por isso, se ainda não o fez, é melhor começar a pensar sobre o que vai decidir. Aqui ficam alguns argumentos a favor e contra.