TSU: uma questão de fé
O FMI divulgou ontem, no seu relatório semestral sobre situações orçamentais no mundo, o conjunto de simulações das principais instituições internacionais sobre a desvalorização fiscal em Portugal – uma das medidas do programa de ajustamento que o Fundo mais tem defendido. Os resultados e as conclusões inscritas no “Fiscal Monitor” não podem deixar de surpreender, especialmente face ao empenho que Washington tem demonstrado na defesa da redução da TSU e do aumento do IVA.
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E não é que os reembolsos de IRS aumentaram mesmo?
Para quem há um ano reagiu com uma espécie de cepticismo militante à notícia do Negócios que sustentava que, pela forma como as tabelas de retenção na fonte tinham sido construídas, os reembolsos de IRS deveriam aumentar este ano, a resposta surge agora, através do Dinheiro Vivo.
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Quanto é que poupamos?
Há dias assim. Hoje, Público, Diário Económico e Negócios chamam à capa o impacto que a redução de juros do empréstimo a Portugal vai ter nas contas públicas. Apesar de os critérios editoriais serem aparentemente convergentes, os números são divergentes: 800 milhões segundo o Negócios e 8.000 milhões segundo o Público. O Económico adopta a solução de compromisso: “apenas” 2.000 milhões. Quem tem razão?
Quem vai pagar as insolvências de quem já está insolvente?
Já não têm bens que possam ser penhorados e por isso o seu nome foi inscrito numa lista público, a que qualquer um pode aceder pela Internet. Agora, o Governo quer também que, a partir do momento em que entrem para a lista, fiquem sujeitos a um processo de insolvência. Os juízes dizem que sim, que até concordam, mas lançam o alerta: e quem é que paga a despesa? Não serão os próprios, certamente, já que é o próprio Estado a reconhecer que estão falidos.
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Afinal em que ficamos?
O aumento das taxas moderadoras é um dos anúncios mais aguardados neste mês de Setembro. As medidas relacionadas com o acesso à Saúde causam sempre muita apreensão e, neste momento, os portugueses querem saber quanto vão pagar a mais pelas consultas e se este pagamento será diferenciado consoante o seu rendimento.