Nota do editor: Pedro Lains, professor no ICS e bloguer, entre outros, em Pedro Lains, aceitou o convite do massa monetária e, até ao final de Abril, publicará os seus posts também nesta casa.
O Banco de Portugal previu uma contracção do PIB para 2011 de 1,4%. É isso, não é? Espero que agora finalmente as pessoas na rua percebam – e que os comentadores conhecedores digam – que a alternativa não era entre défice, dívida e juros altos e não défice, não dívida e juros simpáticos; mas sim entre défice, dívida, juros altos e recessão fraca e não défice, não dívida, juros simpáticos e recessão forte.
Convém talvez acrescentar que eleições, mudança de partidos, novas lideranças, por muito bem-vindas que sejam, não costumam alterar as condições estruturais das economias. É que as economias reagem a outro tipo de coisas, mais… económicas.
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